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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

YeZ: carro chinês absorve CO2 do ar

O mais novo protótipo de veículo ecológico da China, o YeZ, é totalmente movido a energias limpas: além de produzir energia solar e eólica, o carro absorve CO2 para gerar eletricidade e o devolve para o ar em forma de oxigênio
Uma montadora chinesa levou ao pé da letra o conceito de carro ecológico e criou este carro-folha. O veículo foi projetado para funcionar como uma planta, ou seja, ele absorve CO2 e libera oxigênio na atmosfera. A ideia é criar um veículo para 2030 que realize o mesmo trabalho que as plantas fazem durante a fotossíntese.

Fonte: mundoesolucoes.com







O veículo YeZ (palavra que em mandarim significa folha) seria movido a energias limpas: o teto absorveria energia solar e as rodas teriam pás para gerar energia eólica. Mas a grande sacada é que o veículo de dois lugares conseguiria remover dióxido de carbono do ar, grande vilão do aquecimento global, com uma liga mista (orgânica e metálica) capaz de absorver CO2 e água, transformando-os em eletricidade armazenada em uma bateria de lítio. Estamos esperando essa folha brotar.

Líder dos céticos do aquecimento global muda de ideia

O mais famoso cético do aquecimento global, o dinamarquês Bjorn Lomborg, já chamado pelos seus oponentes de “Hitler do clima”, mudou de ideia. Ele disse na terça-feira (31) ao jornal britânico “Guardian” que vai agora lutar contra a mudança climática.
O estatístico, conhecido mundialmente por negar a importância do aquecimento global e o barulho feito por cientistas, ativistas e a imprensa em torno dele, vai lançar um livro no próximo mês pedindo dinheiro em nome da sua nova bandeira.
Na obra, ele e um grupo de economistas analisaram oito métodos de redução do aquecimento global e sugerem que seja injetado dinheiro, por exemplo, em energias limpas como vento, ondas e energia solar e nuclear.
O ex-cético não é exatamente modesto na hora de pedir dinheiro: de acordo com ele, serão necessários cerca de US$ 100 bilhões por ano para que as iniciativas tragam resultados.
Vira-casaca – A mudança de lado do professor dinamarquês nos recentes debates sobre o clima foi uma surpresa para a comunidade científica.
Na obra que lhe deu projeção internacional (“O Ambientalista Cético”), e nas palestras e entrevistas que vieram depois dela, Lomborg abusou da matemática para mostrar que o controle do aquecimento global seria uma conta que não fechava.
Na sua opinião, o custo para combater o aquecimento era alto demais quando comparado com o benefício de ter um mundo “ligeiramente menos quente no futuro”.
Lomborg costumava defender que o ritmo do aquecimento e seus efeitos sobre as pessoas estavam sendo exagerados pelos cientistas “pró-clima” e pelo lobby dos que se beneficiariam com investimentos pesados em ações como limpar a matriz enérgica, por exemplo.
Lomborg, no entanto, nega no “Guardian” que tenha feito uma reviravolta. Ele disse que sempre aceitou a existência do efeito humano no aquecimento global e que o importante, agora, é ver onde se deve gastar dinheiro para combatê-lo.
Na série IPCC – O “episódio Lomborg” aconteceu um dia depois de um grupo de 12 cientistas independentes ter feito uma série de recomendações ao IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática, na sigla em inglês).
De acordo com os cientistas -que incluem um brasileiro, o físico Carlos Henrique de Brito Cruz-, o painel do clima precisa passar por mudanças na sua gestão e na coleta de informações.
Um dos pontos nevrálgicos do IPCC que levaram à revisão independente foi a afirmação de que as geleiras do Himalaia desapareceriam em 2035, muito antes do que outras fontes sugerem.
Lomborg bateu nessa tecla anteriormente, quando ainda era cético do clima. Ele afirmou que a matemática do degelo estava errada e que, mesmo que o degelo ocorresse, isso poderia ser benéfico, pois aumentaria a quantidade de água disponível no verão para a China e Índia.
O dinamarquês pretende continuar criticando as contas do Himalaia. Mas, agora, sem desprezar as recomendações do IPCC.

Fonte: Folha.com

Agosto de 2010 tem sete vezes mais incêndios que mesmo período de 2009

A ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente) anunciou na terça-feira (31) a liberação de mais R$ 20 milhões para o combate ao fogo das queimadas em todo o país, além dos R$ 29 milhões já gastos neste ano.
A ministra chamou o mês de agosto de 2009 de “fora da curva” em relação ao número de queimadas.
Uma consulta à página do Inpe na internet mostra que agosto de 2010 registrou 263 mil focos de calor no Brasil inteiro, contra 38,6 mil em agosto do ano passado, um aumento de quase sete vezes nesse período.
Embora nem todos os focos de incêndio sejam queimadas, eles dão uma indicação da explosão do número de incêndios no mês de agosto.
Sem fiscalização - Pesquisadores ouvidos pela Folha afirmam que parte da culpa pelas queimadas é de atividade agropecuária sem fiscalização. “Cada vez mais há pessoas se expandindo onde não havia [áreas de exploração agrícola]“, disse Alberto Setzer, que coordena o monitoramento de queimadas no Inpe.
Segundo dados divulgados na terça-feira pelo Ibama, 67% dos focos de calor estão em áreas privadas.
O diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Luciano Evaristo, atribui o número alto de queimadas à estiagem anormal deste inverno, que se seguiu a um período com muita chuva no ano passado.
“Eles estão queimando agora o que não conseguiram queimar em 2009″, afirmou. “Com a baixa umidade do ar, você não controla queimadas controladas.”

Fonte: Claudio Angelo/ Folha.com



Traficante com mais de cem pássaros recebe multa no ES

Um aposentado de 71 anos foi multado na terça-feira (31) em R$ 83 mil pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) por tráfico de animais silvestres no sul do Espírito Santo.
Na noite de sábado (28), ele estava em um ônibus na rodoviária de Alegre, que seguia para o Rio de Janeiro. Após denúncia, a Polícia Ambiental de Guaçuí encontrou 104 pássaros, como canários e coleiros, que estavam apertados em gaiolas de fabricação caseira, escondidas no fundo de uma bolsa.
Segundo a Polícia Ambiental, 80% das aves poderiam morrer até chegar ao destino. Cinco morreram e as demais foram entregues ao Ibama. O órgão foi à casa do aposentado na tarde de ontem, em Muniz Freire, para aplicar a multa, e diz ter encontrado mais 13 pássaros – seis ameaçados de extinção: cinco catataus e um azulão.
O flagrante indica que o homem se preparava para novo comércio de aves, segundo o superintendente do Ibama em Cachoeiro do Itapemirim, Guanadir da Silva Sobrinho.
O aposentado foi encaminhado à delegacia para prestar depoimento e depois liberado, por ser crime de baixa periculosidade. Ele vai responder processo criminal do Ministério Público, de acordo com o Ibama.
Outro caso – Dois papagaios chauá, também ameaçados de extinção, foram encontrados ontem numa casa em Alegre (a 206 km de Vitória) após denúncia. O Ibama baseia-se na informação de que havia “rotatividade grande de pássaros” na casa. A moradora foi multada em R$ 10 mil.
A Polícia Ambiental diz que crimes como esses são comuns na região. Todas as aves apreendidas devem chegar entre esta quarta-feira e quinta (2) ao Centro de Estudos e Reintegração de Animais Selvagens, de Aracruz. Após receberem cuidados, serão soltos na natureza.

Fonte: Felipe Luchete/ Folha.com



terça-feira, 31 de agosto de 2010

China e Rússia criam zona transfronteiriça de proteção aos tigres

China e Rússia decidiram colocar em funcionamento uma zona transfronteiriça de proteção aos tigres da Sibéria, uma espécie em perigo de extinção, anunciou nesta segunda-feira o jornal China Daily.
Esta zona deverá estender-se na província de Jilin, nordeste da China, à região russa de Primoria, onde as autoridades de cada país lançarão operações contra a caça ilegal, explicou o jornal.
China e Rússia harmonizarão os sistemas de vigilância de seus felinos, realizarão estudos ecológicos e melhorarão a comunicação de informações.
O desmatamento acelerado, a degradação do meio ambiente e o contrabando explicam a rápida diminuição do número desses felinos.
A China proibiu em 1993 o comércio de ossos e outros produtos procedentes dos tigres e utilizados na farmacopeia, mas a caça e o contrabando continuam sendo muito ativos.

Fonte: Yahoo!



Plantas crescem menos com aquecimento global

O aquecimento global não tem feito as plantas crescerem mais, como se estimava, mas sim menos. Segundo um estudo publicado na revista Science, a produtividade dos vegetais tem decaído em todo o mundo.
Até então, achava-se que as temperaturas constantemente mais elevadas estariam estimulando o crescimento das plantas, mas a nova pesquisa, feita com dados de satélites da Nasa, a agência espacial norte-americana, aponta o contrário.
O motivo são as secas regionais, indica o estudo feito por Maosheng Zhao e Steven Running, da Universidade de Montana, segundo o qual a tendência na produtividade já dura uma década.
A produtividade é uma medida da taxa do processo de fotossíntese que as plantas verdes usam para converter energia solar, dióxido de carbono e água em açúcar, oxigênio e no próprio tecido vegetal.
O declínio observado na última década foi de 1%. Parece pouco, mas, de acordo com os autores da pesquisa, é um sinal alarmante devido ao impacto potencial na produção de alimentos e de biocombustíveis e no ciclo global do carbono.
“Os resultados do estudo são, além de surpreendentes, significativos no nível político, uma vez que interpretações anteriores indicaram que o aquecimento global estaria ajudando no crescimento das plantas mundialmente”, disse Running.
Em 2003, outro artigo publicado na Science, de Ramakrishna Nemani, do Centro de Pesquisa Ames, da Nasa, e colegas, havia apontado um aumento de 6% na produtividade global de plantas terrestres entre 1982 e 1999.
O aumento foi justificado por condições favoráveis na temperatura, radiação solar e disponibilidade de água, influenciados pelo aquecimento global, que seriam favoráveis ao crescimento vegetal.
Zhao e Running decidiram fazer novo estudo, a partir de dados da última década reunidos pelo satélite Terra, lançado em 1999. Os cientistas esperavam pela continuidade da tendência anterior, mas verificaram que o impacto negativo das secas regionais superou a influência positiva de uma estação de crescimento mais longa, o que levou ao declínio na produtividade.
Segundo o estudo, embora as temperaturas mais elevadas continuem a aumentar a produtividade em algumas áreas e latitudes mais altas, nas florestas tropicais, responsáveis por grande parte da matéria vegetal terrestre, a elevação nas temperaturas tem diminuído a produtividade, devido ao estresse hídrico e à respiração vegetal, que retorna carbono à atmosfera.
O artigo Drought-Induced Reduction in Global Terrestrial Net Primary Production from 2000 Through 2009 (doi:10.1126/science.1192666), de Maosheng Zhao e Steven Running, pode ser lido por assinantes da Science em www.sciencemag.org.

