Bem vindo ao Atitudes Eco

Atitudes Eco é um espaço aberto para que sejam inseridas informações que possam contribuir para a sustentabilidade do planeta, trazendo dicas e atitudes ecologicamente corretas que todos podem estar fazendo em seu dia a dia, e assim vamos em busca de um mundo melhor.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

O Circuito Mantiqueira

Campos do Jordão, São Bento do Sapucaí, Santo Antonio do Pinhal, Monteiro Lobato, Pindamonhangaba, Piquete e o Distrito de São Francisco Xavier são unidos pela vocação turística comum, onde se destacam turismo ecológico, de aventura, rural, cultural, gastronômico e histórico, e os sete municípios iniciaram um trabalho integrado, o Circuito Mantiqueira.
A origem do projeto partiu do consenso dos prefeitos dos municípios. Com o intuito de fomentar o turismo, aproveitando a localização, atrativos naturais, proximidades e características, surgiu a idéia em criar-se um circuito turístico ordenado e que as coloque em destaque e com melhor visibilidade perante as agências de turismo e o consumidor final – o turista.
O potencial turístico dos sete municípios é grande, vejam alguns deles:
- Pindamonhangaba: Conhecida como “Cidade dos Barões” ou a “Princesa do Norte”, teve grande evolução no ciclo do café, deixando em sua arquitetura imponentes casarões coloniais, os sinais da prosperidade à época. Seus palacetes e casarões oitocentistas, parques e jardins são pontos de visitação obrigatória. Sem contar com a bucólica Estrada de Ferro que proporciona passeios pelos recantos da serra, desde o pé da serra até Campos do Jordão passando por Santo Antonio do Pinhal.
- Piquete: A cidade é cercada pelas belezas naturais que englobam o imponente Pico dos Marins (2.400 m de altitude) e uma visão de 3600 fantástica. Os maciços rochosos em seu entorno são ideais para a prática do montanhismo. Com uma vegetação, fauna e flora preservadas tornam-se atrativos à parte para quem aprecia a natureza e não abre mão da comida típica da região.
- Monteiro Lobato: A cidade abrigou durante anos o escritor que lhe empresta o nome. A fazenda Buquira, onde Lobato morou, teve seu nome mudado para Sítio do Pica Pau Amarelo, em homenagem a uma das suas mais notáveis obras. Possui um museu onde guarda pertences do escritor que residiu na cidade entre 1911 e 1917. Dotada de vegetação exuberante, com trilhas e cachoeira é um convite para quem curte cultura, história e natureza.
- São Francisco Xavier: Distrito de São José dos Campos mantém a natureza quase intocada. Cercada de montanhas e campos quase sempre floridos, chalés românticos e charmosos são um convite aos apaixonados. A gastronomia se destaca com os produtos produzidos na região como: shitake, cachaça, mel, queijos, trutas e doces em geral.
- São Bento do Sapucaí: É onde se situa a Pedra do Baú, paraíso dos praticantes dos esportes radicais. Oferece uma boa rede de hospedagem e empresas de apoio para os esportes de aventura, como a escalada e vôo livre. Com forte influência mineira, sua culinária é composta por comida farta e variada, onde nunca falta feijão, torresmo, costelinha de porco e couve bem picadinha.
- Santo Antonio do Pinhal: O clima é similar ao de Campos do Jordão, porém menos fria. Suas águas minerais, radioativas, ferruginosas e magnesianas são bastante procuradas devido suas propriedades terapêuticas. Do Pico Agudo (1700 m de altitude) saltam diariamente adeptos de vôo livre. Sua formação geológica favorece a prática de esportes radicais. Suas matas preservadas são um ótimo convite a passeio, onde é possível contemplar riachos e cachoeiras.
- Campos do Jordão: A montanha magnífica é a cidade mais lembrada no período de inverno. Lá ocorre o tradicional Festival Internacional de Inverno e irresistível festivais gastronômicos. Dotado de invejável parque hoteleiro com 9 mil leitos e 13 mil casas de veraneio, a cidade reúne mais de 1 milhão de turistas entre os meses de junho e julho, considerados como alta temporada. Com cerca de 2/3 de sua área preservada, constitui-se uma importante reserva de biodiversidade

Desfrute a natureza em nossa região e contemple a riqueza natural que temos.

