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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Fiscalização apreende 13 toneladas de carvão ilegal no Rio

A Coordenadoria contra Crimes Ambientais (Cicca) da Secretaria do Meio Ambiente do Rio de Janeiro apreendeu na sexta-feira (30) 13 toneladas de carvão vegetal ilegal. A apreensão foi no município de São Gonçalo, na região metropolitana da capital fluminense. O carvão era proveniente de área de desmatamento ilegal e a venda era amparada por um registro falso do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). O dono da mercadoria, Rickson Cunha da Silveira, foi preso em flagrante. O material apreendido será distribuído em comunidades carentes de São Gonçalo.
De acordo com o coronel Luiz Maurício Padroni, coordenador da Cicca, esse tipo de apreensão é comum. Mas, agora, as operações estão se concentrando nos atacadistas e distribuidores e não mais nos pequenos produtores de carvão.
Durante a operação, foi identificada uma área ilegal de criação de porcos nas margens do Rio Guaxindiba, que deságua na Baía de Guanabara e pertence à Área de Proteção Ambiental de Guapimirim. “Os dejetos estão contribuindo para o assoreamento do rio e para a poluição da baía”, afirmou o coronel Padroni. Os responsáveis terão 72 horas para retirar os animais do local. Caso contrário, serão apreendidos e levados para um curral público.

Fonte: Radiobrás

Polícia apreende armas e armadilhas para caça e pesca em MG

Armas de fogo, munições e armadilhas para caça e pesca foram apreendidas, nesta sexta-feira (30), na zona rural dos municípios mineiros de Central de Minas, São João Evangelista, Dores de Guanhães, Virginópolis e São Pedro do Suaçuí.
A operação foi realizada por policiais militares da 8ª Companhia Independente de Meio Ambiente e Trânsito. As apreensões foram feitas em decorrência de denúncias. Quatro homens foram presos em flagrante e devem responder por posse ilegal de arma de fogo.

Fonte: G1

Mundo falhou em frear extinções, diz análise

O mundo está para perder outro prazo. Em 2010, deveria ter havido uma “redução significativa” da velocidade com a qual as formas de vida estão desaparecendo. Tanto a Convenção sobre Diversidade Biológica (CBD) e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da ONU, de 2000, demandam isso. Mas a maior análise da biodiversidade global já feita descobriu que não é isso o que está acontecendo – apesar daqueles que parecem ser esforços governamentais maciços.
Nunca se produziu antes uma medida padronizada da biodiversidade entre os milhares de habitats da Terra. Cientistas da CBD criaram 31 esquemas de acompanhamento da perda de espécies, ecossistemas ou variantes genéticas em mamíferos, criaturas marinhas, aves e outras grandes categorias. Nesta semana, pela primeira vez, eles juntaram todos esses indicadores.
“Eles fornecem evidência plena de que o mundo natural está sendo destruído mais depressa do que nunca”, disse Stuart Butchart, do Centro de Monitoramento da Conservação das Nações Unidas, em Cambridge (Reino Unido), autor principal do estudo. A análise será parte do Panorama Global da Biodiversidade 3, a ser publicado pela convenção no mês que vem.
O levantamento mostra que as espécies de algas marinhas a mamíferos caíram no geral desde 1970. Enquanto isso, as pressões sobre a biodiversidade, da sobre pesca às espécies invasoras, cresceu.
Infelizmente, não foi por falta de tentativa. O relatório, publicado ontem na edição online do periódico “Science”, também mostra que os esforços dos governos para cumprir a promessa de 2010 aumentaram exponencialmente desde 1970.
Mas claramente não produziram muito resultado. O problema, diz Butchart, é que, embora haja uma miríade de planos no papel, “eles têm sido orientados, financiados e implementados de forma inadequada”. Há, por exemplo, muitas áreas protegidas, mas elas não receberam dinheiro suficiente e não estão nas áreas mais importantes do ponto de vista biológico. Mais de 80% dos governos prometeram atacar o problema das espécies invasoras, mas menos da metade deles fez realmente algo.
Com mais US$ 4 bilhões por ano, segundo uma estimativa, seria possível tirar as áreas protegidas do papel, afirmou o autor.
As 193 nações que pertencem à Convenção da Biodiversidade se reúnem em outubro em Nagoya, Japão, e deverão usar a análise para orientar novas ações. “2010 não será o ano em que as perdas foram detidas”, diz Butchart, “mas deve ser o ano em que os governos começaram a levar o assunto a sério”.

Fonte: Folha Online

Alemanha convoca nova reunião climática como preparação para cúpula do México

A Alemanha convoca a partir de domingo (2) às margens do Reno uma reunião ministerial sobre o clima co-presidida pelo México, anfitrião da próxima conferência da ONU, para tentar dar impulso às difíceis negociações desde o fracasso da COP15 em dezembro em Copenhague.
A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente mexicano, Felipe Calderón, abrirão o “diálogo de Petersberg”, nome do castelo que os receberá perto de Bonn.
Cerca de 40 ministros anunciaram sua participação neste encontro que se prolongará até terça-feira (4) com o propósito de restabelecer a confiança abalada pelo infeliz desenlace da cúpula de Copenhague, ante a perspectiva da próxima conferência no México, no final de novembro.
“As negociações se vêem deteriorada pela falta de confiança e liderança”, destaca o ministro do Meio Ambiente alemão, Norbert Röttgen, em sua carta de convite.
O primeiro encontro do ano, em meados de abril, em Bonn, com apoio da Convenção das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (CMNUCC), permitiu medir a desconfiança entre as delegações e o alcance dos obstáculos a superar.
“Se assistirmos a outro fracasso no México, isso trará consigo uma grave perda de confiança sobre a eficácia desse processo” advertiu, então, o secretário-geral da convenção, Yvo de Boer.
Fora a Europa, que envia sete ministros e sua comissária para o clima, Connie Hedegaard, estarão representados os Estados Unidos, os grandes emergentes (China, Índia, Brasil e África do Sul), assim como a África, os pequenos Estados insulares (Maldivas, Granada, Barbados) e alguns dos países mais vulneráveis ao problema, como Bangladesh.

Fonte: Yahoo!

Iluminação com LEDs produz vegetais mais saudáveis

Cientistas da Lituânia descobriram que uma iluminação à base de LEDs, aplicado durante apenas três dias, é capaz de melhorar a qualidade nutricional de verduras e legumes, principalmente dos vegetais verdes folhosos.
A tecnologia com tratamento dos vegetais com luz poderá ser aplicada em estufas para reforçar os nutrientes dos vegetais no período pré-colheita.
Nitratos e nutrientes – O experimento foi feito em plantações de alface, orégano e cebolinha. Os vegetais foram cultivados em estufa, sob luz ambiente, com um reforço de iluminação noturna com uma lâmpada de vapor de sódio.
Nos três dias anteriores à colheita, os vegetais receberam a iluminação noturna de um conjunto de diodos emissores de luz, os LEDs, lâmpadas de estado sólido de baixo consumo de energia, do mesmo tipo encontrado na maioria dos aparelhos eletrônicos.
O resultado foi uma redução no nível de nitratos nos vegetais que variou de 44 a 65%.
O maior nível de redução dos nitratos foi verificado nas plantações de alface cultivado por hidroponia. Depois de um tratamento de três dias sob a luz de LEDs vermelhos, os testes mostraram uma redução de 65% na concentração de nitratos.
Além de diminuir a concentração de nitratos danosos à saúde, o fluxo de fótons de alta densidade gerado pelos LEDs também elevou os níveis de nutrientes dos vegetais.
Plantas iluminadas com LEDs – Segundo Giedre Samuoliene, coordenador da pesquisa, a tecnologia é diferente da já difundida prática das lâmpadas de sódio de alta pressão.
Os iluminadores de estado sólido limitam a quantidade de calor radiante, já que os LEDs têm luz fria, permitindo uma maior intensidade na fotossíntese.
Além disso, a técnica exige apenas um tratamento curto, pouco antes da colheita, em vez de uma iluminação durante o ciclo completo da cultura.
O investimento inicial na aquisição dos iluminadores de LED pode ser caro, afirma Samuoliene, mas a técnica é economicamente viável porque o tratamento é aplicado durante apenas 10% do tempo da cultura, com um baixíssimo consumo de energia.
Há também a perspectiva das vantagens de um eventual sobre-preço pelo fornecimento de vegetais mais saudáveis.

Fonte: Site Inovação Tecnológica

Grandes fabricantes mostram seus modelos de carros “verdes” em Pequim

As grandes marcas mundiais de veículos aproveitaram o Salão de Automóvel de Pequim para apresentar seus modelos “verdes”, que podem se tornar, em curto prazo, um dos melhores produtos à venda no mercado chinês, o maior do mundo.
A maior fabricante chinesa, SAIC, expôs seu carro elétrico, durante o salão que abriu na terça-feira (27) e vai até domingo (2).
Dos mil modelos expostos, 95 são elétricos ou híbridos – produzidos pela SAIC, por sua concorrente chinesa BYD e a americana General Motors.
A GM apresentou o Volt, um carro elétrico que deve ser lançado no mercado em 2011. A BYD, que tem como principal acionista é o milionário americano Warren Buffett, lançou o modelo E6, que funciona somente com eletricidade.
A Beijing Automotive Industry Holding Co anunciou que pretende investir 3,7 milhões de yuans (542 milhões de dólares) no desenvolvimento de veículos com fontes de energia alternativas, reafirmando a importância desse setor para a China.
No entanto, para os analistas o verdadeiro desenvolvimento de veículos alternativos na China ainda enfrenta dificuldades.
O governo decepcionou aqueles que esperavam, em janeiro, o anúncio de subsídios para o setor, que permitiriam baixar os preços para o consumidor chinês.
Preços elevados, autonomia reduzida e falta de postos de recarga de bateria limitam as vendas, explica Finbarr O’Neill, presidente da sociedade de consultores JD Power and Associates.
Menos de 4 mil carros híbridos (movidos a eletricidade e gasolina) foram negociados na China no ano passado e a venda de veículos elétricos foi quase inexistente, acrescentou.
No total, 13,64 milhões de carros foram vendidos na China em 2009, o que fez do país o primeiro no mercado do mundo, ultrapassando os Estados Unidos.
Os chineses seguem preferindo modelos de alto consumo de gasolina, embora no ano passado os modelos menores tenham tido maior aceitação, graças aos incentivos fiscais.
O alto valor dos veículos elétricos se deve ao custo das suas baterias recarregáveis, que os encarecem em 10 mil a 15 mil dólares.
“Não acredito que a maioria dos compradores esteja disposta a pagar mais para ter um carro mais ecológico”, destacou Finbarr O’Neill. “Sem subsídios, empresas como a BYD terão muitos problemas para alcançar uma massa crítica” na produção.
A China quer reduzir seu consumo e sua dependência energética, assim como seus graves problemas de poluição. Por isso, espera-se que o desenvolvimento de tecnologias ecológicas e carros “verdes” represente de 10% a 15% das vendas até 2020.
Desde 2006, o governo e as fabricantes de automóveis chinesas investiram pelo menos 10 milhões de yuans no desenvolvimento de veículos movidos com fontes de energia alternativas ao combustível. Desse montante, 1,1 milhão foi dado pelo governo, segundo o ministério das Indústrias e Tecnologias da Informação.
Apesar deste lento desempenho, a previsão segue otimista. Better Place, uma sociedade californiana que instala postos de recarga para veículos elétricos, vislumbra um bom mercado na China. No sábado, firmou um acordo com a fabricante chinesa Chery para desenvolver os primeiros protótipos.

