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quarta-feira, 7 de abril de 2010

Dois grupos acusados de tráfico de peixes são flagrados no AM

Dois grupos acusados de traficar alevinos (filhotes ainda em fase de desenvolvimento) da espécie aruanã (Osteoglossum bicirrhosum) foram presos dentro de uma reserva no estado do Amazonas, informa o IBAMA. O primeiro bando, de dez pessoas, foi detido no dia 30 de março. Outros cinco suspeitos foram flagrados no dia seguinte, sob a mesma acusação.
As 15 pessoas detidas estavam dentro da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, no município de Fonte Boa (AM), e tinham, ao todo, 4.819 alevinos em seu poder, que seriam vendidos fora do país como peixes ornamentais.
A fiscalização chegou até os suspeitos após investigação iniciada no ano passado. A maioria dos detidos vem de Tabatinga e Benjamin Constant, na fronteira com Peru e Colômbia, segundo informa o analista ambiental Geandro Pantoja, do IBAMA/AM. “Eles admitiram que venderiam os alevinos nestes países”, explica.
Os alevinos ideais para comercialização têm em média 5 centímetros e sua captura implica em matar um macho adulto, pois ele os esconde na boca até que possam sobreviver soltos. A pesca é feita com utensílios artesanais como flecha e arpão. Segundo o IBAMA, os alevinos eram mantidos vivos em sacos plásticos com aplicações de oxigênio.
Ainda de acordo com o órgão ambiental federal, a cadeia de comercialização começa com o preço de R$ 1,00 nos locais onde ocorre a pesca. Na Colômbia e no Peru, o alevino já passa a valer R$ 2,50, de onde é mandado a US$ 7,00 para os EUA, Europa e Japão.
A captura do filhote é proibida porque o tamanho mínimo para pesca da espécie é de 44 centímetros de comprimento, de acordo com norma ambiental.

Fonte: Dennis Barbosa/ Globo Amazônia

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