Países da Amazônia Sul-Americana debatem estratégias de preservação em fórum internacional

Até o próximo dia 6 acontece o II Fórum Internacional de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Sul-Americana. Estão previstas atividades no Brasil, Peru e Bolívia, sendo que o encerramento será em Porto Velho, Rondônia.
Os três países discutem a preservação da Amazônia e o crescimento socioeconômico da região. O evento é promovido pela Federação Nacional dos Engenheiros, FNE, e a ONG Engenheiros Solidários.
A geração de energia sustentável é um dos temas a serem abordados, assim como a produção sustentável, o meio ambiente, ciência e tecnologia. As discussões levarão em conta a realidade de todos os países da Amazônia Sul-Americana, Brasil, Bolívia, Peru, Colômbia, Equador, Guiana, Suriname e Venezuela.
Segundo a organização, além das palestras, os participantes vão realizar visitas técnicas às usinas hidrelétricas do Rio Madeira, Jirau e Santo Antônio e nas obras da Estrada do Pacífico. “A Estrada do Pacífico, ao longo de seus mais de 2 mil quilômetros, tem soluções inovadoras de engenharia e está em sua fase final de acabamento. É importante acompanhar de perto a construção estratégica ao desenvolvimento da região”, destacou o presidente da ONG Engenheiros Solidários, Sebastião Fonseca.

Fonte: Ambientebrasil

Países ricos doarão US$ 4 bilhões para combater o desmatamento

Apesar da crise econômica, os países ricos doarão quatro bilhões de dólares até 2012 para combater o desmatamento, um dos principais fatores de aquecimento do planeta, anunciou-se nesta quinta-feira, em Oslo, onde é realizada uma reunião internacional sobre o tema.
Esta quantia representa um aumento de 500 milhões de dólares em relação aos 3,5 bilhões prometidos por seis países – Estados Unidos, Noruega, Japão, Reino Unido, França e Austrália – durante a conferência de Copenhague, em dezembro de 2009.
Chegar a esta quantia foi possível pela entrada em cena de novos Estados, entre eles a Alemanha (350 milhões de euros) e a Dinamarca, indicou a Noruega, o país anfitrião da Conferência sobre Florestas e Clima.
“Nesses tempos de globalização dos mercados, as florestas valem mais mortas do que vivas. Nós nos comprometemos a mudar essa equação”, declarou o primeiro-ministro norueguês Jens Stoltenberg.
Segundo o Painel Intergovernamental de Especialistas da ONU sobre a Evolução do Clima (IPCC), o desmatamento representa 17% das emissões globais de gás de efeito estufa, algo mais que o setor do transporte.
A luta contra o desmatamento pode representar um terço das medidas necessárias até 2020 para limitar a 2 graus centígrados o aquecimento do planeta, segundo a Noruega, país pioneiro na questão junto com a França, que organizou, em março passado, uma primeira conferência em Paris.
“Frear o desmatamento e a degradação das floretas permite as reduções mais importantes, as mais rápidas e as mais baratas das emissões mundiais”, acrescentou Stoltenberg.
Indagado sobre a capacidade dos países desenvolvidos para cumprir com seus compromissos em tempos de problemas orçamentários, Stoltenberg enfatizou a necessidade de mobilizar diferentes fontes de financiamento, além das ajudas públicas.
O primeiro-ministro norueguês citou financiamentos alternativos (a taxa das emissões de CO2, imposto sobre as passagens de avião) ou fundos privados voluntários. O riquíssimo financista George Soros, presente em Oslo, disse estar disposto a dar seu apoio.
Em Copenhague, Noruega e Estados Unidos prometeram um bilhão de dólares (cada um), a França 375 milhões, o Japão 500 milhões, o Reino Unido 480 milhões e a Austrália 120 milhões.
“É estimulante ver essas promessas na mesa, mas é preciso considerar de que maneira o dinheiro será gasto”, afirmou Susanne Breitkopf, uma dirigente do Greenpeace, que deseja privilegiar a preservação das floretas virgens ao invés de adotar medidas de correção.
O encontro de Oslo serviu também para gerar uma associação internacional que agrupa meia centena de Estados que têm a intenção de criar um banco de dados sobre as medidas contra o desmatamento, seu financiamento e seus resultados.
Entre 2000 e 2010, o desmatamento provocou uma perda bruta (sem contar o reflorestamento) de 13 milhões de hectares de florestas anuais, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