Fonte: G1

Baixo Amazonas debate sistemas produtivos sustentáveis no Pará

Construir estratégias para viabilizar a adoção de sistemas produtivos sustentáveis na região do Baixo Amazonas. É com esse objetivo que o Ministério do Meio Ambiente realiza, nos dias 28 e 29 de abril, o Seminário Regional do Pólo Baixo Amazonas, em Santarém. Ele integra a programação do II Ciclo de Debates Estratégicos para o Desenvolvimento das Cadeias Produtivas do Oeste Paraense. Este é o segundo evento do ciclo, o primeiro aconteceu em Itaituba, nos últimos dias 14 e 15 e contou com expressiva participação de representantes da comunidade.
O encontro é realizado no Amazonas Boulevard Hotel (Av. Mendonça Furtado, nº 2946, Bairro de Fátima) das 9h às 18h. Reunirá agricultores, produtores rurais, assentados, quilombolas, indígenas, representantes de associações, cooperativas, prefeituras, instituições locais entre outros. Além da cidade sede do evento, será debatida a realidade socioambiental de Alenquer, Almeirim,Belterra,Curuá,Faro, Juruti,Mojuí dos Campos,Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná,Prainha e Terra Santa.
A ideia é fazer com que as lideranças locais debatam o cenário econômico, social e ambiental e consigam iniciar um planejamento baseado na sustentabilidade, especialmente nas suas principais atividades, como: exploração madeireira, agropecuária, agricultura, pesca e extrativismo. De forma que o seminário terá como produto final uma planilha estratégica de ações.
O evento é promovido pelo Projeto BR-163: Floresta, Desenvolvimento e Participação, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e conta com o apoio do Instituto de Tecnologias Sustentáveis da Amazônia (Itesam). O II Ciclo de Debates é composto de três seminários regionais e um final, que também acontecerá em Santarém.
Projeto BR-163 – O Projeto BR 163: Floresta, Desenvolvimento e Participação é executado pelo Ministério do Meio Ambiente, com o apoio técnico e a gestão financeira da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (ONU/FAO Brasil) e recursos doados pela Comissão Européia. Seu objetivo é contribuir para a diminuição do desmatamento na área de influência da rodovia Cuiabá-Santarém, por meio de ações voltadas ao fortalecimento do Distrito Florestal Sustentável da BR-163, à estruturação de cadeias produtivas sustentáveis e ao fortalecimento da sociedade civil.

Fonte: MMA

Mais cana com menos queima

O Estado de São Paulo registrou, nos últimos anos, uma rápida expansão na produção de cana-de-açúcar, em consequência principalmente do aumento da demanda por etanol para atender ao mercado de veículos flex no país.
De 2003 a 2009, a área total do cultivo da cana disponível para a colheita no Estado saltou de 2,57 milhões para 4,89 milhões de hectares, segundo dados do mais recente relatório feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos (SP).
O dado mais expressivo – do ponto de vista ambiental – é que pela primeira vez mais da metade da colheita foi realizada sem queima. O relatório referente à safra de 2009/2010 mostra que cerca de 56% da colheita foi realizada sem queima, contra 44% em que se utilizou o recurso. Na safra de 2006/2007, a colheita sem queima beirou os 34%.
De acordo com Bernardo Rudorff, pesquisador do INPE, se o ritmo for mantido, a meta estabelecida pelo Protocolo Agroambiental do Setor Sucroalcooleiro, assinado em 2007 entre o Governo do Estado de São Paulo e a União da Indústria de Cana de Açúcar (Unica) – que prevê a eliminação gradativa da queima da cana-de-açúcar até 2017 –, será cumprida, mesmo com a expansão da produção. Para as áreas com declive inferior a 12%, que permite a mecanização da colheita, o prazo termina em 2014.
“É claro que a expansão envolve questões complexas que impõem alguns limites, como condições favoráveis de mercado e investimento em maquinário, mas a pressão do protocolo está produzindo um resultado muito positivo no Estado e mostra que o objetivo de eliminar totalmente o procedimento de queima pode ser atingido até a data limite”, disse à Agência FAPESP.
Rudorff coordena o Projeto Temático recém-aprovado, intitulado “Impactos ambientais e socioeconômicos associados com a produção de etanol de cana-de-açúcar no centro-sul do Brasil”, que será desenvolvido no âmbito do Programa FAPESP de Pesquisa em Bionergia (BIOEN).
O grupo de pesquisadores vem monitorando, desde 2003, a área de cultivo, o tipo de colheita – com ou sem queima – e a mudança de uso e cobertura da terra decorrente da expansão do cultivo da cana-de-açúcar no Estado de São Paulo. A partir dos dados obtidos são gerados mapas que auxiliam a Secretaria Estadual do Meio Ambiente.
“A partir de 2009, iniciamos uma avaliação mensal da colheita e disponibilizamos os mapas para a secretaria, que, com isso, sabe do percentual e da localização das áreas queimadas. Antes disso, gerávamos um único mapa mostrando tudo o que havia sido colhido com e sem queima durante a safra”, disse Daniel Alves Aguiar, doutorando do programa de pós-graduação e integrante do projeto Canasat do INPE.
Em novo estudo publicado na revista Remote Sensing, os pesquisadores do INPE divulgaram os números referentes à safra de 2008/2009. De 2003 a 2008, a área de produção foi ampliada em 1,88 milhão de hectares. Entretanto, o ritmo de crescimento caiu nas últimas safras. Na safra anterior a 2008, a expansão foi de mais de 1,2 milhão de hectares, em 2008 o aumento foi de pouco mais 320 mil e, na safra 2009/2010, ficou em cerca de 100 mil hectares.
“Uma das explicações é que, com a crise econômica mundial – que afetou todos os setores da economia –, a produção da cana também foi atingida e a produção seguiu um ritmo mais lento nos dois últimos anos”, disse Aguiar, co-autor do artigo.
“No artigo, usamos como referência a safra de 2008 porque o objetivo era apresentar a metodologia que utilizamos que consiste em técnicas de interpretação de imagens de sensoriamento remoto e geoprocessamento”, explicou.
De acordo com o trabalho, a maior expansão de área com cana ocorreu no oeste paulista, que compreende as regiões de São José do Rio Preto, Araçatuba e Presidente Prudente.
“A expansão da cana nessas regiões se deu principalmente sobre as pastagens. E uma das críticas era que o aumento do cultivo da cana poderia comprometer a produção de outras culturas, como soja e milho, e promover uma diminuição do rebanho bovino no Estado”, disse Aguiar.
“São Paulo perdeu muita área que tradicionalmente era de pastagem para a cana-de-açúcar, mas, no entanto, o gado não diminuiu. Isso se deve à otimização do uso do espaço e ao investimento do setor pecuário em tecnologia”, disse Rudorff.
Na safra de 2009/2010, 2,27 milhões de hectares foram colhidos sem a queima da palha, enquanto 1,8 milhão foi colhido com a queima. O mapeamento mostra ainda que as regiões administrativas de Barretos, de Campinas e Central – tradicionais no cultivo da cana – foram as que apresentaram maior porcentagem sem queima, com 61,4%, 60,7% e 61,2%, respectivamente.
Apenas duas regiões, de Marília (56,3%) e de Presidente Prudente (50,8%), tiveram mais área colhida com queima do que sem. “Nesse sentido, o sensoriamento remoto tem importância fundamental para o cumprimento do protocolo”, destacou Aguiar.
Interpretação das imagens – Segundo os pesquisadores, o método utilizado consiste em monitorar o modo de colheita a partir da interpretação visual e do processamento digital das imagens. Mas, ressalta, a metodologia tem uma limitação.
“Para resultados satisfatórios é preciso contar com diversas imagens livres de nuvens durante o período de colheita. Por isso, utilizamos imagens de sensores com características diferentes”, disse Aguiar.
Segundo ele, o mais importante é obter imagens em períodos específicos em que a cana seja mais fácil de ser identificada. O mapeamento do cultivo da cana requer que sejam adquiridas imagens em janeiro, fevereiro e março da safra corrente e setembro e outubro do ano anterior.
“O plantio da cana-de-açúcar é geralmente feito nos meses de março e abril e em outubro elas já começam a aparecer em imagens de satélite. De janeiro a março do ano seguinte é o período em que a cana está mais vigorosa e fácil de ser identificada”, explicou o pesquisador.
Já para a colheita as imagens são adquiridas de abril a dezembro, período tradicional de colheita no Estado de São Paulo. Mas em dezembro, quando começam a aparecer mais nuvens, o trabalho se torna mais complicado.
“O foco principal do artigo que publicamos foi mostrar que a técnica de sensoriamento remoto pode ser utilizada para monitorar vários aspectos do cultivo da cana e tem tido um efeito positivo fora do país. Em discussões ambientais, o Brasil é lembrado por monitorar o cultivo”, disse Rudorff.
O estudo feito no INPE destaca que as metas do Protocolo Agroambiental do Setor Sucroalcooleiro não são para os municípios, mas para o setor como um todo. “O produtor que atingir as metas receberá um selo agroambiental. A ideia é que esse selo possa servir como um ingresso para o mercado externo”, disse Aguiar.

