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quinta-feira, 8 de abril de 2010

Venda de pinhão está proibida no Paraná até meados de abril

Com a chegada do outono em todo o país, as pinhas estouram ao sol do meio-dia, possivelmente como reflexo da dilatação após a manhã fria. Com o estouro surge os pinhões – sementes de auraucária – que espalham-se num raio de aproximadamente cinqüenta metros a partir da planta mãe. Mas, apesar de engenhosa, esta não é a principal forma de disseminação desta notável planta. O homem e os animais que se alimentam desse pinhão também atuam no transporte e disseminação das sementes. Fator este que preocupa o Instituto Ambiental do Paraná (IAP).
O Instituto por entender que é necessário respeitar o ciclo do “fruto” permitindo o desprendimento natural da pinha, proibiu até o dia 15 deste mês em todo o estado do Paraná a comercialização da semente.
Tal atitude propicia a proliferação da espécie e também serve de alimento para animais e aves, que tem nesse período somente o pinhão como forma de alimentação. Os consumidores estão sendo orientados a não comprarem pinhões que apresentem a coloração verde ou que sejam muito pequenos. Isto caracteriza a retirada antes do período de maturação.
A iniciativa de âmbito estadual é referência pela preocupação do equilíbrio entre a flora e a fauna, pois em locais onde existem as araucárias, é comum vermos que o homem sobre argumentação de colher pinhão para venda, e consequentemente sua sobrevivência, interfere na propagação natural da semente para gerar novas árvores e na alimentação de animais, em especial esquilos e aves. Quem sabe, como iniciativas como esta, o poder público seja ele municipal, estadual ou federal interfira em mais um caso de desrespeito a biodiversidade. Um exemplo próximo, é ao chegar em Campos do Jordão - SP, e ver toda a avenida principal cheia de vendedores comercializando o pinhão em estágio “impróprio” para o desenvolvimento sustentável.






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