Fonte: Agência Fapesp

Cientistas comprovam que maracujá traz muitos benefícios para a saúde

Sabor azedinho e a fama de calmante natural, fazem dele um dos preferidos nas casas de sucos. Só que nem todos sentem os benefícios do maracujá.
Agora, ao tomar um copo de suco de maracujá, além de sentir o sabor, já se pode ter certeza de estar ingerindo propriedades medicinais importantes para saúde. Pesquisadores da Unicamp comprovaram que o maracujá realmente acalma e descobriram vários outros benefícios.
Em laboratório, cientistas estudaram quatro tipos do fruto, incluindo o azedo, o mais comum. A casca que sempre vai parar no lixo também foi avaliada. “Parte dela se aproveita para a produção de uma farinha que é recomendada para pessoas que têm nível elevado de glicose para reduzir, pelo menos, de 15% a 20% este teor”, garante Glaucia Pastori, pesquisadora da UNICAMP.
Na polpa há vitaminas do complexo B, C, vitamina A, sais minerais além de um potente vermífugo identificado nas sementes. “Essas propriedades passam para o suco. Quando a pessoa ingere o suco, está consumindo”, explica.
A combinação de todos os nutrientes dão ao maracujá o poder antioxidante, o que melhora o funcionamento do organismo.
Apesar de não ter contra indicações os especialistas lembram que exageros devem ser evitados. O poder sedativo do maracujá é real e pode baixar a pressão.

Fonte: G1

Conama aprova texto-base sobre metodologia para recuperação de APP

O plenário do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) aprovou nesta quarta-feira (25) texto-base de resolução sobre metodologia de recuperação de Áreas de Preservação Permanente – APP, durante a 99ª Reunião Ordinária, em Brasília. Até o início da noite, ainda estavam sendo discutidas emendas ao texto-base e o debate deve ser retomado no segundo dia de reunião.
O texto-base já havia sido aprovado pelas Câmaras Técnicas de Gestão Territorial e Biomas e de Assuntos Jurídicos do Conama e aguardava o pedido de vistas de duas entidades da sociedade civil organizada. No texto aprovado é definida a metodologia para recuperação das APPs, consideradas de interesse social pelo Código Florestal. “A resolução, caso aprovada, será um instrumento na mão do produtor rural para que ele possa fazer a recuperação das áreas de preservação permanente sem burocracia”, explicou o diretor do Departamento de Florestas do Ministério do Meio Ambiente, João de Deus Medeiros. A idéia é que aconteçam, voluntariamente, ações de restauração e recuperação de APP.
De acordo com o texto-base aprovado, a recuperação de APP poderá ser feita por três métodos: condução da regeneração natural de espécies nativas; plantio de espécies nativas; e plantio de espécies nativas conjugado com a condução da regeneração natural de espécies nativas. Em seguida, cada uma das possibilidades é detalhada.
Resolução 303/2002 – Ainda em relação à APP, foram aprovadas pelo plenário do Conama as alterações na Resolução 303/2002, que trata dos parâmetros, definições e limites relativos às APPs. As alterações têm por objetivo aprimorar a norma, retirando dela o que seriam simples repetições do Código Florestal e reformulando definições que provocaram insegurança e distorções na aplicação da norma.
De acordo com João de Deus Medeiros, Diretor do Departamento de Florestas do MMA, são três os pontos essenciais alterados na Resolução. O primeiro diz respeito à APP de margem de rio, com a alteração do conceito de “nível mais alto”; o segundo à metodologia para medição das áreas de topo de morros; e o terceiro que retira do texto a parte que define como APP, nas restingas, uma faixa de 300 metros a partir da linha de preamar máxima.
Pela manhã, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, abriu os trabalhos do Conama e lamentou o grande número de queimadas no País, ressaltando que 7 mil bombeiros estão trabalhando no combate aos incêndios, além de homens do Exército e brigadistas. Durante o encontro, a ministra também falou sobre a iniciativa do MMA em apresentar proposta alternativa à legislação que tramita no Congresso Nacional sobre o Código Florestal e que convidará os conselheiros do Conama a participar da discussão. Por fim, enfatizou que, em relação à regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, setores da sociedade serão consultados para a formulação do texto que vai detalhar a legislação a ser encaminhada ao Governo Federal.

Fonte: MMA

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Especialistas atribuem aumento do número de queimadas a “confluência de fatores”

Do início do ano até sexta-feira (27), o total de queimadas no Brasil atingiu 41.636 focos, um aumento de 134% em relação ao mesmo período do ano passado, quando houve 17.788 incêndios. Os dados são do satélite de referência do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
Segundo especialistas, o salto pode ser atribuído a ações criminosas e especulativas, clima seco prolongado e avanço da fronteira agrícola.
“É uma confluência de fatores. O tempo está mais seco que em outros anos e a gente não tem no Brasil um sistema nacional de prevenção e combate a incêndio”, disse o consultor de florestas e clima Tasso Rezende de Azevedo.
Foi a primeira vez que o índice registrou crescimento desde 2007, quando as queimadas atingiram o pico de 59.915 focos no período.
Os Estados mais afetados estão em área de cerrado, como Mato Grosso, Tocantins, sul do Pará, Rondônia, Piauí, Goiás e Minas Gerais, enquanto Acre, Rio Grande do Sul e Amazonas figuram entre os que mais diminuíram seus focos.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que 7.000 bombeiros trabalham no combate às queimadas, além de homens do Exército e brigadistas.
Para ela, “o fogo se deve a práticas ilegais costumeiras no cerrado”, que abrange 12 Estados brasileiros. A chefe da pasta solicitou perícias para apurar causas e aplicar punições. Segundo o ministério, R$ 90 milhões estão destinados às operações de combate ao fogo.
O Ibama já aplicou mais de R$ 14 milhões em multas nesta semana por queimadas ilegais. Em Rondônia, uma pessoa foi presa em flagrante ao colocar fogo numa pastagem. No Pará, o órgão multou sete proprietários rurais.
Clima - O consultor Azevedo alertou para o agravamento das mudanças climáticas no país. “Os cenários previstos apontam que esses períodos secos mais prolongados e mais intensos vão se agravar”, afirmou.
Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a umidade relativa do ar está abaixo dos 20% em grande parte de Mato Grosso, Tocantins, interior do Nordeste, Minas Gerais, Rio de Janeiro, interior de São Paulo e norte de Mato Grosso do Sul.
Na capital paulista, a umidade atingiu 12% na tarde de ontem, mínima recorde para o ano e dentro da faixa registrada no deserto do Saara – de 10 a 15%. Desde 1961, quando começou a medição, o menor número foi atingido em 14 de agosto de 2009, com 10%.
“A baixa umidade está associada ao período longo sem chuva: é a seca prolongada”, disse o meteorologista do Inmet, Luiz Cavalcanti. Não há chuvas significativas em São Paulo há 41 dias, segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências). O meteorologista afirma que, sem chuva, a vegetação seca e fica suscetível às queimadas.
A situação piora quando as queimadas atingem as regiões que já estão com baixos índices de umidade. Com o aumento das temperaturas pelo fogo, diz Cavalcanti, “a pouca quantidade de vapor que tem naquela parcela da atmosfera vai se expandir mais ainda”.
O diretor de políticas públicas da organização SOS Mata Atlântica, Mário Mantovani, foi mais a fundo. Ele acredita que o aumento das queimadas pode estar ligado à especulação em razão do novo Código Florestal, aprovado em julho pela Comissão Especial na Câmara dos Deputados.
Entre as mudanças mais polêmicas do projeto está a proibição de abertura de novas áreas para a agropecuária por cinco anos.
“Essa especulação que está havendo no Brasil é responsável, num ano de evento climático, por uma degradação que a gente nunca viu, promovida pelo pior tipo de forma de manejar área, que é o fogo”, disse Mantovani. “O que está acontecendo é um crime contra a sociedade”, afirmou.