Fonte: Alex Sander Alcântara/ Agência Fapesp

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Governo boliviano entrega à ONU conclusões do fórum climático

A Bolívia entregou, na sede das Nações Unidas, as conclusões da Conferência dos Povos sobre o Aquecimento Global para serem analisadas na cúpula climática da ONU, prevista para o final deste ano no México, informou esta terça-feira (27) o coordenador do fórum climático boliviano, René Orellana.
O documento foi entregue na segunda-feira (26), em Nova York, pelo embaixador boliviano na ONU, Pablo Solón, cumprindo o prazo de 29 de abril fixado pelo organismo mundial. Agora técnicos prepararão a apresentação das conclusões do fórum com vistas à Cúpula do México.
“O que eu vou fazer é trabalhar para preparar a equipe que certamente irá negociar nas reuniões oficiais e formais que são celebradas a cada ano. Esta equipe técnica se reunirá na ONU para explicar em detalhes todo o documento. Acho que haverá três reuniões prévias ao encontro de Cancún”, disse Orellana ao jornal La Razón.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, chefiará a delegação que apresentará as conclusões à Cúpula de Cancún, em dezembro.
Entre 19 e 22 de abril, mais de 35 mil pessoas assistiram ao fórum climático na cidade de Tiquipaya (Cochabamba), região central do país, onde foram defendidas medidas para enfrentar o aquecimento global, cuja responsabilidade é atribuída aos países industrializados.

Fonte: G1

Austrália engaveta lei contra emissões de carbono

O premiê da Austrália, Kevin Rudd, anunciou na terça-feira (27) que o plano nacional de taxar poluidores será engavetado por dois anos. A medida põe os esforços legislativos de cortar as emissões de gases-estufa em compasso de espera até depois das próximas eleições nacionais.
O governo havia proposto limites anuais na quantidade de carbono que grandes poluidores podem emitir, e um sistema pelo qual as empresas poderiam exceder seus limites se elas concordassem em comprar créditos, ou licenças para poluir.
Rudd disse que não teve escolha senão adiar a legislação depois que o Partido Liberal, principal força oposicionista, retirou o apoio a ela devido ao fracasso da conferência do clima de Copenhague, em dezembro último, em obter um acordo global legalmente vinculante de corte de emissões. A oposição também diz que o plano equivale a um novo e enorme imposto sobre indústrias emissoras, como empresas de energia. A Austrália é o maior exportador do mundo de carvão mineral.
Rudd, cujo governo precisa de apoio dos liberais para passar a lei no Senado, botou neles à culpa pelo adiamento do projeto até depois de 2012, quando expira o primeiro período de compromisso do Protocolo de Kyoto, único acordo vigente hoje contra gases-estufa.
De seu lado, a oposição alega que o premiê teme os efeitos eleitorais da eventual aprovação da lei: o preço da energia subiria, enfurecendo os eleitores e tirando votos do partido governista.
Andrew Macintosh, do Centro de Política Climática da Universidade Nacional Australiana, disse que a nova posição do governo Rudd (eleito em 2007 com uma plataforma fortemente ambientalista e favorável ao retorno da Austrália ao Protocolo de Kyoto) seria prejudicial à negociação internacional do novo acordo do clima. “Acho que o recado para a comunidade internacional é que a Austrália está recuando da precificação do carbono.”

Fonte: Folha Online



Governo vai contratar energia de fontes renováveis

O governo federal irá promover ainda no primeiro semestre deste ano um leilão de energia de reserva com fontes renováveis. De acordo com o ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, 478 empreendimentos foram inscritos para participar da disputa, que totaliza 14,5 mil megawatts (MW) de potência instalada. Segundo o ministro, a energia será gerada a partir de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH), geradores eólicos e termelétricas movidas à biomassa, como bagaço de cana-de-açúcar, resíduos de madeira e capim.
Para geração de energia eólica estão na disputa 399 projetos, totalizando 10,5 mil MW de potência instalada. Outros 61 projetos participarão do leilão de usinas térmicas à biomassa. Para implantação de PCH, serão leiloadas 18 usinas.
De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), as usinas térmicas terão prazos diferentes para disponibilizar a energia contratada ao Sistema Interligado Nacional (SIN): um para entrega a partir de 2011, outro para início em 2012 e o terceiro para 2013. No caso das centrais eólicas e PCH, o fornecimento deve ter início em 2013. O objetivo da contratação de energia de reserva é aumentar a segurança do sistema interligado garantindo, se necessário, um fornecimento adicional de energia elétrica.

Fonte: Sabrina Craide/ Agência Brasil



Consumo de uva reduz risco de doenças do coração e de diabetes

Pesquisadores da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, concluíram que consumir uvas pode reduzir riscos de doenças do coração e a síndrome metabólica – excesso de gordura na barriga. Isso acontece por causa dos antioxidantes contidos na fruta.
A síndrome metabólica afeta em média 59 milhões de americanos e é geralmente a propulsora da diabetes tipo 2.
Os pesquisadores estudaram os efeitos dos tipos mais comuns de uva (verdes, vermelhas e roxas), que foram misturadas e integradas na dieta de ratos de laboratório, parte deles consumistas de uma dieta altamente calórica, no melhor estilo americano.
Todos os ratos usados na pesquisa são de uma raça mais propensa a ter sobrepeso.
Depois os pesquisadores compararam os ratos que consumiram a mistura enriquecida de uvas e os que não receberam. Entre estes últimos, adicionaram as calorias e o açúcar ganho pelos outros pela mistura de uvas.
Depois de três meses, os ratos que receberam a mistura de uvas diminuíram sua pressão arterial, melhoraram a função cardíaca e reduziram indicadores de inflamação no coração e no sangue comparado aos ratos que não consumiram a mistura de uvas.
Diante do resultado, Steven Bolling, cirurgião do laboratório de proteção cardiovascular e um dos pesquisadores, afirma que uma dieta rica no consumo de uvas pode ter efeitos benéficos para a saúde. “O efeito dos antioxidantes é ativado para proteger as células do coração causadas pelo efeito da síndrome metabólica.”

Fonte: Ambiente Brasil

terça-feira, 27 de abril de 2010

Superfície florestal mundial diminui 3,1% de 2000 a 2005, diz estudo

A superfície florestal diminuiu 3,1% entre 2000 e 2005 no mundo, com as matas boreais representando um terço desta perda, seguidas pela zonas florestais tropicais úmidas, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira (26), baseado em observações por satélites.
A perda bruta de superfície florestal é definida nesta investigação como produto de causas naturais, como incêndios provocados por raios, e atividades humanas.
Estimativas precisas são indispensáveis nos esforços de contabilização das emissões de dióxido de carbono (CO2), um dos principais gases de efeito estufa, e para elaborar modelos climáticos, explicaram os autores da pesquisa, divulgada pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.
No total, a perda foi de 1.011.000 km2 de 2000 a 2005, o que representa 0,6% por ano. A superfície florestal mundial era de 32.688.000 km2 no início do estudo.
As matas boreais, que se situam no Ártico e representam 26,7% da superfície florestal do planeta – a segunda mais importante – registraram a maior redução deste período em cinco anos (4%), dois terços dos quais se deveram a incêndios de origem natural, afirmaram os investigadores da Universidades de Dakota do Sul (norte) e do Estado de Nova York (nordeste).
As matas tropicais úmidas, que cobrem 11,5 milhões de km2 e representam a maior superfície florestal da Terra, perderam 2,4% de sua superfície, o que equivale a 27% da perda total.
As florestas tropicais em zona seca – 7,13 milhões de km2, ou 21,8% das superfícies de mata do mundo – diminuíram 2,9% de 2000 a 2005, o que representou 20,2% das perdas florestais totais.
Já as matas das zonas temperadas – 5,2 milhões de km2 – ou 16,1% do total mundial em 2000, perderam 3,5% de sua superfície, 18,2% do total do planeta neste período.

Fonte: G1



Brasil estuda aquifero três vezes maior que o Guarani

Cada vez mais, o Brasil vem se apresentando como a grande potência ambiental da humanidade e um local onde a natureza não economizou em nada. O País é dono da maior biodiversidade do planeta, possui a maior floresta tropical do mundo, o maior rio em volume de água e dispõe também da maior quantidade de água doce. Somos donos de 11% de toda água doce disponível no mundo. E, para completar, temos ainda o Pantanal, considerado a maior planície de inundação.
Uma nova e recente descoberta vem ampliar ainda mais o poder brasileiro quando o assunto é disponibilidade de água. Trata-se do Aquífero Amazonas, um reservatório transfronteiriço de água subterrânea, que o Brasil divide com o Equador, Venezuela, Bolívia, Colômbia e Peru.
Sua extensão é de quase quatro milhões de quilômetros quadrados (3.950.000) sendo constituído pelas formações dos aquíferos Solimões, Içá e Alter do Chão. Com uma extensão três vezes maior que o aquífero Guarani, o Amazonas é uma conexão hidrogeológica, com grande potencialidade hídrica, mas ainda pouco conhecida.
Segundo dados da Gerência de Apoio ao Sistema de Água Subterrânea do Ministério do Meio Ambiente, a formação Alter do Chão participa no abastecimento das cidades brasileiras de Manaus, Belém, Santarém e da Ilha de Marajó. A utilização do Solimões é principalmente para o abastecimento doméstico, sendo fonte importante para a cidade de Rio Branco, no Acre. A formação Içá abastece a cidade de Caracaraí, no sul de Roraima.
Os estudos até agora realizados atestam que a qualidade química da água do Sistema Aquífero Amazonas é boa. Entretanto, vem correndo risco de contaminação devido ao fato de, em alguns locais, o nível da água ser raso e pelo alto potencial de contaminação provocada por poços mal construídos, ausência/inadequação de proteção sanitária e carência de saneamento básico.
Além do Amazonas e do Guarani, o Brasil possui inúmeros outros sistema transfronteiriços, todos eles com pouca ou, às vezes, nenhuma informação sobre eles. O mais estudado até o momento é o Aquífero Guarani com uma extensão de mais de um milhão de quilômetros quadrados, que o País divide com a Argentina, Paraguai e Uruguai.
No Brasil, o Guarani abrange os estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Seu volume acumulado de 33 mil quilômetros cúbicos de água é considerado de vital importância para o abastecimento, atividades econômicas e para o lazer.
Segundo informações da gerência de Apoio ao Sistema de Água Subterrânea, a grandeza do aquífero e, principalmente sua localização geográfica, faz do Guarani um importante manancial hídrico, constituindo-se em uma reserva estratégica para o abastecimento de populações e desenvolvimento socioeconômico da região onde está localizado.
Embora ainda carente de conhecimentos técnicos para sua correta gestão, atualmente mais de 500 cidades brasileiras são abastecidas, total ou parcialmente, pelas águas do Guarani, cujas águas são de excelente qualidade para o consumo doméstico, industrial e para irrigação, pois se mantêm em temperaturas superiores a 30 graus centígrados, podendo chegar até 68 graus, ideais para o desenvolvimento de balneários e até mesmo na agroindústria.
Para gerir toda essa riqueza natural, o Brasil criou e vem implementando o Plano Nacional de Recursos Hídricos, que define diretrizes para o uso racional da água e orienta políticas que tenham interação com a gestão de recursos hídricos. O objetivo é melhorar a oferta de água em quantidade e qualidade.