Fonte: Yahoo!



Minas Gerais lidera desmatamento na mata atlântica

A exploração de carvão para siderurgia fez com que o Estado de Minas Gerais se tornasse o líder do desmatamento na mata atlântica entre 2008 e 2010. Os dados são do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, divulgado na quarta-feira (26) pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e pela ONG SOS Mata Atlântica.
O atlas avaliou a mudança na cobertura florestal do bioma mais ameaçado do país (do qual restam apenas 7,9% da vegetação original) em nove Estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A área avaliada equivale a 72% da área total do bioma.
No período, foram desmatados 20.867 hectares. Houve queda na média do desmatamento no período, embora Minas tenha aumentado sua derrubada em 15% (12.524 hectares) e o Rio Grande do Sul, em 83% (1.897 hectares).
Em Santa Catarina, tradicional Estado campeão do desmatamento, a derrubada caiu em 75%, apesar da implementação de um código ambiental estadual que permite a redução das áreas de proteção permanente. Segundo Flávio Ponzoni, do Inpe, coordenador técnico do atlas, as chuvas fortes que afetaram o Estado em 2008 são provavelmente a causa da diminuição. O relatório está disponível na internet.

Fonte: Claudio Angelo/ Folha.com

Brasil desmata por dia o equivalente à área que será alagada por Belo Monte

O total de área a ser alagada pela Usina Hidrelétrica de Belo Monte corresponde a menos do que é desmatado em um dia na Amazônia, afirmou nesta quinta-feira (27) o professor da Faculdade de Tecnologia da Universidade de Brasília (UnB), Ivan de Toledo Camargo, durante debate sobre energias renováveis, no 27º Fórum Brasil Europa, promovido pela UnB em parceria com instituições internacionais.
“Belo Monte equivale a menos do que é desmatado diariamente na Amazônia. Nos últimos anos, em média, todo dia são pelo menos 500 quilômetros quadrados a menos de florestas. É uma dimensão muito próxima ao que está previsto em termos de área a ser alagada por essa hidrelétrica, que garantirá boa parte da energia a ser consumida no país”, disse o professor. Camargo integrou a Câmara de Gestão da Crise durante o racionamento de energia em 2001.
O engenheiro elétrico disse estar mais preocupado com os estragos que serão provocadas pelas pessoas que serão atraídas para a região por causa da usina.
Outro assunto abordado por ele foi o uso de energia solar proveniente de painéis pelo Brasil. “É um equívoco encher o país de painéis de energia solar. Esse tipo de energia só é indicado para as comunidades isoladas do país. Apenas discursos vazios e sem dados defendem isso”, argumentou.
“Nem a energia solar nem a eólica são a solução para o Brasil. Primeiro por serem sazonais, ficando interrompidas em períodos do ano. Precisamos investir pesado nas eólicas, mas tendo em mente a necessidade de sistemas complementares, provavelmente à base de hidrelétricas e de biomassa”, argumentou.
Ele sugere que se aproveite o bagaço de cana-de-açúcar nesses sistemas complementares. “Na Europa, a energia eólica é complementada por usinas térmicas. Temos, no Brasil, condições de usar o bagaço da cana, que atualmente tem apenas 10% de aproveitamento”, acrescentou.
“O Brasil possui 9 milhões de hectares dedicados a plantações de cana-de-açúcar. Em 2020 serão 12 milhões. Ou seja: teremos ainda muita energia que poderá ser gerada a partir da biomassa”, avalia o professor.

