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terça-feira, 31 de agosto de 2010

China e Rússia criam zona transfronteiriça de proteção aos tigres

China e Rússia decidiram colocar em funcionamento uma zona transfronteiriça de proteção aos tigres da Sibéria, uma espécie em perigo de extinção, anunciou nesta segunda-feira o jornal China Daily.
Esta zona deverá estender-se na província de Jilin, nordeste da China, à região russa de Primoria, onde as autoridades de cada país lançarão operações contra a caça ilegal, explicou o jornal.
China e Rússia harmonizarão os sistemas de vigilância de seus felinos, realizarão estudos ecológicos e melhorarão a comunicação de informações.
O desmatamento acelerado, a degradação do meio ambiente e o contrabando explicam a rápida diminuição do número desses felinos.
A China proibiu em 1993 o comércio de ossos e outros produtos procedentes dos tigres e utilizados na farmacopeia, mas a caça e o contrabando continuam sendo muito ativos.

Fonte: Yahoo!



Plantas crescem menos com aquecimento global

O aquecimento global não tem feito as plantas crescerem mais, como se estimava, mas sim menos. Segundo um estudo publicado na revista Science, a produtividade dos vegetais tem decaído em todo o mundo.
Até então, achava-se que as temperaturas constantemente mais elevadas estariam estimulando o crescimento das plantas, mas a nova pesquisa, feita com dados de satélites da Nasa, a agência espacial norte-americana, aponta o contrário.
O motivo são as secas regionais, indica o estudo feito por Maosheng Zhao e Steven Running, da Universidade de Montana, segundo o qual a tendência na produtividade já dura uma década.
A produtividade é uma medida da taxa do processo de fotossíntese que as plantas verdes usam para converter energia solar, dióxido de carbono e água em açúcar, oxigênio e no próprio tecido vegetal.
O declínio observado na última década foi de 1%. Parece pouco, mas, de acordo com os autores da pesquisa, é um sinal alarmante devido ao impacto potencial na produção de alimentos e de biocombustíveis e no ciclo global do carbono.
“Os resultados do estudo são, além de surpreendentes, significativos no nível político, uma vez que interpretações anteriores indicaram que o aquecimento global estaria ajudando no crescimento das plantas mundialmente”, disse Running.
Em 2003, outro artigo publicado na Science, de Ramakrishna Nemani, do Centro de Pesquisa Ames, da Nasa, e colegas, havia apontado um aumento de 6% na produtividade global de plantas terrestres entre 1982 e 1999.
O aumento foi justificado por condições favoráveis na temperatura, radiação solar e disponibilidade de água, influenciados pelo aquecimento global, que seriam favoráveis ao crescimento vegetal.
Zhao e Running decidiram fazer novo estudo, a partir de dados da última década reunidos pelo satélite Terra, lançado em 1999. Os cientistas esperavam pela continuidade da tendência anterior, mas verificaram que o impacto negativo das secas regionais superou a influência positiva de uma estação de crescimento mais longa, o que levou ao declínio na produtividade.
Segundo o estudo, embora as temperaturas mais elevadas continuem a aumentar a produtividade em algumas áreas e latitudes mais altas, nas florestas tropicais, responsáveis por grande parte da matéria vegetal terrestre, a elevação nas temperaturas tem diminuído a produtividade, devido ao estresse hídrico e à respiração vegetal, que retorna carbono à atmosfera.
O artigo Drought-Induced Reduction in Global Terrestrial Net Primary Production from 2000 Through 2009 (doi:10.1126/science.1192666), de Maosheng Zhao e Steven Running, pode ser lido por assinantes da Science em www.sciencemag.org.