Fonte: Suelene Gusmão/MMA





Polícia Militar apreende madeira irregular em Rondônia

Dois motoristas foram presos com madeira irregular em Porto Velho, nesta segunda-feira (26).
Segundo a Polícia Militar Ambiental, o carregamento era transportado em dois caminhões. As cargas não tinham a documentação exigida pelos órgãos ambientais.
Os caminhões, junto com o carregamento de madeira, foram depositados no pátio do Batalhão de Polícia Militar Ambiental de Porto Velho e estão à disposição da Justiça.

Fonte: G1

sábado, 24 de abril de 2010

Acordo propõe legalizar a caça às baleias

A próxima reunião da Comissão Internacional da Baleia (CIB) vai discutir um acordo que pode legitimar a atividade de países que capturam esses mamíferos marinhos, após 25 anos de moratória à caça comercial. Articulada pelos EUA e pela presidência da entidade, a proposta tem como alvo o Japão, nação que mais mata esses cetáceos hoje, mas alega fazê-lo com fim científico. A intenção é dar uma cota oficial de caça aos japoneses, os quais, em troca, aceitariam reduzir o número de animais mortos e se abririam à fiscalização.
“Como resultado disso, vários milhares de baleias a menos seriam mortos no período do acordo”, disse ontem em comunicado o presidente da CIB, o chileno Cristián Maquieira, que defende uma vigência inicial de dez anos para as regras.
A proposta lançada mantém só oficialmente a moratória, mas dá à CIB o poder limitar a cota de caça de todos os países. A fiscalização seria feita com amostras de DNA para rastrear o destino da carne dos animais, e aborígenes continuariam podendo caçar para subsistência.
O pré-acordo, por enquanto, foi discutido só a portas fechadas por um grupo de 12 países, que inclui o Brasil, sem consenso. O debate aberto só vai ocorrer no próximo encontro dos 88 países da CIB, que começa dia 30 de maio em Marrocos.
Apesar de, na prática, permitir uma redução real no número de baleias mortas, a mera sugestão abrir margem legal à caça comercial tem recebido críticas pesadas de ambientalistas. “A proposta de acordo é muito ruim”, diz José Truda Jr., que participa de um grupo de ONGs latinoamericanas que critica Maquieira. “Não é hora de recompensar o Japão institucionalizando suas capturas.”
O governo do Brasil ainda não tem uma posição sobre a proposta, e deve assumi-la só depois da discussão com outros países da América Latina, que votam em bloco para ganhar peso diplomático na CIB.
“Vamos ver o que é possível ter de entendimento, mas o Brasil é muito claramente a favor da moratória e contra a caça no santuário [do oceano Austral]“, diz Fábio Pitaluga, representante do país na comissão.
Hoje, o Japão anuncia unilateralmente sua cota anual de caça “científica”, que supera mil baleias, a maioria delas da espécie minke do oceano Austral. A carne desses animais, porém, é vendida sem restrição em território japonês. Os outros países que praticam caça industrial são Noruega e Islândia, mas nenhum dos dois assinou a moratória de 1986.
Não está claro, porém, qual preço os países conservacionistas estão dispostos a pagar para aceitar endossar a caça japonesa. A agência de notícias Kyodo noticia que o Japão proporá reduzir sua cota máxima de baleias-minkes do oceano Austral de 935 a 440. Neste ano, o país saiu com o objetivo de arpoar pelo menos 765 animais, mas só conseguiu atingir 507, por causa das ações da ONG ambientalista Sea Shepherd.
É difícil saber quantos animais precisariam ser salvos para manter a população num nível seguro. Segundo Alexandre Zerbini, biólogo do comitê científico da CIB, o número de baleias-minkes no oceano Austral foi estimado em 700 mil no início da década de 1990, mas caiu para 300 mil nos anos 2000. Não está claro se foi pela caça. “Qualquer coisa que você puder fazer para diminuir a captura é bom”, diz Zerbini sobre a tentativa de acordo.

Fonte: Rafael Garcia e Reinaldo José Lopes/ Folha Online



Nova York/EUA celebra 40 anos do Dia da Terra com festa e leilão

Nova York (EUA) comemorou nesta quinta-feira (22) os 40 anos do Dia da Terra com um evento na Times Square e um leilão, patrocinado por celebridades em apoio à causa ecológica global.
“Fizemos muitos avanços para melhorar nosso meio ambiente”, disse o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg. “Mas ainda há muito por fazer”, acrescentou.
Na Times Square, área recentemente transformada em zona de pedestres, Bloomberg comemorou a data ao lado de vários artistas, do grupo de reggae ‘The Wailers’ e ao som de temas do musical “Hair”, em referência aos anos 1970, quando surgiu o movimento ambientalista.
Bloomberg apresentou os feitos do plano adotado há três anos com a ambiciosa meta de transformar Nova York em uma cidade “verde”.
No leilão realizado pela Casa Christie’s em benefício de quatro ONGs de defesa do meio ambiente, uma partida de golfe com o ex-presidente Bill Clinton arrecadou 80 mil dólares.
O jogo com Bill Clinton no Briarcliff Manor (Estado de Nova York) era um dos 21 lotes leiloados e triplicou o lance previsto, provocando aplausos para a mulher que fez a proposta vencedora.
Um final de semana em Nova York para uma garota “fashion”, no mais puro estilo “Sex and the City”, foi arrematado por 26 mil dólares, e o convite para uma festa em Los Angeles com celebridades de Hollywood obteve 60 mil dólares.
“A viagem de sua vida”, oferecida pela Singapore Airlines e avaliada em 200 mil dólares, recebeu apenas 55 mil dólares, e um safari fotográfico em Botswana para seis pessoas, dirigido por Chris John, editor da National Geographic, não encontrou comprador. O item estava avaliado em 200 mil dólares.
Celebrado pela primeira vez em 22 de abril de 1970, o Dia da Terra marcou, há 40 anos, o nascimento do movimento ecologista em escala global.
No ano passado, a ONU proclamou a data “Dia Internacional da Mãe Terra”, uma iniciativa impulsionada pelo presidente boliviano, Evo Morales.

Fonte: G1



sexta-feira, 23 de abril de 2010

Acordo de Copenhague aumentará CO2, diz estudo

Um grupo de pesquisadores da Alemanha acaba de pôr em números algo que todo mundo já sabia: o Acordo de Copenhague é incapaz de manter o aquecimento global em 2ºC, seu objetivo declarado. Na verdade, argumentam, ele pode produzir o efeito inverso: fazer as emissões globais subirem e com elas os termômetros.
A conta foi feita por Joeri Rogelj, Malte Meinshausen e colegas, do Instituto de Pesquisa de Impactos Climáticos de Potsdam, e publicada na edição de hoje do periódico “Nature”.
Os cientistas se basearam nas promessas de corte de emissões feitas até o último dia 13 por 76 países que aderiram ao acordo, produzido na cúpula do clima de dezembro passado.
A conferência na Dinamarca terminou sem um acordo global e legalmente vinculante de corte de emissões de gases-estufa para o período 2013-2020. Produziu um documento frouxo, sem metas de longo prazo, no qual os países anotariam seus compromissos voluntários de redução para 2020.
“Como não sabíamos que propostas os países inscreveriam, não tínhamos como saber qual seria o nível real de ambição do Acordo de Copenhague”, disse Meinshausen à Folha. “Sabemos agora, e ele calha de ser inadequado para cumprir a meta de 2ºC.”
Os alemães inseriram os valores mínimos e máximos das propostas num modelo computacional de resposta do clima a emissões de origem humana.
A conclusão é que, se o acordo for seguido, o mundo chegará a 2020 com emissões anuais de 47,9 bilhões a 53,6 bilhões de toneladas de gás carbônico equivalente (a soma das emissões de todos os gases-estufa “convertidas” em COº2).
No entanto, para ter uma chance igual ou maior do que 50% de manter o aquecimento num máximo de 2ºC -nível considerado seguro, as emissões anuais máximas teriam de ser de 44 bilhões de toneladas.
Deixa que eu deixo - A trajetória insustentável do acordo se coloca por duas razões. Primeiro, o voluntarismo do texto faz os países inscreverem como metas aquilo que demanda o menor esforço. Japão e Noruega são os únicos países ricos que apresentaram propostas nos valores recomendados pelo IPCC (painel do clima da ONU), de corte de 25% a 40% no CO2 em relação aos níveis de emissão de 1990.
Depois, por sua natureza jurídica frouxa, o acordo não proíbe o uso de créditos de carbono em excesso gerados pelo Protocolo de Kyoto. Meinshausen estima que haja 12 bilhões de toneladas de gás carbônico em créditos “ocos”, ou seja, que não corresponderam a um esforço de redução de emissões -são apenas um truque contábil de Kyoto para facilitar o cumprimento das metas.
O modelo dos alemães estima que esses “buracos” no acordo dão uma chance maior do que 50% de que o aquecimento ultrapasse os 3ºC em 2100. “Se nos próximos dez anos o Acordo de Copenhague for tudo o que temos, então teremos travado o mundo numa trajetória de emissões relativamente alta até lá”, diz Meinshausen. “Emitir 48 bilhões de toneladas de CO2 equivalente em 2020 é o mesmo que correr na direção de um penhasco e torcer para parar na beirinha.

Fonte: Claudio Angelo/ Folha Online



Ministério Público insiste em liminar que pode cancelar leilão de Belo Monte

A Procuradoria Regional da República da 1ª Região apresentou na quinta-feira (22) um recurso contra a segunda suspensão da liminar que impedia o leilão da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. A suspensão foi expedida na última terça-feira (20) pelo presidente do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, Jirair Megueriam, e permitiu que o leilão fosse realizado no mesmo dia pela Agência Nacional de Energia Elétrica. Se o recurso do Ministério Público Federal (MPF) for aceito, o leilão de Belo Monte pode ser anulado.
Para o Ministério Público, as liminares deveriam ter sido julgadas em caráter de urgência pela Corte do TRF, e não apenas pelo presidente do tribunal. O recurso já foi recebido pelo TRF, mas ainda não há previsão de julgamento dos dois pedidos do Ministério Público. A Corte deve se reunir na próxima quinta-feira (29). Segundo o MPF, a expectativa é de que os dois recursos sejam analisados no mesmo dia.