Fonte: Pedro Peduzzi/ Agência Brasil

ONG declara ‘extinção oficial’ de espécie de ave de Madagascar

O mergulhão do Lago Alaotra (Tachybaptus rufolavatus) foi declarado oficialmente extinto nesta semana pela Birdlife International, uma ONG conservacionista. Redes de pesca de náilon e a invasão de peixes carnívoros exóticos em seu habitat foram as causas do desaparecimento da espécie.
O mergulhão do Lago Alaotra (Tachybaptus rufolavatus) foi declarado oficialmente extinto nesta semana pela Birdlife International, uma ONG conservacionista.

Fonte: G1

São Paulo ocupa 117ª posição em ranking mundial de qualidade de vida

A cidade de São Paulo ocupa a 117ª posição em um ranking de qualidade de vida divulgado nesta quarta-feira (26) pela consultoria internacional em recursos humanos Mercer.
Todos os anos, a empresa divulga a lista, que em 2010 inclui 221 cidades ao redor do mundo. O ranking leva em conta aspectos como política, sociedade, economia, saúde, saneamento, escolas, serviços públicos, transporte e moradia.
Nesta relação, para o qual os dados foram coletados entre setembro e novembro de 2009, Viena, capital da Áustria, continua no topo da lista e Bagdá, capital do Iraque, é a última colocada.
São Paulo aparece atrás das outras duas cidades brasileiras incluídas no ranking, Rio de Janeiro (116º) e Brasília (104º).
Como foram incluídas várias cidades este ano, não é possível fazer uma comparação com o posicionamento das cidades no ano passado.
Qualidade de vida – Seguindo o padrão dos anos anteriores, as cidades europeias continuam dominando o topo do ranking. Depois de Viena, Zurique e Genebra, ambas na Suíça, ocupam a segunda e a terceira posições, nesta ordem.
“Os padrões de qualidade de vida permaneceram relativamente estáveis em um nível global em 2009 e na primeira metade de 2010, mas em certas regiões e países a recessão econômica teve um impacto notável no clima dos negócios”, afirmou Parakatil.
Segundo o pesquisador, enquanto que a qualidade de vida permaneceu estável nas cidades americanas, houve um declínio nas Américas Central e do Sul “devido à instabilidade política, aos problemas econômicos e à falta de energia em certos países”.
“Altos índices de criminalidade também continuam sendo um dos maiores problemas em muitas cidades da região”, acrescentou.
O local das Américas Central e do Sul com a melhor colocação no ranking de qualidade de vida é Pointe-à-Pitre, em Guadalupe, no 62º lugar, seguido de San Juan, em Porto Rico (72º), e a capital argentina, Buenos Aires (78º).
Guadalupe, no Caribe, é um território ultramarino da França – ou seja, faz parte da União Europeia. Pointe-à-Pitre é considerada a capital econômica do arquipélago.
‘Ecocidades’ – Esta é a primeira vez que a Mercer divulga também uma segunda lista, das “ecocidades”, e a performance de São Paulo neste ranking é ainda pior, ficando no 148º lugar, enquanto Rio de Janeiro e Brasília ficaram respectivamente em 112º e 109º colocados.
A cidade no topo da lista dos locais mais ecológicos é Calgary, no Canadá, enquanto que Porto Príncipe, no Haiti, ficou em último.
Várias outras cidades latino-americanas estão à frente das brasileiras nesta lista, como Montevidéu, no Uruguai (70º lugar), Buenos Aires (83º), e Assunção, no Paraguai (90º).
De acordo com um dos responsáveis pela pesquisa, Slagin Parakatil, “o status ecológico de uma cidade ou sua atitude em relação à sustentabilidade podem ter um impacto significativo na qualidade de vida de seus habitantes”.
 