Fonte: Agência Fapesp

Cientistas comprovam que maracujá traz muitos benefícios para a saúde

Sabor azedinho e a fama de calmante natural, fazem dele um dos preferidos nas casas de sucos. Só que nem todos sentem os benefícios do maracujá.
Agora, ao tomar um copo de suco de maracujá, além de sentir o sabor, já se pode ter certeza de estar ingerindo propriedades medicinais importantes para saúde. Pesquisadores da Unicamp comprovaram que o maracujá realmente acalma e descobriram vários outros benefícios.
Em laboratório, cientistas estudaram quatro tipos do fruto, incluindo o azedo, o mais comum. A casca que sempre vai parar no lixo também foi avaliada. “Parte dela se aproveita para a produção de uma farinha que é recomendada para pessoas que têm nível elevado de glicose para reduzir, pelo menos, de 15% a 20% este teor”, garante Glaucia Pastori, pesquisadora da UNICAMP.
Na polpa há vitaminas do complexo B, C, vitamina A, sais minerais além de um potente vermífugo identificado nas sementes. “Essas propriedades passam para o suco. Quando a pessoa ingere o suco, está consumindo”, explica.
A combinação de todos os nutrientes dão ao maracujá o poder antioxidante, o que melhora o funcionamento do organismo.
Apesar de não ter contra indicações os especialistas lembram que exageros devem ser evitados. O poder sedativo do maracujá é real e pode baixar a pressão.

Fonte: G1

Conama aprova texto-base sobre metodologia para recuperação de APP

O plenário do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) aprovou nesta quarta-feira (25) texto-base de resolução sobre metodologia de recuperação de Áreas de Preservação Permanente – APP, durante a 99ª Reunião Ordinária, em Brasília. Até o início da noite, ainda estavam sendo discutidas emendas ao texto-base e o debate deve ser retomado no segundo dia de reunião.
O texto-base já havia sido aprovado pelas Câmaras Técnicas de Gestão Territorial e Biomas e de Assuntos Jurídicos do Conama e aguardava o pedido de vistas de duas entidades da sociedade civil organizada. No texto aprovado é definida a metodologia para recuperação das APPs, consideradas de interesse social pelo Código Florestal. “A resolução, caso aprovada, será um instrumento na mão do produtor rural para que ele possa fazer a recuperação das áreas de preservação permanente sem burocracia”, explicou o diretor do Departamento de Florestas do Ministério do Meio Ambiente, João de Deus Medeiros. A idéia é que aconteçam, voluntariamente, ações de restauração e recuperação de APP.
De acordo com o texto-base aprovado, a recuperação de APP poderá ser feita por três métodos: condução da regeneração natural de espécies nativas; plantio de espécies nativas; e plantio de espécies nativas conjugado com a condução da regeneração natural de espécies nativas. Em seguida, cada uma das possibilidades é detalhada.
Resolução 303/2002 – Ainda em relação à APP, foram aprovadas pelo plenário do Conama as alterações na Resolução 303/2002, que trata dos parâmetros, definições e limites relativos às APPs. As alterações têm por objetivo aprimorar a norma, retirando dela o que seriam simples repetições do Código Florestal e reformulando definições que provocaram insegurança e distorções na aplicação da norma.
De acordo com João de Deus Medeiros, Diretor do Departamento de Florestas do MMA, são três os pontos essenciais alterados na Resolução. O primeiro diz respeito à APP de margem de rio, com a alteração do conceito de “nível mais alto”; o segundo à metodologia para medição das áreas de topo de morros; e o terceiro que retira do texto a parte que define como APP, nas restingas, uma faixa de 300 metros a partir da linha de preamar máxima.
Pela manhã, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, abriu os trabalhos do Conama e lamentou o grande número de queimadas no País, ressaltando que 7 mil bombeiros estão trabalhando no combate aos incêndios, além de homens do Exército e brigadistas. Durante o encontro, a ministra também falou sobre a iniciativa do MMA em apresentar proposta alternativa à legislação que tramita no Congresso Nacional sobre o Código Florestal e que convidará os conselheiros do Conama a participar da discussão. Por fim, enfatizou que, em relação à regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, setores da sociedade serão consultados para a formulação do texto que vai detalhar a legislação a ser encaminhada ao Governo Federal.

Fonte: MMA

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Especialistas atribuem aumento do número de queimadas a “confluência de fatores”