Fonte: Ambiente Brasil



Bombeiros registram mais de 2 mil queimadas no Paraná

Desde o início do ano, o Paraná já registrou mais de 2,4 mil queimadas. A maior parte delas, mais de 1,8 mil ocorrências, segundo o Corpo de Bombeiros, foi registrada nos meses de março e abril. A região mais afetada é o norte do estado, especialmente as cidades de Londrina e Maringá.
“Está ocorrendo um aumento significativo no número de queimadas nos últimos meses, mas essa é uma tendência já esperada. Esses incêndios ambientais, como chamamos, ocorrem devido à baixa umidade relativa do ar, que ajuda a desidratar a vegetação, associada à falta de chuva e à ação humana”, diz ao G1 o tenente Leonardo Mendes dos Santos, do Corpo de Bombeiros.
Segundo Santos, as causas mais comuns para os incêndios ambientais são as queimadas agrícolas, o fogo usado para queimar lixo lixo doméstico, ou fogo usado para limpeza de terrenos.
“Nessa época do ano, qualquer chama tem um risco muito grande de se alastrar, por isso é importante evitar limpeza de terreno com fogo e evitar atear fogo em lixo doméstico, em terrenos baldios. Não se deve subestimar o poder que o fogo tem de se alastrar, porque é fácil perder o controle sobre o fogo”, afirma o tenente.
Historicamente, de acordo com Santos, a situação tende a piorar no inverno. “Geralmente, as queimadas ocorrem com mais frequência no inverno. Ainda assim, isso depende do clima, e de quão úmida será a estação”.

Fonte: G1



Cartilha feita por índios aborda mudanças climáticas e será distribuída em aldeias amazônicas

“Nós, que vivemos em aldeias, percebemos que as coisas já estão diferentes. Já não existe tanto alimento quanto antes.” A afirmação da jovem indígena Maria Baré, da Aldeia Taperera, no Amazonas, reflete a preocupação dos índios com as mudanças climáticas e os efeitos sobre suas atividades.
Com o objetivo de esclarecer os povos indígenas sobre os efeitos do aquecimento global e conscientizá-los sobre a importância da preservação ambiental, Maria e mais 20 jovens indígenas, supervisionados pela Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), elaboraram a cartilha Mudanças Climáticas e Povos Indígenas, que será distribuída nas aldeias da região.
A publicação aborda aspectos técnicos, científicos e de legislação indígena e foi produzida para suprir uma carência de materiais educativos sobre temas ambientais, voltados exclusivamente para as comunidades indígenas. De acordo com a Coiab, entender sobre as mudanças climáticas se tornou fundamental para os povos indígenas.
“Há que se considerar os impactos diretos que esse fenômeno tem na vida das aldeias – seja na produção de alimentos ou na manutenção dos ritos culturais”, destaca o coordenador da Coiab, Antônio Apurinã.

Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Operação Delta flagra 5 mil m³ de madeira suspeita no primeiro dia de ação em Belém/PA

Agentes federais localizaram na segunda-feira (12) no primeiro dia da Operação Delta mais de 5 mil m³ de madeira suspeita no delta do rio Guamá, na grande Belém, no Pará. Cerca de mil m³ eram transportados em três balsas. Outros 2 mil m³ estavam armazenados numa clareira aberta na floresta, em Murinim, a 60 km da capital do estado. Os proprietários foram notificados pelo IBAMA a comprovar a origem do produto florestal, que poderá ser apreendido.
Com a participação do IBAMA, Polícia Federal, Instituto Chico Mendes de Biodiversidade – ICMBio, Sistema de Proteção da Amazônia – Sipam e Força Nacional, a Operação Delta combate o desmatamento da floresta amazônica e o comércio ilegal de madeira no Pará. Na mira dos agentes federais estão mega empreendimentos, os que mais se beneficiam economicamente da destruição da floresta amazônica.
Na primeira investida da operação, com apoio de dois helicópteros e três lanchas velozes, cerca de 370 homens ocuparam na manhã desta segunda-feira (12), simultaneamente, os pátios de 15 madeireiras, todas instaladas no delta do Guamá, um dos maiores pólos madeireiros do país.
As empresas foram apontadas por investigações realizadas desde novembro de 2009 como as que mais “esquentam” madeira de desmatamento em toda a Amazônia Legal. A fraude acontece por meio da inclusão de créditos falsos no Sisflora. Todos os empreendimentos estão tendo seus estoques de madeira serrada e em tora medidos por 28 equipes de agentes federais e, posteriormente, os resultados serão confrontados com as quantidades declaradas no sistema de controle ambiental.
Comprovadas as irregularidades, a operação poderá resultar na apreensão de mais de 30 mil m³ de madeira ilegalmente retirada da floresta amazônica, quantidade suficiente para encher mais de mil caminhões.
Além de madeireiras, empreendimentos fantasmas também estão no alvo da operação que reúne os principais órgãos integrantes da Comissão Interministerial de Combate a Crimes e Infrações Ambientais – Ciccia.

Fonte: Nelson Feitosa/IBAMA



Operação do IBAMA apreende contêineres com madeira em extinção no Pará

O IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) apreendeu nesta terça-feira (13) sete contêineres em Belém (PA) que, segundo o órgão, continham 200 m3 cada um de madeira ilegal.
De acordo com o IBAMA, havia nos contêineres cerca de 60 m3 de mogno, espécie de árvore à beira da extinção. O comércio desse tipo de madeira é proibido. O produto seria levado para Espanha e França.
Na operação, intitulada Delta, trabalham também agentes da Polícia Federal e do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Biodiversidade).
Ela começou na segunda-feira (12), quando 15 madeireiras da capital paraense foram ocupadas pelos fiscais e policiais. Seu objetivo é “fiscalizar grandes empreendimentos”, segundo a assessoria do IBAMA.

Fonte: João Carlos Magalhães/ Folha Online



José Alencar critica diretor de ‘Avatar’ por protesto contra Belo Monte

O vice-presidente José Alencar criticou nesta terça-feira o cineasta James Cameron, diretor de “Avatar”, pelas críticas à construção da usina de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará. Cameron participou nesta segunda-feira (12), em Brasília, de protesto contra a usina. “É uma pessoa. Se passar da conta, tem que dar um ‘pito’ nele”, disse José Alencar.
Ele afirmou que a usina hidrelétrica precisa ser construída, por seu porte gigantesco e potencial de geração de energia. Nesta terça, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou o adiamento para sexta-feira (16) do prazo de inscrição para os consórcios interessados em participar do leilão da usina.
Em Brasília, Cameron Brasília disse que “o problema de Belo Monte não é só do Brasil” e que iria pedir apoio de congressistas norte-americanos na luta contra o projeto. “Esta não é uma questão só do Brasil, mas do mundo todo. Vou para Washington para conversar com senadores”, afirmou.
Segundo o cineasta, a usina vai desalojar a população ribeirinha e pode acelerar o aquecimento global. Ele explicou que a construção da hidrelétrica vai provocar a inundação da vegetação nativa e gerar gás metano. “Washington deve ter interesse [em evitar a usina]. É um problema internacional. O reservatório vai provocar o impacto do metano, que é 20 vezes mais danoso do que o gás carbônico”, afirmou.
O diretor também defendeu que os Estados Unidos contribuam com a preservação da floresta Amazônica através de financiamentos para projetos ambientais. “Se evitar o aquecimento global significa preservar a floresta Amazônica, então os Estados Unidos devem contribuir, inclusive financeiramente”.
O diretor de ‘Avatar’ disse esperar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se convença dos danos que a construção da usina supostamente pode provocar. “Eu o desafio a ser um líder, o líder do século 21”, disse.
O cineasta afirmou ainda que um projeto da magnitude de Belo Monte não pode ser iniciado sem que especialistas ambientais e a população afetada sejam ouvidas. “Não se decide se um projeto é bom ou ruim depois de iniciado o processo”, criticou.
Na semana passada, o ministro de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, defendeu a construção de Belo Monte e disse que a legislação ambiental foi respeitada.

Fonte: G1





Plano europeu de energia limpa coloca Espanha e França na liderança

A União Européia (UE) precisará investir 52 bilhões de euros ao ano (US$ 70 bilhões) até 2020 em energias limpas, cujo desenvolvimento Espanha e França foram convocadas a liderar, revela um relatório que publicado nesta terça-feira (13), em Bruxelas, Bélgica.
As energias solar e eólica serão os principais substitutos do petróleo, gás e carvão até 2050, indica o informe, elaborado pela Fundação Européia para o Clima, que será entregue à Comissão Européia.
Em suas previsões, a fundação estima que a Espanha reafirme o papel de principal produtor europeu de energia solar, além de servir de território de trânsito para a produção do norte da África com destino ao norte da Europa.
A França, por sua vez, deverá se encarregar da produção de boa parte da energia eólica da UE e, devido à sua localização geográfica central, vai fazer as conexões entre a eletricidade produzida na Espanha e no Reino Unido, rumo ao norte e ao leste do continente.
A rede existente entre Espanha e França tem atualmente capacidade de 1 GW e, segundo o estudo, deverá chegar a 47 GW em 2050.
Os investimentos chegarão a 52 bilhões de euros anuais, ou seja, 2,5% do valor total dos gastos anuais da UE acrescenta o documento.
A UE se comprometeu a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em 80% até 2050 e fixou um objetivo triplo para 2020: reduzir em 20% suas emissões com relação a 1990, elevar para 20% o peso das energias renováveis no consumo de energia e efetuar uma economia energética também de 20%.