Fonte: G1

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Árvores, cada vez mais sufocadas nas grandes cidades


Que a arborização nas cidades é benéfica e positiva, isto não nos resta dúvidas, o que complica é quando as árvores são cultivadas da forma errada, em especial na escolha da espécie para dividir os espaços nas calçadas com a população.
Infelizmente é freqüente encontrarmos árvores em locais irregulares nas grandes cidades, acarretando em esbarrões, tropeções e muitas vezes gerando fraturas e machucados nos pedestres, em especial os de maior idade. As pobres ficam sufocadas, pressas em espaços muito pequenos e são obrigadas a ocupar mais espaço nas calçadas e quebrar o que tiver pela frente para suas raízes se acomodarem melhor.
O correto seria que todas as árvores que foram ou serão plantadas respeitassem um padrão de plantio para evitar tais transtornos na comunidade, não somente os tombos e tropeções, mas também incidentes com a rede elétrica. Antes de plantar árvores nas calçadas é necessário levar em conta que: elas precisam de espaço para receber água e para as raízes crescerem sem estragos, o local do plantio deve respeitar a metragem exigida pela Lei do Passeio Livre, que é de 1.20m de largura e se atentar a espécie que será plantada. Uma ótima solução para tirar suas dúvidas com relação a qual tipo de árvore poderá ser plantada, é procurar o Departamento de Meio Ambiente de sua cidade e verificar quais as espécies autorizadas e/ou sugeridas por eles, muitas vezes eles até doam as mudas; acesse os sites de algumas companhias de energia elétrica que contem toda a informação sobre quais espécies plantar e no site da SVMA (http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/publicacoes_svma/index.php?p=3789) o Manual Técnico de Arborização Urbana, que explica detalhadamente o jeito correto de plantar, além de características das espécies que se adaptam bem às vias urbanas.
A solução para o plantio correto já temos, o problema é que por falta de controle no passado, até mesmo os governos plantavam errado. Espécies como o ficus elástica foram espalhadas pela cidade, sem canteiro, sem espaço para seu desenvolvimento e sem a percepção de que, quando crescidas, espalhariam sua vegetação pelas ruas. Isso não só danifica as vias, como adoece as plantas, sem espaço em seu solo ela fica sufocada, e adoecer.
Na cidade de São Paulo, a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente criou um programa inédito na cidade desde janeiro, em um projeto piloto na região da subprefeitura da Lapa, na Zona Oeste da capital. O projeto Identidade Verde tocado pela Secretaria da Coordenação das Subprefeituras, é especificamente voltado para a catalogação e cuidado de árvores em ruas e calçadas. O programa é composto por três estágios: no primeiro há a catalogação das espécies, junto com a contagem de cada exemplar. Depois, vem o planejamento das ações cabíveis – poda, cuidado com árvores doentes, plantios de mudas. A terceira etapa é uma execução integrada de todos os serviços capazes de ajudar para que todos os passos deem certo. É um programa de larga escala com sistema minucioso.
O Identidade Verde pesquisou, até agora, uma área verde de 1.5 milhão de m², e mais de 40 vias tiveram suas espécies cadastradas, totalizando 3.409 árvores. Nesta fase, foi possível detectar que um dos principais fatores de quedas de árvores é a limitação de espaço para o desenvolvimento de raízes sadias. Em quase três meses foram feitas 65 ampliações de canteiros. Até o fim do ano, a meta é que todas as 31 subprefeituras coloquem o projeto em prática.
Desta forma, o que não podemos é esquecer os inúmeros benefícios que as árvores nos trazem, mas que haja um cuidado com o seu plantio para não gerar problemas a elas próprias e a população em geral. Conscientizar as pessoas e os órgãos competentes cuidar das árvores já plantadas é o nosso dever.