Fonte: Folha.com

Chip ajuda em rastreamento eletrônico de madeira no Mato Grosso

Estado de Mato Grosso começou a testar neste fim de semana a instalação de chips eletrônicos para monitorar a exploração de árvores em áreas de manejo florestal.
O sistema, segundo o governo do Estado, permitirá rastrear a madeira que é extraída, dificultando fraudes relacionadas com a extração ilegal em áreas indígenas e de preservação.
O programa piloto do manejo florestal eletrônico começou a ser implantado há seis meses em uma fazenda de Nova Mutum (a 245 km de Cuiabá). Mais de 4.000 árvores receberam chips contendo dados como espécie, diâmetro, altura e localização.
O objetivo, diz a Sema (Secretaria Estadual de Meio Ambiente), é conseguir acompanhar eletronicamente a extração legalizada e o transporte da tora até a indústria madeireira.
“Vamos testar tudo: segurança do sistema, viabilidade econômica e condições operacionais de implantação”, disse Julio Bachega, secretário-adjunto de Mudanças Climáticas da Sema. O modelo prevê que os chips sejam bancados pelo interessado no manejo, ao custo de R$ 2 cada um. Em grandes quantidades, diz a Sema, o valor cai para até R$ 0,25.
“Os chips serão fornecidos pela Sema e só poderão ser cadastrados no sistema se estiverem dentro da área previamente autorizada para manejo”, diz Bachega.
Antes de cada derrubada, o produtor precisará informar ao sistema o destino da madeira. “O chip original fica no toco da árvore cortada, e uma cópia segue no tronco até o destino autorizado e georreferenciado.”
As informações irão compor um banco de dados estadual da exploração florestal legalizada no Estado, o que irá favorecer a fiscalização tanto do manejo em campo quanto do transporte.
“Quando for auditar a área de manejo, a fiscalização poderá saber a posição exata de cada árvore autorizada para corte. Na estradas, por meio de antenas leitoras dos chips, será possível implantar barreiras digitais.”
Credibilidade - Embora possa representar um aumento nos custos de produção, a implantação do sistema é vista com otimismo por representantes da indústria madeireira do Estado.
O Cipem (Centro das Indústrias Produtores e Exportadoras de Madeira), que reúne oito sindicatos e participa da implantação do programa piloto, diz que o chip trará “credibilidade” ao setor.
“A origem legal da matéria-prima é um diferencial”, diz o presidente do Cipem, João Carlos Baldasso.
No primeiro semestre de 2010, segundo o Cipem, o setor florestal de Mato Grosso exportou quase US$ 60 milhões – um aumento de 16% em relação ao mesmo período do ano passado.
“Se pudermos mostrar que temos o controle da origem da madeira, teremos nas mãos uma ferramenta para ampliar o nosso papel no mercado”, afirma Baldasso.

Fonte: Rodrigo Vargas/ Folha.com

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

PF apreende dez carretas de madeira ilegal que pode ser de reserva indígena de MT

A Polícia Federal apreendeu ontem (20), em Aripuanã (MT), dez carretas carregadas de madeira ilegal. A suspeita dos agentes é que parte do carregamento havia sido retirado da reserva indígena dos índios cintas-largas.
A ação faz parte da operação Arco de Fogo, que visa coibir o desmatamento ilegal nos Estados da Amazônia. Aripuanã (883 km de Cuiabá) fica no noroeste de Mato Grosso.
Os motoristas dos caminhões foram detidos para prestar depoimentos e devem responder pelos crimes de exploração de madeira ilegal, formação de quadrilha e devastação da floresta.
Dois motoqueiros que acompanhavam os caminhões também foram detidos sob suspeita de dar suporte durante o deslocamento dos caminhões com as madeiras.
A operação da PF começou há cerca de dois anos e envolve a ação de agentes da Polícia Federal, FNS (Força Nacional de Segurança) e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).
Em 2008, uma ação da Arco de Fogo fechou madeireiras no município de Tailândia (278 de Belém).
Já no ano passado, a Arco de Fogo também fechou serrarias e fornos ilegais de carvão no município de Buriticupu (417 km de São Luís).

Fonte: Folha.com

Brigitte Bardot apela à Dinamarca contra ‘massacre’ de golfinhos

Ex-símbolo sexual do cinema francês e ativista dos direitos dos animais, Brigitte Bardot, e o grupo de defesa da vida marinha Sea Shepherd apelaram, esta quinta-feira (19), à soberania da Dinamarca para suspender o massacre anual de golfinhos nas Ilhas Faroe, território autônomo dinamarquês no Atlântico Norte.
Segundo os ambientalistas, centenas de baleias-piloto, que apesar do nome são da família dos golfinhos, são perseguidas até a praia, onde são mortas a golpes de faca até a morte em um sangrento ritual de verão.
“Este espetáculo macabro é uma vergonha para a Dinamarca e as Ilhas Faroe”, disseram em carta destinada à rainha Margrethe II.
“Não é uma caçada, mas um abate em massa”, de acordo com uma versão em francês do texto, que condenou uma “tradição antiquada que não tem aceitação justificável no mundo de hoje”.
Christophe Marie, da Fundação Brigitte Bardot, que defende os direitos dos animais, disse que os ativistas têm monitorado há três semanas a matança de golfinhos – um evento que remonta há milhares de anos – a bordo de um navio.
“A matança de golfinhos foi originalmente concebida para dar alimento às pessoas”, explicou Marie à AFP, por telefone.
“Mas este não é mais o caso. Ontem, nós encontramos um cemitério de baleias-piloto nas águas de um fiorde. Eram todas carcaças e foram, simplesmente, descartadas”, acrescentou.
A Fundação Bardot e a Sea Shepherd acusaram a Dinamarca.
Mesmo que o país escandinavo sustente que o arquipélago das Faroe, situado entre a Escócia e a Islândia, é um território autônomo, sua Marinha ainda controla a zona de pesca das ilhas e protege os barcos que conduzem os golfinhos para a costa, afirmaram.
Em Torshavn, a principal cidade das Faroe, Kate Sanderson, oficial do Ministério das Relações Exteriores, especializada em cetáceos e educada na Austrália, disse que a descrição na carta era “infundada” e não continha “nada novo”.
“É uma caçada, como qualquer outra caçada; é selvagem e pode parecer desumana. Mas as pessoas que protestam contra o fato de que estes mamíferos estão sendo mortos com facas nunca estiveram em um abatedouro”, alfinetou Sanderson.

Fonte: JB Online

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Operação de Ibama e Polícia Federal prende grupo envolvido com tráfico de castanheira

Uma operação conjunta entre Polícia Federal e Ibama resultou na prisão de três pessoas acusadas de envolvimento com a exploração e comércio ilegais de madeira.
Segundo os órgãos, o grupo trabalha com a extração de castanheiras na região de Marabá (PA), de onde eram transportadas clandestinamente para o Rio Grande do Sul. Uma pessoa, que também teve o mandado de prisão emitido, ainda está foragida.
Os nomes das empresas e dos envolvidos está sendo mantido sob sigilo pelo Ibama e pela PF.
Desde abril, foram apreendidos duas carretas com um total de 100 m3 de castanheira. O material era extraído por uma madeireira da região de Marabá (PA) e usado em uma fábrica de carrocerias de caminhão em Três Cachoeiras, região litorânea do Rio Grande do Sul.
De acordo com a Polícia Federal, o grupo fazia o transporte da castanheira utilizando documentação falsa, declarando outro tipo de madeira. Os responsáveis devem ser multados em R$ 30 mil.
Segundo o Ibama, a operação desta quarta-feira, chamada de Acuti, é o desdobramento de outras 35 autuações que o órgão tem feito desde 2007 – Operação Jaguar.
Regis Fontana, responsável pela fiscalização no Rio Grande do Sul, diz que todas elas envolvem um mesmo grupo familiar que usa empresas de fachada no comércio clandestino da castanheira.
Até janeiro deste ano, o grupo já foi multado em R$ 931 mil. No entanto, essa é a primeira vez que foram realizadas prisões, já que anteriormente as operações não tinham participação da polícia.
Ainda de acordo com o Ibama, o grupo trabalha com cerca de 80 carretas e, além do Rio Grande do Sul, já teve apreensões em Petrolina (PB) e São José do Rio Preto (SP). A Polícia Federal investiga se a madeira também estaria sendo usada na fabricação de barcos.
Acuti, nome da operação de quarta-feira, é a forma como a cotia, animal que espalha sementes da castanheira na floresta, é chamada na língua guarani.

Fonte: Filipe Motta/ Folha.com




Animais enviados pelos Correios são apreendidos no Ceará

Fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Ceará realizou 12 apreensões de animais que seriam enviados pelos Correios entre maio e agosto deste ano. Segundo o Ibama, o número de apreensões no Ceará aumentou com a utilização de aparelhos de raios X pelos Correios.
Os bichos que foram apreendidos seriam enviados ilegalmente pelos Correios para os estados de Pernambuco, Paraíba, Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro.
Segundo o Ibama, é necessário ter autorização do órgão e do governo para enviar espécies pelos Correios.

Fonte: G1

Fazendeiro cria minivacas nos EUA que produziriam menos gás metano

Um fazendeiro nos Estados Unidos está criando vacas em miniatura que teriam menos impacto sobre o meio ambiente.
O gado de pecuária é responsável por grande parte das emissões de metano no mundo, um dos gases que mais contribui para o aquecimento global.
Hoje há 26 raças de “minivacas” no mundo. Na maior delas, as vacas têm pouco mais de um metro de altura. Algumas vacas chegam a medir menos de 80 centímetros.
“Quando comecei a experimentar a criação deste gado em miniatura, todo mundo pensou que eu estava louco”, disse à BBC o professor e fazendeiro Richard Gradwohl, que desenvolveu 18 das 26 raças em seu centro de pesquisa.
Impacto ambiental – Seu objetivo inicial era criar os animais para abastecer sete mercados diferentes, mas logo que começou a trabalhar com o gado ele percebeu que poderia haver uma redução do impacto ambiental da sua atividade.
“Depois de investigar durante muitos anos, descobrimos que elas produzem muito menos metano”, diz Gradwohl. Segundo o professor, dez vacas em miniatura geram o mesmo metano de uma vaca de tamanho normal.
“Além disso, em um terreno de cinco hectares, onde cabem duas vacas, entram dez minivacas”, afirma.
O rendimento de cada hectare por quilo de carne também é maior. Isso acontece devido à relação entre o peso do animal vivo e a quantidade de carne comestível.
“Quando uma vaca de 450 quilos vai ao matadouro, ela perde cerca de 40% em ossos, cabeça e órgãos internos. O gado perde então uns 270 quilos. Quando se converte isso em carne comestível, se perde outros 20%. E finalmente ela acaba com 21 quilos”, explica Gradwohl.
“Em um animal pequeno, se perde muito menos. A vaca pesa 270 quilos. Quando vai ao matadouro, em vez de perder 40% do peso, ela perde apenas 30%, e quando se converte isso em carne comestível, em vez de 20%, se perde 15%. Então um animal pequeno pode produzir até 160 quilos de carne comestível.”
Ao aumentar o rendimento por hectare, os ranchos precisam de menos terreno para produzir a mesma quantidade de carne.
Nos Estados Unidos, onde o consumo de carne bovina por peso é de 43 quilos – há apenas 20 mil minivacas.