Fonte: Folha Online





Castanhas, nozes e peixe reduzem riscos de desenvolver Alzheimer, diz estudo

Uma dieta rica em frutos oleaginosos (como castanhas, nozes e amêndoas), peixe e legumes diminui significativamente as chances de que uma pessoa desenvolva Alzheimer, segundo um estudo publicado na revista científica “Archives of Neurology”.
O pesquisador Yian Gu e seus colegas do Medical Centre da Columbia University, em Nova York, Estados Unidos, analisaram as dietas de 2.148 adultos em idade de se aposentar vivendo em Nova York.
Durante os quatro anos de duração do estudo, 253 dos adultos do grupo desenvolveram Alzheimer.
Quando os pesquisadores estudaram em detalhe as dietas de todos os participantes no estudo, perceberam um padrão.
Adultos cujas dietas incluíam mais frutos oleaginosos, peixe, aves, frutas e verduras e menos laticínios gordurosos, carne vermelha e manteiga apresentaram muito menos chances de sofrer de demência.
Influência – Os pesquisadores acreditam que o segredo esteja nos diferentes níveis de nutrientes específicos que essa combinação de alimentos oferece.
Por exemplo, dietas ricas em ácidos graxos (como Ômega 3), vitamina E e folatos (como o ácido fólico), mas pobres em gorduras saturadas, parecem ser as melhores.
Há muito se suspeita de que nutrientes podem influenciar os riscos de demência.
Os folatos reduzem os níveis do aminoácido homocisteína (que foi associado, em estudos anteriores, ao Mal de Alzheimer) na circulação sanguínea.
Da mesma maneira, a vitamina E pode oferecer proteção devido ao seu forte efeito antioxidante.
Por outro lado, ácidos graxos saturados e monoinsaturados podem aumentar os riscos de demência ao encorajar a formação de coágulos no sangue, dizem os pesquisadores.
Comentando o estudo, Rebecca Wood, diretora-executiva do Alzheimer’s Research Trust, disse: “Entender a conexão entre dieta e os riscos de demência pode ajudar a prevenir o desenvolvimento de doenças como o Mal de Alzheimer em algumas pessoas”.
“Adaptar nosso estilo de vida na medida em que ficamos mais velhos – fazendo exercícios regularmente, prestando atenção à nossa dieta e mantendo uma vida social ativa – pode reduzir os riscos de demência”.
“Mas infelizmente”, acrescentou Wood, “não há dieta ou estilo de vida que elimine esses riscos por completo”.
Na opinião da especialista, com 35 milhões de pessoas sofrendo de demência no mundo hoje, é importante que as pesquisas sejam direcionadas para a criação de novos tratamentos.

Fonte: G1



segunda-feira, 12 de abril de 2010

Jardim que cura

Que uma dose de natureza faz bem, a maioria das pessoas sente na pele, na cabeça e no humor. Mas nem todo mundo sabe que um jardim pode ser uma terapia.
Pesquisadores descobriram que combinar trabalhos  manuais no jardim e contemplar suas belezas ajuda na recuperação de pacientes. Lidar com plantas promove um tipo de interação, enquanto que trabalhar afasta da mente os problemas e a insegurança. Diminui a sensação de solidão e aumenta a autoestima.
Tendo a hortoterapia como aliada de tratamentos convencionais, o paciente se transforma em protagonista e deixa de ser a vítima. A beleza do jardim ainda ajuda a combater os sentimentos negativos.
Observar a natureza é ver a vida espelhada no verde. Entre o plantio de uma árvore e a morte de uma flor há uma porção de idas e vindas que lembram a vida. Ainda de quebra recupera-se o encanto esquecido com um pássaro visitante inesperado.
Devemos nos movimentar e trabalhar, criando um mundo no meio do reino da natureza, um mundo de beleza e harmonia! Atuando assim, então não seremos somente os que recebem, mas tambem os doadores.

domingo, 11 de abril de 2010

53 dicas sustentáveis

1. Tampe suas panelas enquanto cozinha
Ao tampar as panelas enquanto cozinha você aproveita o calor que simplesmente se perderia no ar.

2. Use uma garrafa térmica com água gelada
Compre daquelas garrafas térmicas de acampamento, de 2 ou 5 litros.
Abasteça-a de água bem gelada com uma bandeja de cubos de gelo pela manhã.
Você terá água gelada até a noite e evitará o abre-fecha da geladeira toda vez que alguém quiser beber um copo de água.

3. Aprenda a cozinhar em panela de pressão
Acredite… dá pra cozinhar tudo em panela de pressão: Feijão, arroz, macarrão, carne, peixe, etc… Muito mais rápido e economizando 70% de gás.

4. Cozinhe com fogo mínimo
Se você não faltou às aulas de física no 2º grau você sabe: Não adianta, por mais que você aumente o fogo, sua comida não vai cozinhar mais depressa, pois a água não ultrapassa 100ºC em uma panela comum. Com o fogo alto, você vai é queimar sua comida.

5. Antes de cozinhar, retire da geladeira todos os ingredientes de uma só vez
Evite o o abre-fecha da geladeira toda vez que seu cozido precisar de uma cebola, uma cenoura, etc…

6. Coma menos carne vermelha (na verdade não coma)
A criação de bovinos é um dos maiores responsáveis pelo efeito estufa. Não é piada. Você já sentiu aquele cheiro pavoroso quando você se aproximou de alguma fazenda/criaçã o de gado? Pois é: É metano, um gás inflamável, poluente, e megafedorento. Além disso, a produção de carne vermelha demanda uma quantidade enorme de água. Para você ter uma idéia: Para produzir 1 kg de carne vermelha são necessários 200 litros de água potável.
O mesmo kg de frango só consome 10 litros.

7. Não troque o seu celular
Já foi tempo que celular era sinal de status. Hoje em dia qualquer zé mané tem. Trocar por um mais moderno para tirar onda? Ninguém se importa. Fique com o antigo pelo menos enquanto estiver funcionando perfeitamente ou em bom estado. Se o problema é a bateria, considere o custo/benefício trocá-la e descartá-la adequadamente, encaminhando-a a postos de coleta. Celulares trouxeram muita comodidade à nossa vida, mas utilizam de derivados de petróleo em suas peças e metais pesados em suas baterias. Além disso, na maioria das vezes sua produção é feita utilizando mão de obra barata em países em desenvolvimento. Utilize seus gadgets até o final da vida útil deles, lembre-se de que eles certamente não foram nada baratos.

8.Compre um ventilador de teto
Nem sempre faz calor suficiente pra ser preciso ligar o ar condicionado.
Na maioria das vezes um ventilador de teto é o ideal para refrescar o ambiente gastando 90% menos energia. Combinar o uso dos dois também é uma boa idéia. Regule seu ar condicionado para o mínimo e ligue o ventilador de teto.

9. Use somente pilhas e baterias recarregáveis
É certo que são caras, mas ao uso em médio e longo prazo elas se pagam com muito lucro. Duram anos e podem ser recarregadas em média 1000 vezes.

10. Limpe ou troque os filtros o seu ar condicionado
Um ar condicionado sujo representa 158 quilos de gás carbônico a mais na atmosfera por ano.

11.Troque suas lâmpadas incandescentes por fluorescentes
Lâmpadas fluorescentes gastam 60% menos energia que uma incandescente.
Assim, você economizará 136 quilos de gás carbônico anualmente.

12. Escolha eletrodomésticos de baixo consumo energético
Procure por aparelhos com o selo do Procel (no caso de nacionais) ou Energy Star (no caso de importados).

13. Não deixe seus aparelhos em standby
Simplesmente desligue ou tire da tomada quando não estiver usando um eletrodoméstico. A função de standby de um aparelho usa cerca de 15% a 40% da energia consumida quando ele está em uso.

14. Mude sua geladeira ou freezer de lugar
Ao colocá-los próximos ao fogão, eles utilizam muito mais energia para compensar o ganho de temperatura. Mantenha-os afastados pelos menos 15 cm das paredes para evitar o superaquecimento. Colocar roupas e tênis para secar atrás deles então, nem pensar!

15.Descongele geladeiras e freezers antigos a cada 15 ou 20 dias
O excesso de gelo reduz a circulação de ar frio no aparelho, fazendo que gaste mais energia para compensar. Se for o caso, considere trocar de aparelho. Os novos modelos consomem até metade da energia dos modelos mais antigos, o que subsidia o valor do eletrodoméstico a médio/longo prazo.

16. Use a máquina de lavar roupas/louça só quando estiverem cheias
Caso você realmente precise usá-las com metade da capacidade, selecione os modos de menor consumo de água. Se você usa lava-louças, não é necessário usar água quente para pratos e talheres pouco sujos. Só o detergente já resolve.

17. Retire imediatamente as roupas da máquina de lavar quando estiverem limpas
As roupas esquecidas na máquina de lavar ficam muito amassadas, exigindo muito mais trabalho e tempo para passar e consumindo assim muito mais energia elétrica.

18. Tome banho de chuveiro
E de preferência, rápido. Um banho de banheira consome até quatro vezes mais energia e água que um chuveiro.

19. Use menos água quente
Aquecer água consome muita energia.
Para lavar a louça ou as roupas, prefira usar água morna ou fria.

20. Pendure, em vez de usar a secadora
Você pode economizar mais de 317 quilos de gás carbônico se pendurar as roupas durante metade do ano ao invés de usar a secadora.

21. Nunca é demais lembrar: Recicle, Recicle, no trabalho e em casa.
Se a sua cidade ou bairro não tem coleta seletiva, leve o lixo até um posto de coleta. Existem vários na rede Pão de Açúcar. Lembre-se de que o material reciclável deve ser lavado (no caso de plásticos, vidros e metais) e dobrado (papel).

22.Faça compostagem
Cerca de 3% do metano que ajuda a causar o efeito estufa é gerado pelo lixo orgânico doméstico. Aprenda a fazer compostagem: além de reduzir o problema, você terá um jardim saudável e bonito.

23. Reduza o uso de embalagens
Embalagem menor é sinônimo de desperdício de água, combustível e recursos naturais. Prefira embalagens maiores, de preferência com refil. Evite ao máximo comprar água em garrafinhas, leve sempre com você a sua própria.

24. Compre papel reciclado
Produzir papel reciclado consome de 70 a 90% menos energia do que o papel comum, e poupa nossas florestas.
25. Utilize uma sacola para as compras
Sacolinhas plásticas descartáveis são um dos grandes inimigos do meio-ambiente. Elas não apenas liberam gás carbônico e metano na atmosfera, como também poluem o solo e o mar. Quando for ao supermercado,
leve uma sacola de feira ou suas próprias sacolinhas plásticas.

26. Plante uma árvore
Uma árvore absorve uma tonelada de gás carbônico durante sua vida. Plante árvores no seu jardim ou inscreva-se em programas como o SOS Mata Atlântica ou Iniciativa Verde.