Sacolas problema ou solução? Opte pelas retornáveis

Nos dias de hoje é comum, quase unânime que as pessoas achem a vida que temos hoje ser muito melhor que a do passado. Eu, por muito tempo pensava o mesmo, imaginava como seria a vida sem telefone, celular, televisão, computador, internet, carro, avião, enfim, inúmeras descobertas que mudaram a forma de viver, ganhamos tempo, conquistamos o espaço, aumentou nossa expectativa de vida e lidamos melhor com a distância. Porém, a cada dia vejo que estava enganada; primeiro o relacionamento pessoal era mais aberto, receptivo, sincero; as famílias eram mais unidas, o respeito ao próximo mais exigido e o principal para mim: a relação com o meio ambiente era natural e respeitosa com os seus ciclos.
Nossos país e avós antigamente ao ir ao supermercado, feira, mercado traziam os produtos comprados em carrinhos, sacolas de pano, sacos de papel. Esta era a alternativa que havia para as pessoas na época poder carregar suas compras. Com o avanço tecnológico, o incentivo ao consumo e a busca pela “facilidade” entrou no mercado as sacolas plásticas – aquelas que deveriam ser a solução se transformaram em problema.
Só para termos uma idéia do problema que temos, menos de 1% de todas as sacolas plásticas são recicladas no mundo, as demais são jogadas em lixões, aterros sanitários, rios, lagos, oceanos e sabe se mais aonde. Em média o tempo de decomposição destas sacolas é de 100 a 400 anos e elas jogadas no local errado trazem sujeira, poluição e morte. As sacolas são “arrastadas” para inúmeros lugares e em sua maioria vão para os mares e oceanos, existe registro de sacos plásticos em todos os oceanos em todas as partes do mundo. Eles se degradam com o passar do tempo se decompõe em petro-polímeros menores e mais tóxicos, tendo como consequência à contaminação dos solos e vias pluviais, além de fazer parte da cadeia alimentar de varias espécies, chegando a mais de 200 espécies da fauna marinha que morre devido à ingestão desta “iguaria”.
Mas o que podemos fazer para mudar isso? Algumas redes de supermercados em nosso país têm incentivado o não consumo destas sacolas, oferecendo descontos para aqueles clientes que optam em não as utilizar ou a cobrança do uso das sacolinhas. Mas isto não basta, a mudança tem que vir de nós. Levar nossa própria sacola às compras é um hábito saudável, que podemos adotar com uma pequena mudança na nossa rotina. Reduza. Reutilize. Recicle!!
O uso de sacolas plásticas retornáveis evita desperdício de plástico e o descarte de um lixo que leva até 400 anos para se decompor na natureza. Para termos idéia da economia, se usarmos sacolas retornáveis, chegamos a economizar 6 saquinhos plásticos em uma semana, 24 no mês, 288 por ano e a mais de 22 mil no decorrer da vida. Só a China economiza por ano cerca de 37 milhões de barris de petróleo com a proibição do uso das sacolas. Além da China, temos Bangladesh, Canadá, Irlanda, Ruanda, Quênia, Israel, Canadá, Índia, Tanzânia, África do Sul entre outros.
Ao adquirir esta idéia, você está se propondo a reduzir seu impacto no meio ambiente e colaborando com a preservação do planeta. Não pense que sua ajuda é pequena, é na junção de atitudes como esta entre milhares de pessoas que fazemos a diferença.

Sua empresa sabe calcular o quanto ela emite?