Do início do ano até sexta-feira (27), o total de queimadas no Brasil atingiu 41.636 focos, um aumento de 134% em relação ao mesmo período do ano passado, quando houve 17.788 incêndios. Os dados são do satélite de referência do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
Segundo especialistas, o salto pode ser atribuído a ações criminosas e especulativas, clima seco prolongado e avanço da fronteira agrícola.
“É uma confluência de fatores. O tempo está mais seco que em outros anos e a gente não tem no Brasil um sistema nacional de prevenção e combate a incêndio”, disse o consultor de florestas e clima Tasso Rezende de Azevedo.
Foi a primeira vez que o índice registrou crescimento desde 2007, quando as queimadas atingiram o pico de 59.915 focos no período.
Os Estados mais afetados estão em área de cerrado, como Mato Grosso, Tocantins, sul do Pará, Rondônia, Piauí, Goiás e Minas Gerais, enquanto Acre, Rio Grande do Sul e Amazonas figuram entre os que mais diminuíram seus focos.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que 7.000 bombeiros trabalham no combate às queimadas, além de homens do Exército e brigadistas.
Para ela, “o fogo se deve a práticas ilegais costumeiras no cerrado”, que abrange 12 Estados brasileiros. A chefe da pasta solicitou perícias para apurar causas e aplicar punições. Segundo o ministério, R$ 90 milhões estão destinados às operações de combate ao fogo.
O Ibama já aplicou mais de R$ 14 milhões em multas nesta semana por queimadas ilegais. Em Rondônia, uma pessoa foi presa em flagrante ao colocar fogo numa pastagem. No Pará, o órgão multou sete proprietários rurais.
Clima - O consultor Azevedo alertou para o agravamento das mudanças climáticas no país. “Os cenários previstos apontam que esses períodos secos mais prolongados e mais intensos vão se agravar”, afirmou.
Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a umidade relativa do ar está abaixo dos 20% em grande parte de Mato Grosso, Tocantins, interior do Nordeste, Minas Gerais, Rio de Janeiro, interior de São Paulo e norte de Mato Grosso do Sul.
Na capital paulista, a umidade atingiu 12% na tarde de ontem, mínima recorde para o ano e dentro da faixa registrada no deserto do Saara – de 10 a 15%. Desde 1961, quando começou a medição, o menor número foi atingido em 14 de agosto de 2009, com 10%.
“A baixa umidade está associada ao período longo sem chuva: é a seca prolongada”, disse o meteorologista do Inmet, Luiz Cavalcanti. Não há chuvas significativas em São Paulo há 41 dias, segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências). O meteorologista afirma que, sem chuva, a vegetação seca e fica suscetível às queimadas.
A situação piora quando as queimadas atingem as regiões que já estão com baixos índices de umidade. Com o aumento das temperaturas pelo fogo, diz Cavalcanti, “a pouca quantidade de vapor que tem naquela parcela da atmosfera vai se expandir mais ainda”.
O diretor de políticas públicas da organização SOS Mata Atlântica, Mário Mantovani, foi mais a fundo. Ele acredita que o aumento das queimadas pode estar ligado à especulação em razão do novo Código Florestal, aprovado em julho pela Comissão Especial na Câmara dos Deputados.
Entre as mudanças mais polêmicas do projeto está a proibição de abertura de novas áreas para a agropecuária por cinco anos.
“Essa especulação que está havendo no Brasil é responsável, num ano de evento climático, por uma degradação que a gente nunca viu, promovida pelo pior tipo de forma de manejar área, que é o fogo”, disse Mantovani. “O que está acontecendo é um crime contra a sociedade”, afirmou.