27.Compre alimentos produzidos na sua região
Fazendo isso, além de economizar combustível, você incentiva o crescimento da sua comunidade, bairro ou cidade.

28. Compre alimentos frescos ao invés de congelados
Comida congelada além de mais cara, consome até 10 vezes mais energia para ser produzida. É uma praticidade que nem sempre vale a pena.

29. Compre orgânicos
Por enquanto, alimentos orgânicos são um pouco mais caros pois a demanda ainda é pequena no Brasil. Mas você sabia que, além de não usar agrotóxicos, os orgânicos respeitam os ciclos de vida de animais, insetos e ainda por cima absorvem mais gás carbônico da atmosfera que a agricultura “tradicional” ? Se toda a produção de soja e milho dos EUA fosse orgânica, cerca de 240 bilhões de quilos de gás carbônico seriam removidos da atmosfera. Portanto, incentive o comércio de orgânicos para que os preços possam cair com o tempo.

30. Ande menos de carro
Use menos o carro e mais o transporte coletivo (ônibus, metrô) ou o limpo (bicicleta ou a pé). Se você deixar o carro em casa 2 vezes por semana, deixará de emitir 700 quilos de poluentes por ano.

31. Deixe o bagageiro vazio em cima do carro
Qualquer peso extra no carro causa aumento no consumo de combustível. Um bagageiro vazio gasta 10% a mais de combustível, devido ao seu peso e aumento da resistência do ar.

32. Mantenha seu carro regulado
Calibre os pneus a cada 15 dias e faça uma revisão completa a cada seis meses, ou de acordo com a recomendação do fabricante. Carros regulados poluem menos. A manutenção correta de apenas 1% da frota de veículos mundial representa meia tonelada de gás carbônico a menos na atmosfera.

33. Lave o carro a seco
Existem diversas opções de lavagem sem água, algumas até mais baratas do que a lavagem tradicional, que desperdiça centenas de litros a cada lavagem. Procure no seu posto de gasolina ou no estacionamento do shopping.

34. Quando for trocar de carro, escolha um modelo menos poluente
Apesar da dúvida sobre o álcool ser menos poluente que a gasolina ou não, existem indícios de que parte do gás carbônico emitido pela sua queima é reabsorvida pela própria cana de açúcar plantada. Carros menores e de motor 1.0 poluem menos. Em cidades como São Paulo, onde no horário de pico anda-se a 10km/h, não faz muito sentido ter carros grandes e potentes para ficar parados nos congestionamentos.

35. Use o telefone ou a Internet
A quantas reuniões de 15 minutos você já compareceu esse ano, para as quais teve que dirigir por quase uma hora para ir e outra para voltar? Usar o telefone ou skype pode poupar você de stress, além de economizar um bom dinheiro e poupar a atmosfera.

36. Voe menos, reúna-se por videoconferência
Reuniões por videoconferência são tão efetivas quanto as presenciais. E deixar de pegar um avião faz uma diferença significativa para a atmosfera.
37. Economize CDs e DVDs
CDs e DVDs sem dúvida são mídias eficientes e baratas, mas você sabia que um CD leva cerca de 450 anos para se decompor e que, ao ser incinerado, ele volta como chuva ácida (como a maioria dos plásticos)? Utilize mídias regraváveis, como CD-RWs, drives USB ou mesmo e-mail ou FTP para carregar ou partilhar seus arquivos. Hoje em dia, são poucos arquivos que não podem ser disponibilizados virtualmente ao invés de em mídias físicas.

38. Proteja as florestas
Por anos os ambientalistas foram vistos como “eco-chatos” . Mas em tempos de aquecimento global, as árvores precisam de mais defensores do que nunca. O papel delas no aquecimento global é crítico, pois mantém a quantidade de gás carbônico controlada na atmosfera.

39. Considere o impacto de seus investimentos
O dinheiro que você investe não rende juros sozinho. Isso só acontece quando ele é investido em empresas ou países que dão lucro. Na onda da sustentabilidade, vários bancos estão considerando o impacto ambiental das empresas em que investem o dinheiro dos seus clientes. Informe-se com o seu gerente antes de escolher o melhor investimento para você e o meio ambiente.

40. Informe-se sobre a política ambiental das empresas que você contrata
Seja o banco onde você investe ou o fabricante do shampoo que utiliza, todas as empresas deveriam ter políticas ambientais claras para seus consumidores. Ainda que a prática esteja se popularizando, muitas empresas ainda pensam mais nos lucros e na imagem institucional do que em ações concretas. Por isso, não olhe apenas para as ações que a empresa promove, mas também a sua margem de lucro alardeada todos os anos. Será mesmo que eles estão colaborando tanto assim?

41. Desligue o computador
Muita gente tem o péssimo hábito de deixar o computador de casa ou da empresa ligado ininterruptamente, às vezes fazendo downloads, às vezes simplesmente por comodidade. Desligue o computador sempre que for ficar mais de 2 horas sem utilizá-lo e o monitor por até quinze minutos.

42. Considere trocar seu monitor
O maior responsável pelo consumo de energia de um computador é o monitor.
Monitores de LCD são mais econômicos, ocupam menos espaço na mesa e estão ficando cada vez mais baratos. O que fazer com o antigo? Doe a instituições como o Comitê para a Democratização da Informática.

43. No escritório, desligue o ar condicionado uma hora antes do final do expediente
Num período de 8 horas, isso equivale a 12,5% de economia diária, o que equivale a quase um mês de economia no final do ano. Além disso, no final do expediente a temperatura começa a ser mais amena.

44. Não permita que as crianças brinquem com água
Banho de mangueira, guerrinha de balões de água e toda sorte de brincadeiras com água são sem dúvida divertidas, mas passam a equivocada idéia de que a água é um recurso infinito, justamente para aqueles que mais precisam de orientação, as crianças. Não deixe que seus filhos brinquem com água, ensine a eles o valor desse bem tão precioso.

45. No hotel, economize toalhas e lençóis
Use o bom senso… Você realmente precisa de uma toalha nova todo dia?
Você é tão imundo assim? Em hotéis, o hóspede tem a opção de não ter as toalhas trocadas diariamente, para economizar água e energia. Trocar uma  vez a cada 3 dias já está de bom tamanho. O mesmo vale para os lençóis, a não ser que você faça xixi na cama…

46. Participe de ações virtuais
A Internet é uma arma poderosa na conscientizaçã o e mobilização das pessoas. Um exemplo é o site ClickÁrvore, que planta árvores com a ajuda dos internautas. Informe-se e aja!

47. Instale uma válvula na sua descarga
Instale uma válvula para regular a quantidade de água liberada no seu vaso sanitário: mais quantidade para o número 2, menos para o número 1!

48. Não peça comida para viagem
Se você já foi até o restaurante ou à lanchonete, que tal sentar um pouco e curtir sua comida ao invés de pedir para viagem? Assim você economiza as embalagens de plástico e isopor utilizadas.

49. Regue as plantas à noite
Ao regar as plantas à noite ou de manhãzinha, você impede que a água se perca na evaporação, e também evita choques térmicos que podem agredir suas plantas.

50. Frequente restaurantes naturais/orgânicos
Com o aumento da consciência para a preservação ambiental, uma gama enorme de restaurantes naturais, orgânicos e vegetarianos está se espalhando pelas cidades. Ainda que você não seja vegetariano, experimente os novos sabores que essa onda verde está trazendo e assim estará incentivando o mercado de produtos orgânicos, livres de agrotóxicos e menos agressivos ao meio-ambiente.

51. Vá de escada
Para subir até dois andares ou descer três, que tal ir de escada? Além de fazer exercício, você economiza energia elétrica dos elevadores.

52. Faça sua voz ser ouvida pelos seus representantes
Use a Internet, cartas ou telefone para falar com os seus representantes em sua cidade, estado e país. Mobilize-se e certifique-se de que os seus interesses – e de todo o planeta – sejam atendidos.

53. Divulgue essa lista!
Envie essa lista de dicas por e-mail para seus amigos, divulgue o link do post no seu blog ou orkut, reproduza-a livremente, e, quando possível, cite a fonte. Para cada tonelada de papel reciclada poupam-se 20 árvores e 70% de energia e água usadas na sua fabricação.





Crédito Verde promove projetos sustentáveis

As pequenas e médias empresas paulistas interessadas em desenvolver projetos relacionados a energias renováveis, eficiência energética e manejo de resíduos dispõem agora de uma nova fonte de recursos. A Agência de Fomento Paulista – Nossa Caixa Desenvolvimento, órgão vinculado à Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, acaba de lançar a Linha Economia Verde. Esse novo crédito tem como objetivo financiar projetos que estimulem a redução das emissões de gases de efeito estufa no meio ambiente.
A Linha Economia Verde apresenta taxa de juros de 6% ao ano, corrigido pelo IPC-FIPE e pode financiar 100% do projeto, com prazo de até cinco anos para o pagamento e de um ano de carência. Também chamada de “Crédito Verde”, a linha é voltada às empresas com faturamento anual mínimo de R$ 240 mil e máximo de R$ 100 milhões.
Com o papel de coordenar e implantar políticas financeiras de fomento ao setor privado, a Agência promove o desenvolvimento econômico e social do Estado, financiando projetos sustentáveis e produtivos. Mas, diferentemente de um banco comercial, não há exigências de abertura de conta para a obtenção do financiamento. O empresário encaminha seu pedido às entidades de classe parceiras da Agência e dá andamento à documentação necessária. São mais de 20 entidades, dentre elas o SEBRAE, a Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP) e a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq)
Para que o financiamento seja aprovado, são realizadas análises econômicas e técnicas. A avaliação econômica está relacionada a parâmetros estabelecidos pelo Banco Central, que sugere uma classificação de AA até H para as empresas, o que estabelece um percentual limite de crédito. Quanto menor for à nota, maior o nível de risco da empresa. “Nós selecionamos as que obtêm notas de AA até C. Mas, podem ocorrem exceções, desde que a empresa forneça garantias para o pagamento do financiamento, como terrenos, imóveis ou até mesmo o aval do sócio”, diz Milton Luiz de Melo, presidente da Agência.
Análises técnicas precisam comprovar sustentabilidade do projeto
A análise técnica é feita através de um convênio com a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB), que é uma agência do Governo do Estado de São Paulo responsável pelo controle, fiscalização, monitoramento e licenciamento de atividades geradoras de poluição. Será a partir desta análise que a Agência constatará se de fato o projeto da empresa irá reduzir a emissão de carbono.
Casemiro Tércio Carvalho, coordenador de planejamento ambiental da CETESB, afirma que a aprovação das empresas dependerá principalmente dos níveis de carbono. “Se o projeto apresentado comprovar que haverá diminuição na emissão do poluente após as adaptações e estiver comprometido com a sustentabilidade, a resposta da análise será positiva. Para que haja um acompanhamento dessas empresas, sugeriremos que elas entreguem um inventário do processo produtivo”, diz Carvalho.
A expectativa para o “Crédito Verde” é grande, já que muitas empresas têm interesse em investir em sustentabilidade, adequando-se às novas exigências do mercado. “Para o futuro temos a idéia de fornecer um selo verde depois que o projeto for implantado”, afirma Melo.
Carlos Roberto da Silva, diretor da Amino Química, empresa que hoje utiliza uma linha de crédito da Agência voltada à inovação, ressalta a importância de incentivos privados ou estatais para o desenvolvimento de projetos sustentáveis. “É caro fazer pesquisa no Brasil. As linhas de crédito são fundamentais para a concretização de idéias, o investimento em sustentabilidade e o trabalho com recursos balanceados”, diz.