A empresa na qual você trabalha decidiu que quer reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa. Sensacional. Decisão tomada, qual o próximo passo? Antes de sair trocando o gerador movido a diesel por um movido a biomassa ou incentivando seus funcionários a fazer isso ou aquilo, que tal saber exatamente o quanto a sua companhia emite e qual a origem dessas emissões? É a fábrica, a frota de veículos ou a rede de fornecedores? Sem ter nas mãos essas informações fica difícil levar à frente ações consistentes.
Nesta quinta-feira, na sede da FGV, em São Paulo, profissionais de 18 empresas começam a ser treinados para aprender a fazer aquilo que foi batizado de “inventário de emissões”, ou seja, calcular os setores que mais emitem nas suas companhias – e aí, com base nesse documento, trabalhar para que eles sejam reduzidos. Há várias metodologias para fazer essa conta, que não é lá das mais fáceis. A mais utilizada no mundo hoje é a do GHG Protocol, que foi a escolhida pela FGV. Entre as companhias que vão passar pelo treinamento estão GOL Linhas Aéreas, Souza Cruz, Lojas Americanas e Oi.
Essa é a segunda fase do programa brasileiro do GHG Protocol, que começou há dois anos. Nesse período, 23 inventários de emissão foram publicados. Estão no primeiro grupo de empresas que adotou a metodologia no Brasil nomes como Ambev, Petrobras, Embraer, Boticário, Wal Mart, Sadia e a Editora Abril, que publica a EXAME.
Para obter mais informações sobre o GHG Protocol entrem no site http://ces.fgvsp.br/ e cliquem no link GHG no alto da página.

Fonte: Portal Exame

Energia eólica cresce no Brasil

Neste mês de maio o Conselho Global de Energia Eólica (GWEC) afirmou que a capacidade desse tipo de energia no Brasil cresceu mais do que o dobro da média mundial: 31%.
A capacidade de geração de energia eólica no Brasil aumentou 77,7% em 2009, em relação ao ano anterior. Com isso, o país passou a ter uma capacidade instalada de 606 megawatts (MW), contra os 341 MW de 2008.
O crescimento brasileiro foi maior, que o dos Estados Unidos (39%), da Índia (13%) e o da Europa (16%), mas inferior que o da China, cuja capacidade de geração ampliou-se em 107% e da média da América Latina, cujo aumento foi de 95%, puxado, em grande parte, pelas expansões de capacidade do México (137%), Chile (740%), da Costa Rica (67%) e Nicarágua (que saiu de zero para 40 MW).
O Brasil responde por cerca da metade da capacidade instalada na América Latina, mas representa apenas 0,38% do total mundial. Para o diretor-executivo da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Pedro Perrelli, o desenvolvimento do parque eólico do país só não é maior porque o Brasil tem muita capacidade hidrelétrica instalada e potencial.
Segundo ele, apesar disso, o Brasil tem ainda muito terreno para crescer na energia eólica. A energia eólica é importante, porque ela é complementar a esse potencial hidráulico. Inclusive porque ela não consome água, que é um bem cada vez mais escasso e vai ficar cada vez mais controlado, disse Perrelli.
De acordo com a ABEEólica, a capacidade instalada de energia eólica no Brasil deve crescer ainda mais nos próximos anos. Isso porque um leilão realizado no ano passado comercializou 1.805 MW que devem ser entregues até 2012.

ONU: 3/4 da população mundial de peixes está em perigo


Uma conferência de cinco dias na sede da ONU em Nova York deve discutir a revisão da implementação de um acordo de 1995 que estabeleceu um regime jurídico para a conservação a longo prazo e utilização sustentável de espécies migratórias de peixes.


O encontro teve início ontem com um alerta da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação: pelo menos 3/4 da população mundial de peixes está em perigo e próxima ao esgotamento enquanto os ecossistemas marinhos continuam em deterioração.