Fonte: Folha.com

Chip ajuda em rastreamento eletrônico de madeira no Mato Grosso

Estado de Mato Grosso começou a testar neste fim de semana a instalação de chips eletrônicos para monitorar a exploração de árvores em áreas de manejo florestal.
O sistema, segundo o governo do Estado, permitirá rastrear a madeira que é extraída, dificultando fraudes relacionadas com a extração ilegal em áreas indígenas e de preservação.
O programa piloto do manejo florestal eletrônico começou a ser implantado há seis meses em uma fazenda de Nova Mutum (a 245 km de Cuiabá). Mais de 4.000 árvores receberam chips contendo dados como espécie, diâmetro, altura e localização.
O objetivo, diz a Sema (Secretaria Estadual de Meio Ambiente), é conseguir acompanhar eletronicamente a extração legalizada e o transporte da tora até a indústria madeireira.
“Vamos testar tudo: segurança do sistema, viabilidade econômica e condições operacionais de implantação”, disse Julio Bachega, secretário-adjunto de Mudanças Climáticas da Sema. O modelo prevê que os chips sejam bancados pelo interessado no manejo, ao custo de R$ 2 cada um. Em grandes quantidades, diz a Sema, o valor cai para até R$ 0,25.
“Os chips serão fornecidos pela Sema e só poderão ser cadastrados no sistema se estiverem dentro da área previamente autorizada para manejo”, diz Bachega.
Antes de cada derrubada, o produtor precisará informar ao sistema o destino da madeira. “O chip original fica no toco da árvore cortada, e uma cópia segue no tronco até o destino autorizado e georreferenciado.”
As informações irão compor um banco de dados estadual da exploração florestal legalizada no Estado, o que irá favorecer a fiscalização tanto do manejo em campo quanto do transporte.
“Quando for auditar a área de manejo, a fiscalização poderá saber a posição exata de cada árvore autorizada para corte. Na estradas, por meio de antenas leitoras dos chips, será possível implantar barreiras digitais.”
Credibilidade - Embora possa representar um aumento nos custos de produção, a implantação do sistema é vista com otimismo por representantes da indústria madeireira do Estado.
O Cipem (Centro das Indústrias Produtores e Exportadoras de Madeira), que reúne oito sindicatos e participa da implantação do programa piloto, diz que o chip trará “credibilidade” ao setor.
“A origem legal da matéria-prima é um diferencial”, diz o presidente do Cipem, João Carlos Baldasso.
No primeiro semestre de 2010, segundo o Cipem, o setor florestal de Mato Grosso exportou quase US$ 60 milhões – um aumento de 16% em relação ao mesmo período do ano passado.
“Se pudermos mostrar que temos o controle da origem da madeira, teremos nas mãos uma ferramenta para ampliar o nosso papel no mercado”, afirma Baldasso.

Fonte: Rodrigo Vargas/ Folha.com

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

PF apreende dez carretas de madeira ilegal que pode ser de reserva indígena de MT

A Polícia Federal apreendeu ontem (20), em Aripuanã (MT), dez carretas carregadas de madeira ilegal. A suspeita dos agentes é que parte do carregamento havia sido retirado da reserva indígena dos índios cintas-largas.
A ação faz parte da operação Arco de Fogo, que visa coibir o desmatamento ilegal nos Estados da Amazônia. Aripuanã (883 km de Cuiabá) fica no noroeste de Mato Grosso.
Os motoristas dos caminhões foram detidos para prestar depoimentos e devem responder pelos crimes de exploração de madeira ilegal, formação de quadrilha e devastação da floresta.
Dois motoqueiros que acompanhavam os caminhões também foram detidos sob suspeita de dar suporte durante o deslocamento dos caminhões com as madeiras.
A operação da PF começou há cerca de dois anos e envolve a ação de agentes da Polícia Federal, FNS (Força Nacional de Segurança) e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
Em 2008, uma ação da Arco de Fogo fechou madeireiras no município de Tailândia (278 de Belém).
Já no ano passado, a Arco de Fogo também fechou serrarias e fornos ilegais de carvão no município de Buriticupu (417 km de São Luís).

Fonte: Folha.com

Brigitte Bardot apela à Dinamarca contra ‘massacre’ de golfinhos

Ex-símbolo sexual do cinema francês e ativista dos direitos dos animais, Brigitte Bardot, e o grupo de defesa da vida marinha Sea Shepherd apelaram, esta quinta-feira (19), à soberania da Dinamarca para suspender o massacre anual de golfinhos nas Ilhas Faroe, território autônomo dinamarquês no Atlântico Norte.
Segundo os ambientalistas, centenas de baleias-piloto, que apesar do nome são da família dos golfinhos, são perseguidas até a praia, onde são mortas a golpes de faca até a morte em um sangrento ritual de verão.
“Este espetáculo macabro é uma vergonha para a Dinamarca e as Ilhas Faroe”, disseram em carta destinada à rainha Margrethe II.
“Não é uma caçada, mas um abate em massa”, de acordo com uma versão em francês do texto, que condenou uma “tradição antiquada que não tem aceitação justificável no mundo de hoje”.
Christophe Marie, da Fundação Brigitte Bardot, que defende os direitos dos animais, disse que os ativistas têm monitorado há três semanas a matança de golfinhos – um evento que remonta há milhares de anos – a bordo de um navio.
“A matança de golfinhos foi originalmente concebida para dar alimento às pessoas”, explicou Marie à AFP, por telefone.
“Mas este não é mais o caso. Ontem, nós encontramos um cemitério de baleias-piloto nas águas de um fiorde. Eram todas carcaças e foram, simplesmente, descartadas”, acrescentou.
A Fundação Bardot e a Sea Shepherd acusaram a Dinamarca.
Mesmo que o país escandinavo sustente que o arquipélago das Faroe, situado entre a Escócia e a Islândia, é um território autônomo, sua Marinha ainda controla a zona de pesca das ilhas e protege os barcos que conduzem os golfinhos para a costa, afirmaram.
Em Torshavn, a principal cidade das Faroe, Kate Sanderson, oficial do Ministério das Relações Exteriores, especializada em cetáceos e educada na Austrália, disse que a descrição na carta era “infundada” e não continha “nada novo”.
“É uma caçada, como qualquer outra caçada; é selvagem e pode parecer desumana. Mas as pessoas que protestam contra o fato de que estes mamíferos estão sendo mortos com facas nunca estiveram em um abatedouro”, alfinetou Sanderson.