Fonte: G1

Alterações climáticas batem recorde no mundo inteiro

A previsão dos meteorologistas é de que as situações extremas – tempestades, enchentes, frio, calor – devem ficar cada vez mais extremas.
Como está o clima na sua cidade? Está frio ou fazendo um calorão? Esta é uma temporada de extremos no clima: seca no Centro-Oeste, neve no Sul do Brasil e um calor fora do comum na Europa. O que está acontecendo?
Quando não é calor demais, é neve demais. O clima no mundo bate recordes. Um relatório do Centro de Dados Climáticos dos Estados Unidos revela que os primeiros sete meses de 2010 foram os mais quentes desde que os institutos de meteorologia começaram a monitorar a temperatura no mundo, há mais de um século. A temperatura média ficou 0,68ºC acima da média do século 20.
O recorde leva em consideração a temperatura da superfície da Terra com a da água na superfície dos oceanos.
“Nós medimos as temperaturas nos oceanos e na terra e combinamos os resultados para chegar a uma temperatura média global”, explica o físico Andrew Lacis, do Instituto Goddard, da Nasa, que estuda o clima mundial.
Estudos meteorológicos feitos nos Estados Unidos revelam que todas as estações estão mais quentes. O inverno foi rigoroso, mas durou menos. Em Nova York, o mês de julho foi o mais quente dos últimos dez anos. E a temperatura provoca consequências severas no clima. É que o sistema climático está todo conectado.
As enchentes já mataram 1,5 mil pessoas no Paquistão nas últimas semanas. Milhões de desabrigados buscam ajuda em desespero. As Nações Unidas fizeram um apelo para tentar arrecadar quase US$ 500 milhões e ajudar a reconstruir o país.
No Sul do Brasil, a frente fria voltou a atacar. Flocos brancos de gelo caíram nas duas últimas semanas e um fenômeno raro: foi tanta neve que ela ficou acumulada em alguns municípios. A temperatura mínima chegou a -3,6ºC em Cambará do Sul, no Rio Grande do Sul.
Desde o início do ano, em vários continentes, o planeta Terra vem surpreendendo com as mudanças no clima.
O verão brasileiro no Sudeste teve temperaturas máximas acima da média histórica. Do outro lado do mundo, em Pequim e Seul, houve a maior nevasca dos últimos 60 anos.
Na Rússia, os meteorologistas alertam que Moscou pode ser coberta de fumaça novamente nos próximos dias. A cidade sofreu em função dos incêndios em florestas e plantações na região. A seca na Rússia é a mais grave dos últimos 130 anos.
E por que o clima está tão maluco?
"Com o aumento da temperatura, mais energia é liberada no sistema meteorológico", explica Andrew Lacis.
Essa energia a mais provoca os chamados eventos climáticos extremos, como a festejada neve brasileira.
“Em alguns períodos, nós vamos observar períodos de temperaturas muito baixas, porque essa também é uma das características de um mundo mais aquecido, onde a diferença de temperatura entre os pólos e as regiões mais quentes tende a aumentar e isso faz com que alguns episódios de frio sejam intensos. A diferença é que esses episódios de frio são um pouco mais curtos”, esclarece o climatologista Gilvan Sampaio, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
E o que vai acontecer no futuro? A previsão dos meteorologistas é de que as situações extremas – tempestades, enchentes, frio, calor – devem ficar cada vez mais extremas.

Fonte: Ambiente Brasil

Greenpeace faz protesto na praia de Copacabana, no Rio

Ativistas do grupo Greenpeace fizeram um protesto na manhã deste domingo (15), na praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio.
Eles cobriram os corpos com uma pasta negra que simula petróleo e percorreram a orla. O gesto representa o perigo real de acidentes envolvendo plataformas de petróleo em águas profundas.
O óleo usado na manifestação foi feito à base de óleo de amêndoa, corante à base de água e amido de milho.
Segundo o coordenador de voluntariado da ONG, Pedro Torres, o objetivo é mostrar que o vazamento de óleo que ocorreu em uma plataforma no Golfo do México pode acontecer em qualquer praia da costa brasileira.
“É fundamental que o Brasil invista em energia renovável. Então que se invista em energia eólica, em energia solar, pequenas centrais hidrelétricas. Todo dinheiro que está sendo investido no pré-sal, poderia estar sendo investido em ciência e tecnologia, e na exploração de novos parques eólicos, parques solares pelo Brasil afora”, disse ele.
A manifestação também aconteceu em Salvador (BA) e Recife (PE).

Fonte: G1

Polícia apreende 87 pássaros em feira em Caxias/RJ

Policiais do Batalhão de Polícia Florestal e de Meio Ambiente (BPFMA) apreenderam 87 pássaros silvestres em uma feira livre em Caxias, na Baixada Fluminense, na manhã deste domingo (15). As informações são do próprio batalhão.
Segundo a polícia, os animais apresentavam sinais de maus-tratos e estavam em gaiolas muito pequenas.
Quatro pessoas foram detidas e levadas para a Polícia Federal, em Nova Iguaçu, também na Baixada.

Fonte: G1

Filhote de urso é salvo após duas semanas com cabeça entalada em pote na Flórida

Um filhote de urso foi salvo na Flórida (EUA) por um grupo de veterinários após passar mais de duas semanas com a cabeça presa em um pote de geleia.
O filhote, que recebeu o apelido de “Jarhead” (cabeça de pote, em inglês) teria ficado preso ao procurar comida em uma pilha de lixo na cidade de Weirsdale.
Segundo os veterinários da Comissão de Conservação da Pesca e da Vida Selvagem da Flórida (FWC, na sigla em inglês), o urso morreria em poucos dias se não fosse libertado do pote, por não conseguir comer ou beber água.
Para conseguir retirar o pote de sua cabeça, os veterinários precisaram primeiro sedar a mãe do filhote.
Moradores da região começaram a ligar para a FWC há duas semanas para relatar terem visto o urso com o pote preso à cabeça.
O filhote, com a mãe e dois irmãos, eram vistos regularmente procurando comida em depósitos de lixo de Weirsdale.
Armadilhas – Os veterinários haviam tentado capturar o urso com armadilhas, mas não tiveram sucesso.
Após oito dias de aparições na cidade e dois dias sem serem vistos, os especialistas começaram a temer pela vida do filhote.
Mas na sexta-feira, quando os ursos retornaram, a equipe da FWC foi chamada ao local.
Eles atiraram uma seta com tranquilizante na mãe ursa, antes de agarrar o filhote rapidamente, apenas pelo tempo necessário para retirar o pote de sua cabeça.
Os veterinários mantiveram depois a família de ursos sob vigilância por um dia antes de devolvê-los ao seu habitat natural.
“Ainda que pareça que esta história tem um final feliz, na realidade ilustra uma das piores coisas que podem acontecer quando animais selvagens se alimentam de lixo deixado pelos humanos”, afirma um comunicado na página da FWC na internet.

Fonte: Folha.com

terça-feira, 1 de junho de 2010

STJ adere à Agenda Ambiental da Administração Pública, do MMA

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) aderiu à Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), do Ministério do Meio Ambiente, nesta segunda-feira (31), em Brasília. O termo de adesão foi assinado pelos ministros do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e do STF Herman Benjamin e pelo diretor-geral do STJ, Athayde Fontoura Filho, durante a abertura dos eventos em comemoração da semana do meio ambiente, no tribunal.
O acordo visa integrar os esforços entre os órgãos para desenvolver projetos socioambientais no cotidiano e na qualidade de vida do ambiente de trabalho do Tribunal. Para a ministra Izabella, a adesão à A3P representa um processo de mudança de comportamento.
“São as práticas do dia a dia que levam a sustentabilidade para o Planeta”, ressaltou a ministra, lembrando que ações simples como separar o lixo seco, como papel e plástico, do lixo orgânico já fazem muita diferença para o meio ambiente.
A ministra afirmou que a participação dos servidores na agenda ambiental é uma oportunidade ímpar de transformação do pensamento coletivo. Para ela, quando os servidores participam da agenda “revelam um novo comportamento também dentro de casa”.
Como exemplo das ações da A3P implementadas no MMA, a ministra Izabella destacou a redução de 75% no consumo de água a partir do reaproveitamento da água das chuvas, além da troca do sistemas de ar-condicionado, reduzindo o consumo de energia, e o aumento no número de papel reciclado. Este material é encaminhado à cooperativa de catadores.
Ao final do evento, a ministra Izabella conheceu o centro de digitalização de processos do STJ. “Mais do que poupar papel, é dotar de racionalidade e sustentabilidade a administração pública federal como também de inclusão social” ressaltou a ministra depois de conhecer o centro de digitalização, que emprega pessoas com deficiências na fala e na audição. “Aqui temos uma importância ímpar. Estamos falando de inclusão social, mudança de comportamento e saber conviver com as diferenças, apostando no atitude individual que leva ao resultado coletivo, garantindo a sustentabilidade do planeta”, finalizou.
De acordo com o ministro Benjamin, a sustentabilidade no STJ vai começar pelos ministros, para alcançar os funcionários e outros tribunais. “É preciso redesenhar o uso dos recursos naturais. É preciso mudar a percepção do não sustentável para o sustentável”, ressalta. Segundo o ministro, ele já começou a mudar o comportamento. No gabinete dele, as impressoras são abastecidas com papel reciclado e não são usadas garrafas de plástico para água.
A coordenadora do programa STJ Socioambiental, Ketlin Feitosa, acredita que o tribunal vai avançar muito com a parceria com o MMA. Dentre os compromissos do tribunal com a A3P estão a eficiência energética, reaproveitamento da água e licitações sustentáveis.
A3P – Criada pelo Ministério do Meio Ambiente, a A3P pretende estimular e orientar a inclusão da gestão ambiental nas atividades administrativas do Estado. O objetivo é alcançar a sustentabilidade socioambiental com adoção de medidas conscientes pela Administração Pública. A intenção é reduzir significativamente os impactos ambientais de suas ações, projetos, programas, contribuindo para a mudança dos atuais padrões de consumo e produção do País.
 