Entre as espécies ameaçadas pela pesca predatória está o atum azul, um dos ingredientes principais do sushi. Encontrado nos oceanos Atlântico e Mediterrâneo, ele é apontado como uma das dez espécies com maior risco de extinção, de acordo com a World Wildlife Foundation (WWF). Uma proibição temporária da pesca desta espécie de atum, segundo cientistas, ajudaria a população dos peixes a voltar a um equilíbrio.

Segundo o subsecretário adjunto de Oceanos e Pescas dos Estados Unidos, David Balton, presidente da conferência, os principais temas do evento serão a pesca excessiva, os efeitos sobre o ambiente marinho e a necessidade de assistência aos países em desenvolvimento. As informações são da Rádio ONU.

As nações também terão oportunidade para considerar novas medidas para reforçar o acordo sobre o tema. O documento, que entrou em vigor em 2001 e tem 77 Estados partes, abrange espécies migratórias que se deslocam por longas distâncias, como atuns e tubarões oceânicos.

O acordo inclui ainda espécies de peixes dentro da zona econômica de Estados costeiros, como bacalhau e lulas. A conferência é aberta a todos os países e deve rever progressos sobre o tema desde 2006, ano da última revisão.



Fonte: Vanessa Barbosa – Portal Exame

Academia Nacional de Ciências Americana pede ação imediata contra as Mudanças Climáticas

Estudo publicado pela Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos confirma as previsões do criticado IPCC e reforça evidências e riscos das mudanças climáticas. O levantamento foi encomendado à Academia Nacional de Ciências ainda durante o Governo Bush e resultou em um estudo abrangente sobre as mudanças climáticas, suas conseqüências, impactos e soluções. A iniciativa, chamada America’s Climate Choice, contou com a participação das principais instituições de pesquisa americanas.
O estudo foi publicado em três relatórios, Aprimorando a Ciência das Mudanças Climáticas, Limitando a Magnitude das Mudanças Climáticas e Adaptação às Mudanças Climáticas. O formato segue a mesma lógica das publicações do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). O lançamento oficial do estudo foi no último dia 19.
Os relatórios confirmam a conclusão do último relatório do IPCC, de 2007, de que as mudanças climáticas observadas nas últimas décadas estão relacionadas ao aumento das emissões antrópicas de gases de efeito estufa e apresentam ameaças reais a humanidade, a biodiversidade e aos ecossistemas. Os relatórios propõem também novos sistemas e procedimentos de aprimoramento à ciência das mudanças do clima e formas de se levar este conhecimento aos tomadores de decisão e aos indivíduos de forma mais simples e efetiva.
O estudo aponta para a necessidade de ações compartilhadas entre governo, empresas e sociedade com o objetivo de limitar as emissões de GEE e liderar o processo na busca de novas tecnologias rumo a uma economia de baixo carbono. Além disso, ele alerta que a inação agora levará a maiores custos no futuro, o que reforça as conclusões do IPCC e do Stern Review.
A necessidade de redução de emissões entre 2012-2050 esta na ordem de 170 a 200 GtCO2, o que vai ao encontra da proposta apresentada pela administração Obama e a lei em tramitação no senado. O relatório não define a forma de alcançar estas reduções, mas aponta que um sistema de precificação de carbono (taxação ou mercado) é o mais indicado e que dentro de um limite prefixado de emissões, o sistema de mercado (cap-and-trade) é mais recomendado. Ademais, é apontado que este sistema de precificação deve ser complementado por políticas públicas específicas, como o desenvolvimento de novas tecnologias, pesquisas em energias renováveis, nuclear e CCS (Carbon Capture and Storage Systems), entre outras.
Finalmente, o relatório aponta para a necessidade de aprimoramento do conhecimento sobre os impactos da mudança do clima em nível regional e local, para assim ser possível delinear estratégias para mitigar os riscos identificados.
O momento não poderia ser melhor, pois ao mesmo tempo reforça a credibilidade do criticado Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) e “da munição” aos proponentes e incentivadores da Lei Climática Americana em tramitação no senado.

Fonte: Natalia Pasishnyk – Portal Exame