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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

YeZ: carro chinês absorve CO2 do ar

O mais novo protótipo de veículo ecológico da China, o YeZ, é totalmente movido a energias limpas: além de produzir energia solar e eólica, o carro absorve CO2 para gerar eletricidade e o devolve para o ar em forma de oxigênio
Uma montadora chinesa levou ao pé da letra o conceito de carro ecológico e criou este carro-folha. O veículo foi projetado para funcionar como uma planta, ou seja, ele absorve CO2 e libera oxigênio na atmosfera. A ideia é criar um veículo para 2030 que realize o mesmo trabalho que as plantas fazem durante a fotossíntese.

Fonte: mundoesolucoes.com







O veículo YeZ (palavra que em mandarim significa folha) seria movido a energias limpas: o teto absorveria energia solar e as rodas teriam pás para gerar energia eólica. Mas a grande sacada é que o veículo de dois lugares conseguiria remover dióxido de carbono do ar, grande vilão do aquecimento global, com uma liga mista (orgânica e metálica) capaz de absorver CO2 e água, transformando-os em eletricidade armazenada em uma bateria de lítio. Estamos esperando essa folha brotar.

Líder dos céticos do aquecimento global muda de ideia

O mais famoso cético do aquecimento global, o dinamarquês Bjorn Lomborg, já chamado pelos seus oponentes de “Hitler do clima”, mudou de ideia. Ele disse na terça-feira (31) ao jornal britânico “Guardian” que vai agora lutar contra a mudança climática.
O estatístico, conhecido mundialmente por negar a importância do aquecimento global e o barulho feito por cientistas, ativistas e a imprensa em torno dele, vai lançar um livro no próximo mês pedindo dinheiro em nome da sua nova bandeira.
Na obra, ele e um grupo de economistas analisaram oito métodos de redução do aquecimento global e sugerem que seja injetado dinheiro, por exemplo, em energias limpas como vento, ondas e energia solar e nuclear.
O ex-cético não é exatamente modesto na hora de pedir dinheiro: de acordo com ele, serão necessários cerca de US$ 100 bilhões por ano para que as iniciativas tragam resultados.
Vira-casaca – A mudança de lado do professor dinamarquês nos recentes debates sobre o clima foi uma surpresa para a comunidade científica.
Na obra que lhe deu projeção internacional (“O Ambientalista Cético”), e nas palestras e entrevistas que vieram depois dela, Lomborg abusou da matemática para mostrar que o controle do aquecimento global seria uma conta que não fechava.
Na sua opinião, o custo para combater o aquecimento era alto demais quando comparado com o benefício de ter um mundo “ligeiramente menos quente no futuro”.
Lomborg costumava defender que o ritmo do aquecimento e seus efeitos sobre as pessoas estavam sendo exagerados pelos cientistas “pró-clima” e pelo lobby dos que se beneficiariam com investimentos pesados em ações como limpar a matriz enérgica, por exemplo.
Lomborg, no entanto, nega no “Guardian” que tenha feito uma reviravolta. Ele disse que sempre aceitou a existência do efeito humano no aquecimento global e que o importante, agora, é ver onde se deve gastar dinheiro para combatê-lo.
Na série IPCC – O “episódio Lomborg” aconteceu um dia depois de um grupo de 12 cientistas independentes ter feito uma série de recomendações ao IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática, na sigla em inglês).
De acordo com os cientistas -que incluem um brasileiro, o físico Carlos Henrique de Brito Cruz-, o painel do clima precisa passar por mudanças na sua gestão e na coleta de informações.
Um dos pontos nevrálgicos do IPCC que levaram à revisão independente foi a afirmação de que as geleiras do Himalaia desapareceriam em 2035, muito antes do que outras fontes sugerem.
Lomborg bateu nessa tecla anteriormente, quando ainda era cético do clima. Ele afirmou que a matemática do degelo estava errada e que, mesmo que o degelo ocorresse, isso poderia ser benéfico, pois aumentaria a quantidade de água disponível no verão para a China e Índia.
O dinamarquês pretende continuar criticando as contas do Himalaia. Mas, agora, sem desprezar as recomendações do IPCC.

Fonte: Folha.com

Agosto de 2010 tem sete vezes mais incêndios que mesmo período de 2009

A ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente) anunciou na terça-feira (31) a liberação de mais R$ 20 milhões para o combate ao fogo das queimadas em todo o país, além dos R$ 29 milhões já gastos neste ano.
A ministra chamou o mês de agosto de 2009 de “fora da curva” em relação ao número de queimadas.
Uma consulta à página do Inpe na internet mostra que agosto de 2010 registrou 263 mil focos de calor no Brasil inteiro, contra 38,6 mil em agosto do ano passado, um aumento de quase sete vezes nesse período.
Embora nem todos os focos de incêndio sejam queimadas, eles dão uma indicação da explosão do número de incêndios no mês de agosto.
Sem fiscalização - Pesquisadores ouvidos pela Folha afirmam que parte da culpa pelas queimadas é de atividade agropecuária sem fiscalização. “Cada vez mais há pessoas se expandindo onde não havia [áreas de exploração agrícola]“, disse Alberto Setzer, que coordena o monitoramento de queimadas no Inpe.
Segundo dados divulgados na terça-feira pelo Ibama, 67% dos focos de calor estão em áreas privadas.
O diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Luciano Evaristo, atribui o número alto de queimadas à estiagem anormal deste inverno, que se seguiu a um período com muita chuva no ano passado.
“Eles estão queimando agora o que não conseguiram queimar em 2009″, afirmou. “Com a baixa umidade do ar, você não controla queimadas controladas.”

Fonte: Claudio Angelo/ Folha.com



Traficante com mais de cem pássaros recebe multa no ES

Um aposentado de 71 anos foi multado na terça-feira (31) em R$ 83 mil pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) por tráfico de animais silvestres no sul do Espírito Santo.
Na noite de sábado (28), ele estava em um ônibus na rodoviária de Alegre, que seguia para o Rio de Janeiro. Após denúncia, a Polícia Ambiental de Guaçuí encontrou 104 pássaros, como canários e coleiros, que estavam apertados em gaiolas de fabricação caseira, escondidas no fundo de uma bolsa.
Segundo a Polícia Ambiental, 80% das aves poderiam morrer até chegar ao destino. Cinco morreram e as demais foram entregues ao Ibama. O órgão foi à casa do aposentado na tarde de ontem, em Muniz Freire, para aplicar a multa, e diz ter encontrado mais 13 pássaros – seis ameaçados de extinção: cinco catataus e um azulão.
O flagrante indica que o homem se preparava para novo comércio de aves, segundo o superintendente do Ibama em Cachoeiro do Itapemirim, Guanadir da Silva Sobrinho.
O aposentado foi encaminhado à delegacia para prestar depoimento e depois liberado, por ser crime de baixa periculosidade. Ele vai responder processo criminal do Ministério Público, de acordo com o Ibama.
Outro caso – Dois papagaios chauá, também ameaçados de extinção, foram encontrados ontem numa casa em Alegre (a 206 km de Vitória) após denúncia. O Ibama baseia-se na informação de que havia “rotatividade grande de pássaros” na casa. A moradora foi multada em R$ 10 mil.
A Polícia Ambiental diz que crimes como esses são comuns na região. Todas as aves apreendidas devem chegar entre esta quarta-feira e quinta (2) ao Centro de Estudos e Reintegração de Animais Selvagens, de Aracruz. Após receberem cuidados, serão soltos na natureza.

Fonte: Felipe Luchete/ Folha.com