Fonte: Ambiente Brasil

Após roubo de animais, Centro de Zoonoses de Campinas/SP reforça segurança

Após o roubo de animais do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de Campinas (SP) na última terça (25), a segurança do local será reforçada com o apoio da Guarda Municipal e com a instalação de câmeras de segurança ligadas à CIMCamp (Central Integrada de Monitoramento de Campinas).
Segundo informações da prefeitura, na quarta-feira (26) seguinte, as rondas nas proximidades da unidade foram intensificadas.
Os trabalhos de captura de grandes animais também será reforçado, de acordo com a prefeitura, e a partir de agora, as equipes vão contar com o apoio da guarda nas capturas de rotina e nas demandas geradas a partir de denúncias, assim como em casos de reincidência ou em situações em locais onde proprietários já entraram em confronto com equipes do CCZ.
O secretário de Saúde da cidade, José Francisco Kerr Saraiva, informou que as ações de recolhimento de grandes animais prosseguem normalmente.
A Secretaria da Saúde ainda que está apurando o roubo dos animais na última terça e o caso também está sendo investigado pela Polícia Civil.

Fonte: Folha.com

Fauna

Farinha feita com cascas de frutas ajuda no funcionamento do intestino e controla a fome

Ricas em nutrientes, as cascas das frutas muitas vezes são descartadas pelos consumidores.
Mas a casca de alguns frutos pode se tornar farinha e ser adicionada aos alimentos. Essa farinha é rica em fibras, ajudando no funcionamento do intestino e no controle da fome.
A farinha de banana verde, por exemplo, reduz o aumento da glicose no sangue, o que é indicado para os diabéticos. As cascas de maçã, laranja e uva vermelha também podem ser aproveitadas.
A farinha da casca das frutas é vendida pronta em supermercados, mas também pode ser feita em casa sem dificuldade. Iogurte e sopa são os alimentos que mais combinam.

Fonte: Portal R7


sexta-feira, 28 de maio de 2010

O Circuito Mantiqueira

Campos do Jordão, São Bento do Sapucaí, Santo Antonio do Pinhal, Monteiro Lobato, Pindamonhangaba, Piquete e o Distrito de São Francisco Xavier são unidos pela vocação turística comum, onde se destacam turismo ecológico, de aventura, rural, cultural, gastronômico e histórico, e os sete municípios iniciaram um trabalho integrado, o Circuito Mantiqueira.
A origem do projeto partiu do consenso dos prefeitos dos municípios. Com o intuito de fomentar o turismo, aproveitando a localização, atrativos naturais, proximidades e características, surgiu a idéia em criar-se um circuito turístico ordenado e que as coloque em destaque e com melhor visibilidade perante as agências de turismo e o consumidor final – o turista.
O potencial turístico dos sete municípios é grande, vejam alguns deles:
- Pindamonhangaba: Conhecida como “Cidade dos Barões” ou a “Princesa do Norte”, teve grande evolução no ciclo do café, deixando em sua arquitetura imponentes casarões coloniais, os sinais da prosperidade à época. Seus palacetes e casarões oitocentistas, parques e jardins são pontos de visitação obrigatória. Sem contar com a bucólica Estrada de Ferro que proporciona passeios pelos recantos da serra, desde o pé da serra até Campos do Jordão passando por Santo Antonio do Pinhal.
- Piquete: A cidade é cercada pelas belezas naturais que englobam o imponente Pico dos Marins (2.400 m de altitude) e uma visão de 3600 fantástica. Os maciços rochosos em seu entorno são ideais para a prática do montanhismo. Com uma vegetação, fauna e flora preservadas tornam-se atrativos à parte para quem aprecia a natureza e não abre mão da comida típica da região.
- Monteiro Lobato: A cidade abrigou durante anos o escritor que lhe empresta o nome. A fazenda Buquira, onde Lobato morou, teve seu nome mudado para Sítio do Pica Pau Amarelo, em homenagem a uma das suas mais notáveis obras. Possui um museu onde guarda pertences do escritor que residiu na cidade entre 1911 e 1917. Dotada de vegetação exuberante, com trilhas e cachoeira é um convite para quem curte cultura, história e natureza.
- São Francisco Xavier: Distrito de São José dos Campos mantém a natureza quase intocada. Cercada de montanhas e campos quase sempre floridos, chalés românticos e charmosos são um convite aos apaixonados. A gastronomia se destaca com os produtos produzidos na região como: shitake, cachaça, mel, queijos, trutas e doces em geral.
- São Bento do Sapucaí: É onde se situa a Pedra do Baú, paraíso dos praticantes dos esportes radicais. Oferece uma boa rede de hospedagem e empresas de apoio para os esportes de aventura, como a escalada e vôo livre. Com forte influência mineira, sua culinária é composta por comida farta e variada, onde nunca falta feijão, torresmo, costelinha de porco e couve bem picadinha.
- Santo Antonio do Pinhal: O clima é similar ao de Campos do Jordão, porém menos fria. Suas águas minerais, radioativas, ferruginosas e magnesianas são bastante procuradas devido suas propriedades terapêuticas. Do Pico Agudo (1700 m de altitude) saltam diariamente adeptos de vôo livre. Sua formação geológica favorece a prática de esportes radicais. Suas matas preservadas são um ótimo convite a passeio, onde é possível contemplar riachos e cachoeiras.
- Campos do Jordão: A montanha magnífica é a cidade mais lembrada no período de inverno. Lá ocorre o tradicional Festival Internacional de Inverno e irresistível festivais gastronômicos. Dotado de invejável parque hoteleiro com 9 mil leitos e 13 mil casas de veraneio, a cidade reúne mais de 1 milhão de turistas entre os meses de junho e julho, considerados como alta temporada. Com cerca de 2/3 de sua área preservada, constitui-se uma importante reserva de biodiversidade

Desfrute a natureza em nossa região e contemple a riqueza natural que temos.

Países da Amazônia Sul-Americana debatem estratégias de preservação em fórum internacional

Até o próximo dia 6 acontece o II Fórum Internacional de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Sul-Americana. Estão previstas atividades no Brasil, Peru e Bolívia, sendo que o encerramento será em Porto Velho, Rondônia.
Os três países discutem a preservação da Amazônia e o crescimento socioeconômico da região. O evento é promovido pela Federação Nacional dos Engenheiros, FNE, e a ONG Engenheiros Solidários.
A geração de energia sustentável é um dos temas a serem abordados, assim como a produção sustentável, o meio ambiente, ciência e tecnologia. As discussões levarão em conta a realidade de todos os países da Amazônia Sul-Americana, Brasil, Bolívia, Peru, Colômbia, Equador, Guiana, Suriname e Venezuela.
Segundo a organização, além das palestras, os participantes vão realizar visitas técnicas às usinas hidrelétricas do Rio Madeira, Jirau e Santo Antônio e nas obras da Estrada do Pacífico. “A Estrada do Pacífico, ao longo de seus mais de 2 mil quilômetros, tem soluções inovadoras de engenharia e está em sua fase final de acabamento. É importante acompanhar de perto a construção estratégica ao desenvolvimento da região”, destacou o presidente da ONG Engenheiros Solidários, Sebastião Fonseca.

Fonte: Ambientebrasil

Países ricos doarão US$ 4 bilhões para combater o desmatamento

Apesar da crise econômica, os países ricos doarão quatro bilhões de dólares até 2012 para combater o desmatamento, um dos principais fatores de aquecimento do planeta, anunciou-se nesta quinta-feira, em Oslo, onde é realizada uma reunião internacional sobre o tema.
Esta quantia representa um aumento de 500 milhões de dólares em relação aos 3,5 bilhões prometidos por seis países – Estados Unidos, Noruega, Japão, Reino Unido, França e Austrália – durante a conferência de Copenhague, em dezembro de 2009.
Chegar a esta quantia foi possível pela entrada em cena de novos Estados, entre eles a Alemanha (350 milhões de euros) e a Dinamarca, indicou a Noruega, o país anfitrião da Conferência sobre Florestas e Clima.
“Nesses tempos de globalização dos mercados, as florestas valem mais mortas do que vivas. Nós nos comprometemos a mudar essa equação”, declarou o primeiro-ministro norueguês Jens Stoltenberg.
Segundo o Painel Intergovernamental de Especialistas da ONU sobre a Evolução do Clima (IPCC), o desmatamento representa 17% das emissões globais de gás de efeito estufa, algo mais que o setor do transporte.
A luta contra o desmatamento pode representar um terço das medidas necessárias até 2020 para limitar a 2 graus centígrados o aquecimento do planeta, segundo a Noruega, país pioneiro na questão junto com a França, que organizou, em março passado, uma primeira conferência em Paris.
“Frear o desmatamento e a degradação das floretas permite as reduções mais importantes, as mais rápidas e as mais baratas das emissões mundiais”, acrescentou Stoltenberg.
Indagado sobre a capacidade dos países desenvolvidos para cumprir com seus compromissos em tempos de problemas orçamentários, Stoltenberg enfatizou a necessidade de mobilizar diferentes fontes de financiamento, além das ajudas públicas.
O primeiro-ministro norueguês citou financiamentos alternativos (a taxa das emissões de CO2, imposto sobre as passagens de avião) ou fundos privados voluntários. O riquíssimo financista George Soros, presente em Oslo, disse estar disposto a dar seu apoio.
Em Copenhague, Noruega e Estados Unidos prometeram um bilhão de dólares (cada um), a França 375 milhões, o Japão 500 milhões, o Reino Unido 480 milhões e a Austrália 120 milhões.
“É estimulante ver essas promessas na mesa, mas é preciso considerar de que maneira o dinheiro será gasto”, afirmou Susanne Breitkopf, uma dirigente do Greenpeace, que deseja privilegiar a preservação das floretas virgens ao invés de adotar medidas de correção.
O encontro de Oslo serviu também para gerar uma associação internacional que agrupa meia centena de Estados que têm a intenção de criar um banco de dados sobre as medidas contra o desmatamento, seu financiamento e seus resultados.
Entre 2000 e 2010, o desmatamento provocou uma perda bruta (sem contar o reflorestamento) de 13 milhões de hectares de florestas anuais, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

Fonte: Yahoo!