Fonte: JB Online

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Operação de Ibama e Polícia Federal prende grupo envolvido com tráfico de castanheira

Uma operação conjunta entre Polícia Federal e Ibama resultou na prisão de três pessoas acusadas de envolvimento com a exploração e comércio ilegais de madeira.
Segundo os órgãos, o grupo trabalha com a extração de castanheiras na região de Marabá (PA), de onde eram transportadas clandestinamente para o Rio Grande do Sul. Uma pessoa, que também teve o mandado de prisão emitido, ainda está foragida.
Os nomes das empresas e dos envolvidos está sendo mantido sob sigilo pelo Ibama e pela PF.
Desde abril, foram apreendidos duas carretas com um total de 100 m3 de castanheira. O material era extraído por uma madeireira da região de Marabá (PA) e usado em uma fábrica de carrocerias de caminhão em Três Cachoeiras, região litorânea do Rio Grande do Sul.
De acordo com a Polícia Federal, o grupo fazia o transporte da castanheira utilizando documentação falsa, declarando outro tipo de madeira. Os responsáveis devem ser multados em R$ 30 mil.
Segundo o Ibama, a operação desta quarta-feira, chamada de Acuti, é o desdobramento de outras 35 autuações que o órgão tem feito desde 2007 – Operação Jaguar.
Regis Fontana, responsável pela fiscalização no Rio Grande do Sul, diz que todas elas envolvem um mesmo grupo familiar que usa empresas de fachada no comércio clandestino da castanheira.
Até janeiro deste ano, o grupo já foi multado em R$ 931 mil. No entanto, essa é a primeira vez que foram realizadas prisões, já que anteriormente as operações não tinham participação da polícia.
Ainda de acordo com o Ibama, o grupo trabalha com cerca de 80 carretas e, além do Rio Grande do Sul, já teve apreensões em Petrolina (PB) e São José do Rio Preto (SP). A Polícia Federal investiga se a madeira também estaria sendo usada na fabricação de barcos.
Acuti, nome da operação de quarta-feira, é a forma como a cotia, animal que espalha sementes da castanheira na floresta, é chamada na língua guarani.

Fonte: Filipe Motta/ Folha.com




Animais enviados pelos Correios são apreendidos no Ceará

Fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Ceará realizou 12 apreensões de animais que seriam enviados pelos Correios entre maio e agosto deste ano. Segundo o Ibama, o número de apreensões no Ceará aumentou com a utilização de aparelhos de raios X pelos Correios.
Os bichos que foram apreendidos seriam enviados ilegalmente pelos Correios para os estados de Pernambuco, Paraíba, Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro.
Segundo o Ibama, é necessário ter autorização do órgão e do governo para enviar espécies pelos Correios.