Fonte: IG Último Segundo

Celular Samsung é movido à energia solar

É viável ter um celular carregado com energia solar? O INFOLAB testou o primeiro modelo desse tipo vendido no Brasil, o Samsung E1107, e concluiu que esse recurso deve ser usado como um complemento, útil para quem passa boa parte do dia ao ar livre, longe da tomada por muito tempo. Quando carregamos o aparelho na energia elétrica, ele aguentou firme por quase 12 horas em conversação, um número bem expressivo. Por ser um celular basicão, o preço agrada. Ele custa 129 reais.
A própria Samsung alerta no manual que o carregamento solar é uma função auxiliar, ou seja, não dá para abandonar o carregador. Fizemos dois testes distintos. Carregado na tomada, o celular aguentou 713 minutos em ligações. Já depois de um banho de sol de cerca de uma hora, falamos apenas 11 minutos e 25 segundos. É um tempo razoável para ligações emergenciais, mas que não é suficiente nem para tirar a bateria do nível mínimo.
Nas configurações, o Samsung E1107 é espartano. Tanto que seus destaques são rádio FM e lanterna. O aparelho traz o básico: agenda, calendário, despertador e dois games. Ele também faz chamadas falsas, para quem deseja se livrar dos chatos, e pode ser rastreado em caso de perda ou roubo. Mas nada de câmera, tocador de música, slot para cartão de memória ou browser.
A tela LCD de apenas 1,5 polegada do modelo é pequena para quem já se acostumou aos visores maiores dos celulares atuais. Já o teclado possui teclas bem separadas e a digitação de mensagens é prática. Fininho e leve, com apenas 76 gramas, esse modelo tem a cara dos telefones básicos de anos atrás. Sua saída de fone de ouvido é proprietária.

Fonte: Info Online

sábado, 10 de abril de 2010

Meio ambiente: ou estamos a favor ou contra

O sinal amarelo se apaga e o vermelho acende! Nos dias de hoje já não existe o meio termo, a passividade, ou você está do lado do planeta ou está contra ele.
A questão ambiental, e mais especificamente o aquecimento global, chegou para ficar definitivamente. É inegável o espaço que tomaram na mídia nacional e de muitos países, refletindo principalmente que estamos passando do sinal amarelo para o vermelho. Só mesmo desta forma para que a grande mídia passasse a divulgar o real estado de nosso planeta.
De loucura de cientistas e ambientalistas a prioridade mundial
O discurso de cientistas e ecologistas em torno do assundo aquecimento global perdeu definitivamente aqueles ares de loucura, de teoria da conspiração contra a sociedade de consumo e passou a ser vista com outros olhos. Então, no final das contas, eles estavam certos! Hoje a discussão não mais gira em torno da existência ou não do fenômeno e sim se este aquecimento ainda pode ser revertido ou não.
Além destes últimos, uma pequena parcela da população, que acompanhava e acompanha as informações sobre a ecologia já fazia idéia do que estava por vir, e graças a esta parcela é que vários programas de conscientização e preservação iniciaram há muito tempo suas atividades. É graças a estas pessoas pioneiras que outras, que a pouco tempo despertaram sua consciência, puderam ter por onde começar. Cada vez mais pessoas tomam consicência que não se pode ficar parado, esperando que o governo ou os outros façam por elas o que é obrigação de cada um, conservar o planeta, tanto para as futuras gerações quanto para a própria natureza em si. Nosso planeta é um "presente" que a natureza nos deu, e como um presente de alguém que nos ama muito temos o dever de conservá-lo, seja como respeito, seja como uma necessidade de utilizá-lo pelo máximo de tempo possível.
Destruir o próprio lugar em que se vive é obviamente, no mínimo, burrice principamnete quando se tem consciência de que se está destruindo. Muitas pessoas ainda não perceberam ou descobriram isto, e cabe aos que possuem a consciência alertá-las. Isto aumenta nossa responsabilidade. Aumenta nossa responsabilidade também na questão de "botar a mão na massa", ou seja, executar medidas concretas para diminuir, e quem sabe até um dia parar completamente, a destruição.

A mídia entra na guerra
A mídia em si tem enorme responsabilidade, pois é ela que impõe os padrões de consumo da população, claro que bancado pelas indústrias e marcas que desejavam e desejam cada vez mais vender. Ela por muitas vezes "tampa" nossos olhos para as coisas principais e nos manda apenas comprar e comprar. O que a própria mídia e as indústrias começam a perceber, pelo menos algumas, é que sua própria sobrevivência depende da conservação do planeta.
Um importante marco nesta "virada midiática" foi o lançamento do documentário Uma verdade inconveniente, de Al Gore, aquele que foi "derrotado" por Geoge W. Bush nas eleições americanas. Al Gore sempre apoiou questões ambientais e parece que assumiu de vez a frente de batalha contra o aquecimento global.

Os sinais já se fazem sentir
Acredito que alguns pensariam que o aquecimento global é muito preocupante mas que só começaríamos a sentir realmente seus efeitos daqui a 5 ou 10 anos. Ledo engano! As consequências já acontecem. Em alguns lugares da Europa e especialmente na China começam a crescer os desertos; os tufões e furacões que assolam os Estados Unidos, Ásia e até mesmo os que começam a aparecer aqui no Brasil são causados pelo aquecimento anormal das águas dos oceanos, as calotas Polares já derretem há algum tempo, especialmente a Polar Ártica, localizada no hemisfério norte. A neve dos Alpes Suiços está desaparecendo muito rapidamente e, finalmente, uma notícia que há pouco tempo recebi é de que algumas ilhas habitadas na região da Índia já desapareceram, sem contar muitos outros fatos relevantes que ocorrem em todo o mundo.

Agora é a nossa vez
Bom, provavelmente você que está lendo este texto deve gostar do assunto, ter um certo conhecimento ou no mínimo estar fazendo uma pesquisa para seu curso ou escola sobre a questão do aquecimento global e a conservação do meio ambiente. Então lhe faço algumas perguntas:
- Você acha que é importante a questão ecológica ?
Sua resposta provavelmente seria : Sim, eu acho muito importante
Dai eu perguntaria:
- Você está preocupada(o) com o aquecimento global, que está alterando o clima em todo o planeta
Você provávemnete responderia : Sim, estou muito preocupado
- O que você acha da questão da poluição da água, do desmatamento da Amazônia e do Cerrado e da extinção dos animais silvestres.
Você responderia: Ha! Acho muito grave sim.
E então eu finalmente lhe perguntaria:
- E O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO PARA EVITAR A DESTRUIÇÃO DO PLANETA?
Opa! Agora é que o "bixo pega", não é?
Se você responder: - Bem, eu não estou fazendo nada no momento porque estou muito ocupado com meu trabalho ou com meus estudos...
NOTA ZERO!!!! Estamos em um momento em que a maior prioridade é conservar nosso próprio lar, o planeta. Começar a ajudar nesta conservação não exige grandes esforços que atrapalhem sua vida diária ou lhe tomem tempo, muitas vezes apenas depende da mudança de atitude.
Se você responder: - Eu não estou fazendo nada no momento porque a prefeitura/estado/governo não fazem nenhuma campanha e nem disponibilizam programas para tal.
NOTA ZERO PRA VOCÊ!!!! Quem ainda não percebeu isto é bom perceber logo. Não dá pra ficar esperando governo fazer o que é obrigação dele e muito menos o que é sua obrigação. Para ajudar a conservação do planeta você tem que assumir a responsabilidade, você tem que "dar as caras" pra bater e ir atrás, iniciando, por exemplo, pelo simples ato de economizar água, energia e não aceitar produtos resultantes de desmatamento. Vários locais já recebem material para reciclagem como supermercados além de cada vez mais crescer o númerno de cooperativas de catadores e material, que ajudam na limpeza e reciclagem.
Sei, ou tenho muita fé, que a maioria de meus leitores se encaixam na categoria dos que responderiam: " Eu já estou colaborando sim, economizando água e energia, além de estar reciclando uma boa parte do lixo que produzo" ou "Eu ainda não começei, mas já estou me informando aonde e como posso colaborar, além de estar procurando aprender a economizar, mas isto só consigo aos poucos".
O importante, gente, é começar, depois a coisa "flui" que é uma maravilha! Hoje, enquando estou separando e limpando os materiais para enviar para os postos de coleta de reciclagem eu sinto um bem dentro de mim, um sentimento de felicidade que vocês não imaginam. Adotei a bicicleta como meio de transporte para meu trabalho e procuro sempre que possível utilizar o transporte público. Quando penso que há alguns anos atrás eu não me importava com isto, que jogava quilos e quilos de lixo no meio ambiente e hoje eu estou ajudando a conservá-lo é algo fantástico! É como se mais um daqueles pequenos seres que vivem sobre a superfície da imensa bola azul estivesse aos poucos parando de torná-la escura, passando a ajudar a conservá-la azul, linda e maravilhosa!
Este e os próximos anos serão cruciais para nossa própria existência, um desafio para todos nós, desafio da mudança de atitude, mudança da indiferença e do egocentrismo.
Então gente é isto, ou você está do lado do planeta ou está contra ele, nos dias de hoje já não existe o meio termo e se você, que está aí, não se ligar rapidinho eu lhe garanto: "nossa vida neste planeta vai virar realmente um inferno, isto enquanto houver vida".

Fonte: Daniel Pereira / sermelhor.com