Minas Gerais lidera desmatamento na mata atlântica

A exploração de carvão para siderurgia fez com que o Estado de Minas Gerais se tornasse o líder do desmatamento na mata atlântica entre 2008 e 2010. Os dados são do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, divulgado na quarta-feira (26) pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e pela ONG SOS Mata Atlântica.
O atlas avaliou a mudança na cobertura florestal do bioma mais ameaçado do país (do qual restam apenas 7,9% da vegetação original) em nove Estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A área avaliada equivale a 72% da área total do bioma.
No período, foram desmatados 20.867 hectares. Houve queda na média do desmatamento no período, embora Minas tenha aumentado sua derrubada em 15% (12.524 hectares) e o Rio Grande do Sul, em 83% (1.897 hectares).
Em Santa Catarina, tradicional Estado campeão do desmatamento, a derrubada caiu em 75%, apesar da implementação de um código ambiental estadual que permite a redução das áreas de proteção permanente. Segundo Flávio Ponzoni, do Inpe, coordenador técnico do atlas, as chuvas fortes que afetaram o Estado em 2008 são provavelmente a causa da diminuição. O relatório está disponível na internet.

Fonte: Claudio Angelo/ Folha.com

Brasil desmata por dia o equivalente à área que será alagada por Belo Monte

O total de área a ser alagada pela Usina Hidrelétrica de Belo Monte corresponde a menos do que é desmatado em um dia na Amazônia, afirmou nesta quinta-feira (27) o professor da Faculdade de Tecnologia da Universidade de Brasília (UnB), Ivan de Toledo Camargo, durante debate sobre energias renováveis, no 27º Fórum Brasil Europa, promovido pela UnB em parceria com instituições internacionais.
“Belo Monte equivale a menos do que é desmatado diariamente na Amazônia. Nos últimos anos, em média, todo dia são pelo menos 500 quilômetros quadrados a menos de florestas. É uma dimensão muito próxima ao que está previsto em termos de área a ser alagada por essa hidrelétrica, que garantirá boa parte da energia a ser consumida no país”, disse o professor. Camargo integrou a Câmara de Gestão da Crise durante o racionamento de energia em 2001.
O engenheiro elétrico disse estar mais preocupado com os estragos que serão provocadas pelas pessoas que serão atraídas para a região por causa da usina.
Outro assunto abordado por ele foi o uso de energia solar proveniente de painéis pelo Brasil. “É um equívoco encher o país de painéis de energia solar. Esse tipo de energia só é indicado para as comunidades isoladas do país. Apenas discursos vazios e sem dados defendem isso”, argumentou.
“Nem a energia solar nem a eólica são a solução para o Brasil. Primeiro por serem sazonais, ficando interrompidas em períodos do ano. Precisamos investir pesado nas eólicas, mas tendo em mente a necessidade de sistemas complementares, provavelmente à base de hidrelétricas e de biomassa”, argumentou.
Ele sugere que se aproveite o bagaço de cana-de-açúcar nesses sistemas complementares. “Na Europa, a energia eólica é complementada por usinas térmicas. Temos, no Brasil, condições de usar o bagaço da cana, que atualmente tem apenas 10% de aproveitamento”, acrescentou.
“O Brasil possui 9 milhões de hectares dedicados a plantações de cana-de-açúcar. Em 2020 serão 12 milhões. Ou seja: teremos ainda muita energia que poderá ser gerada a partir da biomassa”, avalia o professor.

Fonte: Pedro Peduzzi/ Agência Brasil

ONG declara ‘extinção oficial’ de espécie de ave de Madagascar

O mergulhão do Lago Alaotra (Tachybaptus rufolavatus) foi declarado oficialmente extinto nesta semana pela Birdlife International, uma ONG conservacionista. Redes de pesca de náilon e a invasão de peixes carnívoros exóticos em seu habitat foram as causas do desaparecimento da espécie.
O mergulhão do Lago Alaotra (Tachybaptus rufolavatus) foi declarado oficialmente extinto nesta semana pela Birdlife International, uma ONG conservacionista.

Fonte: G1

São Paulo ocupa 117ª posição em ranking mundial de qualidade de vida

A cidade de São Paulo ocupa a 117ª posição em um ranking de qualidade de vida divulgado nesta quarta-feira (26) pela consultoria internacional em recursos humanos Mercer.
Todos os anos, a empresa divulga a lista, que em 2010 inclui 221 cidades ao redor do mundo. O ranking leva em conta aspectos como política, sociedade, economia, saúde, saneamento, escolas, serviços públicos, transporte e moradia.
Nesta relação, para o qual os dados foram coletados entre setembro e novembro de 2009, Viena, capital da Áustria, continua no topo da lista e Bagdá, capital do Iraque, é a última colocada.
São Paulo aparece atrás das outras duas cidades brasileiras incluídas no ranking, Rio de Janeiro (116º) e Brasília (104º).
Como foram incluídas várias cidades este ano, não é possível fazer uma comparação com o posicionamento das cidades no ano passado.
Qualidade de vida – Seguindo o padrão dos anos anteriores, as cidades europeias continuam dominando o topo do ranking. Depois de Viena, Zurique e Genebra, ambas na Suíça, ocupam a segunda e a terceira posições, nesta ordem.
“Os padrões de qualidade de vida permaneceram relativamente estáveis em um nível global em 2009 e na primeira metade de 2010, mas em certas regiões e países a recessão econômica teve um impacto notável no clima dos negócios”, afirmou Parakatil.
Segundo o pesquisador, enquanto que a qualidade de vida permaneceu estável nas cidades americanas, houve um declínio nas Américas Central e do Sul “devido à instabilidade política, aos problemas econômicos e à falta de energia em certos países”.
“Altos índices de criminalidade também continuam sendo um dos maiores problemas em muitas cidades da região”, acrescentou.
O local das Américas Central e do Sul com a melhor colocação no ranking de qualidade de vida é Pointe-à-Pitre, em Guadalupe, no 62º lugar, seguido de San Juan, em Porto Rico (72º), e a capital argentina, Buenos Aires (78º).
Guadalupe, no Caribe, é um território ultramarino da França – ou seja, faz parte da União Europeia. Pointe-à-Pitre é considerada a capital econômica do arquipélago.
‘Ecocidades’ – Esta é a primeira vez que a Mercer divulga também uma segunda lista, das “ecocidades”, e a performance de São Paulo neste ranking é ainda pior, ficando no 148º lugar, enquanto Rio de Janeiro e Brasília ficaram respectivamente em 112º e 109º colocados.
A cidade no topo da lista dos locais mais ecológicos é Calgary, no Canadá, enquanto que Porto Príncipe, no Haiti, ficou em último.
Várias outras cidades latino-americanas estão à frente das brasileiras nesta lista, como Montevidéu, no Uruguai (70º lugar), Buenos Aires (83º), e Assunção, no Paraguai (90º).
De acordo com um dos responsáveis pela pesquisa, Slagin Parakatil, “o status ecológico de uma cidade ou sua atitude em relação à sustentabilidade podem ter um impacto significativo na qualidade de vida de seus habitantes”.
 
Fonte: G1

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Árvores, cada vez mais sufocadas nas grandes cidades


Que a arborização nas cidades é benéfica e positiva, isto não nos resta dúvidas, o que complica é quando as árvores são cultivadas da forma errada, em especial na escolha da espécie para dividir os espaços nas calçadas com a população.
Infelizmente é freqüente encontrarmos árvores em locais irregulares nas grandes cidades, acarretando em esbarrões, tropeções e muitas vezes gerando fraturas e machucados nos pedestres, em especial os de maior idade. As pobres ficam sufocadas, pressas em espaços muito pequenos e são obrigadas a ocupar mais espaço nas calçadas e quebrar o que tiver pela frente para suas raízes se acomodarem melhor.
O correto seria que todas as árvores que foram ou serão plantadas respeitassem um padrão de plantio para evitar tais transtornos na comunidade, não somente os tombos e tropeções, mas também incidentes com a rede elétrica. Antes de plantar árvores nas calçadas é necessário levar em conta que: elas precisam de espaço para receber água e para as raízes crescerem sem estragos, o local do plantio deve respeitar a metragem exigida pela Lei do Passeio Livre, que é de 1.20m de largura e se atentar a espécie que será plantada. Uma ótima solução para tirar suas dúvidas com relação a qual tipo de árvore poderá ser plantada, é procurar o Departamento de Meio Ambiente de sua cidade e verificar quais as espécies autorizadas e/ou sugeridas por eles, muitas vezes eles até doam as mudas; acesse os sites de algumas companhias de energia elétrica que contem toda a informação sobre quais espécies plantar e no site da SVMA (http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/publicacoes_svma/index.php?p=3789) o Manual Técnico de Arborização Urbana, que explica detalhadamente o jeito correto de plantar, além de características das espécies que se adaptam bem às vias urbanas.
A solução para o plantio correto já temos, o problema é que por falta de controle no passado, até mesmo os governos plantavam errado. Espécies como o ficus elástica foram espalhadas pela cidade, sem canteiro, sem espaço para seu desenvolvimento e sem a percepção de que, quando crescidas, espalhariam sua vegetação pelas ruas. Isso não só danifica as vias, como adoece as plantas, sem espaço em seu solo ela fica sufocada, e adoecer.
Na cidade de São Paulo, a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente criou um programa inédito na cidade desde janeiro, em um projeto piloto na região da subprefeitura da Lapa, na Zona Oeste da capital. O projeto Identidade Verde tocado pela Secretaria da Coordenação das Subprefeituras, é especificamente voltado para a catalogação e cuidado de árvores em ruas e calçadas. O programa é composto por três estágios: no primeiro há a catalogação das espécies, junto com a contagem de cada exemplar. Depois, vem o planejamento das ações cabíveis – poda, cuidado com árvores doentes, plantios de mudas. A terceira etapa é uma execução integrada de todos os serviços capazes de ajudar para que todos os passos deem certo. É um programa de larga escala com sistema minucioso.
O Identidade Verde pesquisou, até agora, uma área verde de 1.5 milhão de m², e mais de 40 vias tiveram suas espécies cadastradas, totalizando 3.409 árvores. Nesta fase, foi possível detectar que um dos principais fatores de quedas de árvores é a limitação de espaço para o desenvolvimento de raízes sadias. Em quase três meses foram feitas 65 ampliações de canteiros. Até o fim do ano, a meta é que todas as 31 subprefeituras coloquem o projeto em prática.
Desta forma, o que não podemos é esquecer os inúmeros benefícios que as árvores nos trazem, mas que haja um cuidado com o seu plantio para não gerar problemas a elas próprias e a população em geral. Conscientizar as pessoas e os órgãos competentes cuidar das árvores já plantadas é o nosso dever.