Fonte: G1

Fazendeiro cria minivacas nos EUA que produziriam menos gás metano

Um fazendeiro nos Estados Unidos está criando vacas em miniatura que teriam menos impacto sobre o meio ambiente.
O gado de pecuária é responsável por grande parte das emissões de metano no mundo, um dos gases que mais contribui para o aquecimento global.
Hoje há 26 raças de “minivacas” no mundo. Na maior delas, as vacas têm pouco mais de um metro de altura. Algumas vacas chegam a medir menos de 80 centímetros.
“Quando comecei a experimentar a criação deste gado em miniatura, todo mundo pensou que eu estava louco”, disse à BBC o professor e fazendeiro Richard Gradwohl, que desenvolveu 18 das 26 raças em seu centro de pesquisa.
Impacto ambiental – Seu objetivo inicial era criar os animais para abastecer sete mercados diferentes, mas logo que começou a trabalhar com o gado ele percebeu que poderia haver uma redução do impacto ambiental da sua atividade.
“Depois de investigar durante muitos anos, descobrimos que elas produzem muito menos metano”, diz Gradwohl. Segundo o professor, dez vacas em miniatura geram o mesmo metano de uma vaca de tamanho normal.
“Além disso, em um terreno de cinco hectares, onde cabem duas vacas, entram dez minivacas”, afirma.
O rendimento de cada hectare por quilo de carne também é maior. Isso acontece devido à relação entre o peso do animal vivo e a quantidade de carne comestível.
“Quando uma vaca de 450 quilos vai ao matadouro, ela perde cerca de 40% em ossos, cabeça e órgãos internos. O gado perde então uns 270 quilos. Quando se converte isso em carne comestível, se perde outros 20%. E finalmente ela acaba com 21 quilos”, explica Gradwohl.
“Em um animal pequeno, se perde muito menos. A vaca pesa 270 quilos. Quando vai ao matadouro, em vez de perder 40% do peso, ela perde apenas 30%, e quando se converte isso em carne comestível, em vez de 20%, se perde 15%. Então um animal pequeno pode produzir até 160 quilos de carne comestível.”
Ao aumentar o rendimento por hectare, os ranchos precisam de menos terreno para produzir a mesma quantidade de carne.
Nos Estados Unidos, onde o consumo de carne bovina por peso é de 43 quilos – há apenas 20 mil minivacas.

Fonte: G1

Alterações climáticas batem recorde no mundo inteiro

A previsão dos meteorologistas é de que as situações extremas – tempestades, enchentes, frio, calor – devem ficar cada vez mais extremas.
Como está o clima na sua cidade? Está frio ou fazendo um calorão? Esta é uma temporada de extremos no clima: seca no Centro-Oeste, neve no Sul do Brasil e um calor fora do comum na Europa. O que está acontecendo?
Quando não é calor demais, é neve demais. O clima no mundo bate recordes. Um relatório do Centro de Dados Climáticos dos Estados Unidos revela que os primeiros sete meses de 2010 foram os mais quentes desde que os institutos de meteorologia começaram a monitorar a temperatura no mundo, há mais de um século. A temperatura média ficou 0,68ºC acima da média do século 20.
O recorde leva em consideração a temperatura da superfície da Terra com a da água na superfície dos oceanos.
“Nós medimos as temperaturas nos oceanos e na terra e combinamos os resultados para chegar a uma temperatura média global”, explica o físico Andrew Lacis, do Instituto Goddard, da Nasa, que estuda o clima mundial.
Estudos meteorológicos feitos nos Estados Unidos revelam que todas as estações estão mais quentes. O inverno foi rigoroso, mas durou menos. Em Nova York, o mês de julho foi o mais quente dos últimos dez anos. E a temperatura provoca consequências severas no clima. É que o sistema climático está todo conectado.
As enchentes já mataram 1,5 mil pessoas no Paquistão nas últimas semanas. Milhões de desabrigados buscam ajuda em desespero. As Nações Unidas fizeram um apelo para tentar arrecadar quase US$ 500 milhões e ajudar a reconstruir o país.
No Sul do Brasil, a frente fria voltou a atacar. Flocos brancos de gelo caíram nas duas últimas semanas e um fenômeno raro: foi tanta neve que ela ficou acumulada em alguns municípios. A temperatura mínima chegou a -3,6ºC em Cambará do Sul, no Rio Grande do Sul.
Desde o início do ano, em vários continentes, o planeta Terra vem surpreendendo com as mudanças no clima.
O verão brasileiro no Sudeste teve temperaturas máximas acima da média histórica. Do outro lado do mundo, em Pequim e Seul, houve a maior nevasca dos últimos 60 anos.
Na Rússia, os meteorologistas alertam que Moscou pode ser coberta de fumaça novamente nos próximos dias. A cidade sofreu em função dos incêndios em florestas e plantações na região. A seca na Rússia é a mais grave dos últimos 130 anos.
E por que o clima está tão maluco?
"Com o aumento da temperatura, mais energia é liberada no sistema meteorológico", explica Andrew Lacis.
Essa energia a mais provoca os chamados eventos climáticos extremos, como a festejada neve brasileira.
“Em alguns períodos, nós vamos observar períodos de temperaturas muito baixas, porque essa também é uma das características de um mundo mais aquecido, onde a diferença de temperatura entre os pólos e as regiões mais quentes tende a aumentar e isso faz com que alguns episódios de frio sejam intensos. A diferença é que esses episódios de frio são um pouco mais curtos”, esclarece o climatologista Gilvan Sampaio, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
E o que vai acontecer no futuro? A previsão dos meteorologistas é de que as situações extremas – tempestades, enchentes, frio, calor – devem ficar cada vez mais extremas.