Sacolas problema ou solução? Opte pelas retornáveis

Nos dias de hoje é comum, quase unânime que as pessoas achem a vida que temos hoje ser muito melhor que a do passado. Eu, por muito tempo pensava o mesmo, imaginava como seria a vida sem telefone, celular, televisão, computador, internet, carro, avião, enfim, inúmeras descobertas que mudaram a forma de viver, ganhamos tempo, conquistamos o espaço, aumentou nossa expectativa de vida e lidamos melhor com a distância. Porém, a cada dia vejo que estava enganada; primeiro o relacionamento pessoal era mais aberto, receptivo, sincero; as famílias eram mais unidas, o respeito ao próximo mais exigido e o principal para mim: a relação com o meio ambiente era natural e respeitosa com os seus ciclos.
Nossos país e avós antigamente ao ir ao supermercado, feira, mercado traziam os produtos comprados em carrinhos, sacolas de pano, sacos de papel. Esta era a alternativa que havia para as pessoas na época poder carregar suas compras. Com o avanço tecnológico, o incentivo ao consumo e a busca pela “facilidade” entrou no mercado as sacolas plásticas – aquelas que deveriam ser a solução se transformaram em problema.
Só para termos uma idéia do problema que temos, menos de 1% de todas as sacolas plásticas são recicladas no mundo, as demais são jogadas em lixões, aterros sanitários, rios, lagos, oceanos e sabe se mais aonde. Em média o tempo de decomposição destas sacolas é de 100 a 400 anos e elas jogadas no local errado trazem sujeira, poluição e morte. As sacolas são “arrastadas” para inúmeros lugares e em sua maioria vão para os mares e oceanos, existe registro de sacos plásticos em todos os oceanos em todas as partes do mundo. Eles se degradam com o passar do tempo se decompõe em petro-polímeros menores e mais tóxicos, tendo como consequência à contaminação dos solos e vias pluviais, além de fazer parte da cadeia alimentar de varias espécies, chegando a mais de 200 espécies da fauna marinha que morre devido à ingestão desta “iguaria”.
Mas o que podemos fazer para mudar isso? Algumas redes de supermercados em nosso país têm incentivado o não consumo destas sacolas, oferecendo descontos para aqueles clientes que optam em não as utilizar ou a cobrança do uso das sacolinhas. Mas isto não basta, a mudança tem que vir de nós. Levar nossa própria sacola às compras é um hábito saudável, que podemos adotar com uma pequena mudança na nossa rotina. Reduza. Reutilize. Recicle!!
O uso de sacolas plásticas retornáveis evita desperdício de plástico e o descarte de um lixo que leva até 400 anos para se decompor na natureza. Para termos idéia da economia, se usarmos sacolas retornáveis, chegamos a economizar 6 saquinhos plásticos em uma semana, 24 no mês, 288 por ano e a mais de 22 mil no decorrer da vida. Só a China economiza por ano cerca de 37 milhões de barris de petróleo com a proibição do uso das sacolas. Além da China, temos Bangladesh, Canadá, Irlanda, Ruanda, Quênia, Israel, Canadá, Índia, Tanzânia, África do Sul entre outros.
Ao adquirir esta idéia, você está se propondo a reduzir seu impacto no meio ambiente e colaborando com a preservação do planeta. Não pense que sua ajuda é pequena, é na junção de atitudes como esta entre milhares de pessoas que fazemos a diferença.

Sua empresa sabe calcular o quanto ela emite?

A empresa na qual você trabalha decidiu que quer reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa. Sensacional. Decisão tomada, qual o próximo passo? Antes de sair trocando o gerador movido a diesel por um movido a biomassa ou incentivando seus funcionários a fazer isso ou aquilo, que tal saber exatamente o quanto a sua companhia emite e qual a origem dessas emissões? É a fábrica, a frota de veículos ou a rede de fornecedores? Sem ter nas mãos essas informações fica difícil levar à frente ações consistentes.
Nesta quinta-feira, na sede da FGV, em São Paulo, profissionais de 18 empresas começam a ser treinados para aprender a fazer aquilo que foi batizado de “inventário de emissões”, ou seja, calcular os setores que mais emitem nas suas companhias – e aí, com base nesse documento, trabalhar para que eles sejam reduzidos. Há várias metodologias para fazer essa conta, que não é lá das mais fáceis. A mais utilizada no mundo hoje é a do GHG Protocol, que foi a escolhida pela FGV. Entre as companhias que vão passar pelo treinamento estão GOL Linhas Aéreas, Souza Cruz, Lojas Americanas e Oi.
Essa é a segunda fase do programa brasileiro do GHG Protocol, que começou há dois anos. Nesse período, 23 inventários de emissão foram publicados. Estão no primeiro grupo de empresas que adotou a metodologia no Brasil nomes como Ambev, Petrobras, Embraer, Boticário, Wal Mart, Sadia e a Editora Abril, que publica a EXAME.
Para obter mais informações sobre o GHG Protocol entrem no site http://ces.fgvsp.br/ e cliquem no link GHG no alto da página.

Fonte: Portal Exame

Energia eólica cresce no Brasil

Neste mês de maio o Conselho Global de Energia Eólica (GWEC) afirmou que a capacidade desse tipo de energia no Brasil cresceu mais do que o dobro da média mundial: 31%.
A capacidade de geração de energia eólica no Brasil aumentou 77,7% em 2009, em relação ao ano anterior. Com isso, o país passou a ter uma capacidade instalada de 606 megawatts (MW), contra os 341 MW de 2008.
O crescimento brasileiro foi maior, que o dos Estados Unidos (39%), da Índia (13%) e o da Europa (16%), mas inferior que o da China, cuja capacidade de geração ampliou-se em 107% e da média da América Latina, cujo aumento foi de 95%, puxado, em grande parte, pelas expansões de capacidade do México (137%), Chile (740%), da Costa Rica (67%) e Nicarágua (que saiu de zero para 40 MW).
O Brasil responde por cerca da metade da capacidade instalada na América Latina, mas representa apenas 0,38% do total mundial. Para o diretor-executivo da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Pedro Perrelli, o desenvolvimento do parque eólico do país só não é maior porque o Brasil tem muita capacidade hidrelétrica instalada e potencial.
Segundo ele, apesar disso, o Brasil tem ainda muito terreno para crescer na energia eólica. A energia eólica é importante, porque ela é complementar a esse potencial hidráulico. Inclusive porque ela não consome água, que é um bem cada vez mais escasso e vai ficar cada vez mais controlado, disse Perrelli.
De acordo com a ABEEólica, a capacidade instalada de energia eólica no Brasil deve crescer ainda mais nos próximos anos. Isso porque um leilão realizado no ano passado comercializou 1.805 MW que devem ser entregues até 2012.

ONU: 3/4 da população mundial de peixes está em perigo


Uma conferência de cinco dias na sede da ONU em Nova York deve discutir a revisão da implementação de um acordo de 1995 que estabeleceu um regime jurídico para a conservação a longo prazo e utilização sustentável de espécies migratórias de peixes.


O encontro teve início ontem com um alerta da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação: pelo menos 3/4 da população mundial de peixes está em perigo e próxima ao esgotamento enquanto os ecossistemas marinhos continuam em deterioração.

Entre as espécies ameaçadas pela pesca predatória está o atum azul, um dos ingredientes principais do sushi. Encontrado nos oceanos Atlântico e Mediterrâneo, ele é apontado como uma das dez espécies com maior risco de extinção, de acordo com a World Wildlife Foundation (WWF). Uma proibição temporária da pesca desta espécie de atum, segundo cientistas, ajudaria a população dos peixes a voltar a um equilíbrio.

Segundo o subsecretário adjunto de Oceanos e Pescas dos Estados Unidos, David Balton, presidente da conferência, os principais temas do evento serão a pesca excessiva, os efeitos sobre o ambiente marinho e a necessidade de assistência aos países em desenvolvimento. As informações são da Rádio ONU.

As nações também terão oportunidade para considerar novas medidas para reforçar o acordo sobre o tema. O documento, que entrou em vigor em 2001 e tem 77 Estados partes, abrange espécies migratórias que se deslocam por longas distâncias, como atuns e tubarões oceânicos.

O acordo inclui ainda espécies de peixes dentro da zona econômica de Estados costeiros, como bacalhau e lulas. A conferência é aberta a todos os países e deve rever progressos sobre o tema desde 2006, ano da última revisão.



Fonte: Vanessa Barbosa – Portal Exame

Academia Nacional de Ciências Americana pede ação imediata contra as Mudanças Climáticas

Estudo publicado pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos confirma as previsões do criticado IPCC e reforça evidências e riscos das mudanças climáticas. O levantamento foi encomendado à Academia Nacional de Ciências ainda durante o Governo Bush e resultou em um estudo abrangente sobre as mudanças climáticas, suas conseqüências, impactos e soluções. A iniciativa, chamada America’s Climate Choice, contou com a participação das principais instituições de pesquisa americanas.
O estudo foi publicado em três relatórios, Aprimorando a Ciência das Mudanças Climáticas, Limitando a Magnitude das Mudanças Climáticas e Adaptação às Mudanças Climáticas. O formato segue a mesma lógica das publicações do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). O lançamento oficial do estudo foi no último dia 19.
Os relatórios confirmam a conclusão do último relatório do IPCC, de 2007, de que as mudanças climáticas observadas nas últimas décadas estão relacionadas ao aumento das emissões antrópicas de gases de efeito estufa e apresentam ameaças reais a humanidade, a biodiversidade e aos ecossistemas. Os relatórios propõem também novos sistemas e procedimentos de aprimoramento à ciência das mudanças do clima e formas de se levar este conhecimento aos tomadores de decisão e aos indivíduos de forma mais simples e efetiva.
O estudo aponta para a necessidade de ações compartilhadas entre governo, empresas e sociedade com o objetivo de limitar as emissões de GEE e liderar o processo na busca de novas tecnologias rumo a uma economia de baixo carbono. Além disso, ele alerta que a inação agora levará a maiores custos no futuro, o que reforça as conclusões do IPCC e do Stern Review.
A necessidade de redução de emissões entre 2012-2050 esta na ordem de 170 a 200 GtCO2, o que vai ao encontra da proposta apresentada pela administração Obama e a lei em tramitação no senado. O relatório não define a forma de alcançar estas reduções, mas aponta que um sistema de precificação de carbono (taxação ou mercado) é o mais indicado e que dentro de um limite prefixado de emissões, o sistema de mercado (cap-and-trade) é mais recomendado. Ademais, é apontado que este sistema de precificação deve ser complementado por políticas públicas específicas, como o desenvolvimento de novas tecnologias, pesquisas em energias renováveis, nuclear e CCS (Carbon Capture and Storage Systems), entre outras.
Finalmente, o relatório aponta para a necessidade de aprimoramento do conhecimento sobre os impactos da mudança do clima em nível regional e local, para assim ser possível delinear estratégias para mitigar os riscos identificados.
O momento não poderia ser melhor, pois ao mesmo tempo reforça a credibilidade do criticado Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) e “da munição” aos proponentes e incentivadores da Lei Climática Americana em tramitação no senado.

Fonte: Natalia Pasishnyk – Portal Exame





sexta-feira, 30 de abril de 2010

Fiscalização apreende 13 toneladas de carvão ilegal no Rio

A Coordenadoria contra Crimes Ambientais (Cicca) da Secretaria do Meio Ambiente do Rio de Janeiro apreendeu na sexta-feira (30) 13 toneladas de carvão vegetal ilegal. A apreensão foi no município de São Gonçalo, na região metropolitana da capital fluminense. O carvão era proveniente de área de desmatamento ilegal e a venda era amparada por um registro falso do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). O dono da mercadoria, Rickson Cunha da Silveira, foi preso em flagrante. O material apreendido será distribuído em comunidades carentes de São Gonçalo.
De acordo com o coronel Luiz Maurício Padroni, coordenador da Cicca, esse tipo de apreensão é comum. Mas, agora, as operações estão se concentrando nos atacadistas e distribuidores e não mais nos pequenos produtores de carvão.
Durante a operação, foi identificada uma área ilegal de criação de porcos nas margens do Rio Guaxindiba, que deságua na Baía de Guanabara e pertence à Área de Proteção Ambiental de Guapimirim. “Os dejetos estão contribuindo para o assoreamento do rio e para a poluição da baía”, afirmou o coronel Padroni. Os responsáveis terão 72 horas para retirar os animais do local. Caso contrário, serão apreendidos e levados para um curral público.

Fonte: Radiobrás

Polícia apreende armas e armadilhas para caça e pesca em MG

Armas de fogo, munições e armadilhas para caça e pesca foram apreendidas, nesta sexta-feira (30), na zona rural dos municípios mineiros de Central de Minas, São João Evangelista, Dores de Guanhães, Virginópolis e São Pedro do Suaçuí.
A operação foi realizada por policiais militares da 8ª Companhia Independente de Meio Ambiente e Trânsito. As apreensões foram feitas em decorrência de denúncias. Quatro homens foram presos em flagrante e devem responder por posse ilegal de arma de fogo.

Fonte: G1

Mundo falhou em frear extinções, diz análise

O mundo está para perder outro prazo. Em 2010, deveria ter havido uma “redução significativa” da velocidade com a qual as formas de vida estão desaparecendo. Tanto a Convenção sobre Diversidade Biológica (CBD) e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da ONU, de 2000, demandam isso. Mas a maior análise da biodiversidade global já feita descobriu que não é isso o que está acontecendo – apesar daqueles que parecem ser esforços governamentais maciços.
Nunca se produziu antes uma medida padronizada da biodiversidade entre os milhares de habitats da Terra. Cientistas da CBD criaram 31 esquemas de acompanhamento da perda de espécies, ecossistemas ou variantes genéticas em mamíferos, criaturas marinhas, aves e outras grandes categorias. Nesta semana, pela primeira vez, eles juntaram todos esses indicadores.
“Eles fornecem evidência plena de que o mundo natural está sendo destruído mais depressa do que nunca”, disse Stuart Butchart, do Centro de Monitoramento da Conservação das Nações Unidas, em Cambridge (Reino Unido), autor principal do estudo. A análise será parte do Panorama Global da Biodiversidade 3, a ser publicado pela convenção no mês que vem.
O levantamento mostra que as espécies de algas marinhas a mamíferos caíram no geral desde 1970. Enquanto isso, as pressões sobre a biodiversidade, da sobre pesca às espécies invasoras, cresceu.
Infelizmente, não foi por falta de tentativa. O relatório, publicado ontem na edição online do periódico “Science”, também mostra que os esforços dos governos para cumprir a promessa de 2010 aumentaram exponencialmente desde 1970.
Mas claramente não produziram muito resultado. O problema, diz Butchart, é que, embora haja uma miríade de planos no papel, “eles têm sido orientados, financiados e implementados de forma inadequada”. Há, por exemplo, muitas áreas protegidas, mas elas não receberam dinheiro suficiente e não estão nas áreas mais importantes do ponto de vista biológico. Mais de 80% dos governos prometeram atacar o problema das espécies invasoras, mas menos da metade deles fez realmente algo.
Com mais US$ 4 bilhões por ano, segundo uma estimativa, seria possível tirar as áreas protegidas do papel, afirmou o autor.
As 193 nações que pertencem à Convenção da Biodiversidade se reúnem em outubro em Nagoya, Japão, e deverão usar a análise para orientar novas ações. “2010 não será o ano em que as perdas foram detidas”, diz Butchart, “mas deve ser o ano em que os governos começaram a levar o assunto a sério”.

Fonte: Folha Online

Alemanha convoca nova reunião climática como preparação para cúpula do México

A Alemanha convoca a partir de domingo (2) às margens do Reno uma reunião ministerial sobre o clima co-presidida pelo México, anfitrião da próxima conferência da ONU, para tentar dar impulso às difíceis negociações desde o fracasso da COP15 em dezembro em Copenhague.
A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente mexicano, Felipe Calderón, abrirão o “diálogo de Petersberg”, nome do castelo que os receberá perto de Bonn.
Cerca de 40 ministros anunciaram sua participação neste encontro que se prolongará até terça-feira (4) com o propósito de restabelecer a confiança abalada pelo infeliz desenlace da cúpula de Copenhague, ante a perspectiva da próxima conferência no México, no final de novembro.
“As negociações se vêem deteriorada pela falta de confiança e liderança”, destaca o ministro do Meio Ambiente alemão, Norbert Röttgen, em sua carta de convite.
O primeiro encontro do ano, em meados de abril, em Bonn, com apoio da Convenção das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (CMNUCC), permitiu medir a desconfiança entre as delegações e o alcance dos obstáculos a superar.
“Se assistirmos a outro fracasso no México, isso trará consigo uma grave perda de confiança sobre a eficácia desse processo” advertiu, então, o secretário-geral da convenção, Yvo de Boer.
Fora a Europa, que envia sete ministros e sua comissária para o clima, Connie Hedegaard, estarão representados os Estados Unidos, os grandes emergentes (China, Índia, Brasil e África do Sul), assim como a África, os pequenos Estados insulares (Maldivas, Granada, Barbados) e alguns dos países mais vulneráveis ao problema, como Bangladesh.

Fonte: Yahoo!

Iluminação com LEDs produz vegetais mais saudáveis

Cientistas da Lituânia descobriram que uma iluminação à base de LEDs, aplicado durante apenas três dias, é capaz de melhorar a qualidade nutricional de verduras e legumes, principalmente dos vegetais verdes folhosos.
A tecnologia com tratamento dos vegetais com luz poderá ser aplicada em estufas para reforçar os nutrientes dos vegetais no período pré-colheita.
Nitratos e nutrientes – O experimento foi feito em plantações de alface, orégano e cebolinha. Os vegetais foram cultivados em estufa, sob luz ambiente, com um reforço de iluminação noturna com uma lâmpada de vapor de sódio.
Nos três dias anteriores à colheita, os vegetais receberam a iluminação noturna de um conjunto de diodos emissores de luz, os LEDs, lâmpadas de estado sólido de baixo consumo de energia, do mesmo tipo encontrado na maioria dos aparelhos eletrônicos.
O resultado foi uma redução no nível de nitratos nos vegetais que variou de 44 a 65%.
O maior nível de redução dos nitratos foi verificado nas plantações de alface cultivado por hidroponia. Depois de um tratamento de três dias sob a luz de LEDs vermelhos, os testes mostraram uma redução de 65% na concentração de nitratos.
Além de diminuir a concentração de nitratos danosos à saúde, o fluxo de fótons de alta densidade gerado pelos LEDs também elevou os níveis de nutrientes dos vegetais.
Plantas iluminadas com LEDs – Segundo Giedre Samuoliene, coordenador da pesquisa, a tecnologia é diferente da já difundida prática das lâmpadas de sódio de alta pressão.
Os iluminadores de estado sólido limitam a quantidade de calor radiante, já que os LEDs têm luz fria, permitindo uma maior intensidade na fotossíntese.
Além disso, a técnica exige apenas um tratamento curto, pouco antes da colheita, em vez de uma iluminação durante o ciclo completo da cultura.
O investimento inicial na aquisição dos iluminadores de LED pode ser caro, afirma Samuoliene, mas a técnica é economicamente viável porque o tratamento é aplicado durante apenas 10% do tempo da cultura, com um baixíssimo consumo de energia.
Há também a perspectiva das vantagens de um eventual sobre-preço pelo fornecimento de vegetais mais saudáveis.

Fonte: Site Inovação Tecnológica