Fonte: Ambiente Brasil

Greenpeace faz protesto na praia de Copacabana, no Rio

Ativistas do grupo Greenpeace fizeram um protesto na manhã deste domingo (15), na praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio.
Eles cobriram os corpos com uma pasta negra que simula petróleo e percorreram a orla. O gesto representa o perigo real de acidentes envolvendo plataformas de petróleo em águas profundas.
O óleo usado na manifestação foi feito à base de óleo de amêndoa, corante à base de água e amido de milho.
Segundo o coordenador de voluntariado da ONG, Pedro Torres, o objetivo é mostrar que o vazamento de óleo que ocorreu em uma plataforma no Golfo do México pode acontecer em qualquer praia da costa brasileira.
“É fundamental que o Brasil invista em energia renovável. Então que se invista em energia eólica, em energia solar, pequenas centrais hidrelétricas. Todo dinheiro que está sendo investido no pré-sal, poderia estar sendo investido em ciência e tecnologia, e na exploração de novos parques eólicos, parques solares pelo Brasil afora”, disse ele.
A manifestação também aconteceu em Salvador (BA) e Recife (PE).

Fonte: G1

Polícia apreende 87 pássaros em feira em Caxias/RJ

Policiais do Batalhão de Polícia Florestal e de Meio Ambiente (BPFMA) apreenderam 87 pássaros silvestres em uma feira livre em Caxias, na Baixada Fluminense, na manhã deste domingo (15). As informações são do próprio batalhão.
Segundo a polícia, os animais apresentavam sinais de maus-tratos e estavam em gaiolas muito pequenas.
Quatro pessoas foram detidas e levadas para a Polícia Federal, em Nova Iguaçu, também na Baixada.

Fonte: G1

Filhote de urso é salvo após duas semanas com cabeça entalada em pote na Flórida

Um filhote de urso foi salvo na Flórida (EUA) por um grupo de veterinários após passar mais de duas semanas com a cabeça presa em um pote de geleia.
O filhote, que recebeu o apelido de “Jarhead” (cabeça de pote, em inglês) teria ficado preso ao procurar comida em uma pilha de lixo na cidade de Weirsdale.
Segundo os veterinários da Comissão de Conservação da Pesca e da Vida Selvagem da Flórida (FWC, na sigla em inglês), o urso morreria em poucos dias se não fosse libertado do pote, por não conseguir comer ou beber água.
Para conseguir retirar o pote de sua cabeça, os veterinários precisaram primeiro sedar a mãe do filhote.
Moradores da região começaram a ligar para a FWC há duas semanas para relatar terem visto o urso com o pote preso à cabeça.
O filhote, com a mãe e dois irmãos, eram vistos regularmente procurando comida em depósitos de lixo de Weirsdale.
Armadilhas – Os veterinários haviam tentado capturar o urso com armadilhas, mas não tiveram sucesso.
Após oito dias de aparições na cidade e dois dias sem serem vistos, os especialistas começaram a temer pela vida do filhote.
Mas na sexta-feira, quando os ursos retornaram, a equipe da FWC foi chamada ao local.
Eles atiraram uma seta com tranquilizante na mãe ursa, antes de agarrar o filhote rapidamente, apenas pelo tempo necessário para retirar o pote de sua cabeça.
Os veterinários mantiveram depois a família de ursos sob vigilância por um dia antes de devolvê-los ao seu habitat natural.
“Ainda que pareça que esta história tem um final feliz, na realidade ilustra uma das piores coisas que podem acontecer quando animais selvagens se alimentam de lixo deixado pelos humanos”, afirma um comunicado na página da FWC na internet.

Fonte: Folha.com