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sexta-feira, 19 de março de 2010

ITES rejeita proposta americana de proibir comércio de ursos polares

A Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas da Fauna e da Flora Silvestres (CITES), entidade que regula o comércio de espécies da vida selvagem ameaçadas, rejeitou nesta quinta-feira (18) uma proposta, apresentada pelos Estados Unidos, de proibir o comércio internacional de ursos polares, durante uma conferência da instituição em Doha.
A rejeição do órgão abre dúvidas sobre sua idoneidade e interesses comerciais de países envolvidos, pois é comprovado que os ursos polares são uns dos principais a sofrerem com os efeitos das mudanças climáticas ocasionadas pelo aquecimento global. A espécie é considerada "vulnerável", com um declínio de 30% de suas populações nos últimos 45 anos.
Chefe da delegação americana, Jane Lyder, afirmou que até 700 ursos polares são mortos ilegalmente ao ano, em particular na Rússia. Estima-se que haja entre 20 e 25 mil ursos polares vivendo entre Canadá, Groenlândia, Noruega, Rússia e o estado americano do Alasca. Eles são mortos, sobretudo, por causa de sua pele, dos dentes e dos ossos, ou são usados como troféus de caça.
Infelizmente a maioria dos países participantes da conferência da CITES na capital do Qatar afirmam que o derretimento das geleiras, provocado pelo aquecimento global, é a principal ameaça ao animal. Porém, mesmo ciente deste agravante, eles julgam correto o comércio do animal sofrendo chances de extinção pelo homem em duas formas: emissões de poluentes e caça.
O Canadá alegou que apenas 2% dos ursos polares "são comercializados a cada ano" e que este número se mantém estável, porém existem informações que asseguram que cerca de 300 ursos polares são comercializados internacionalmente a cada ano, sobretudo por povos indígenas, 210 deles por comunidades inuits do Canadá.
Alguns países, como a Groenlândia proibiram às exportações de urso em 2008.
Jeff Flocken, diretor do grupo conservacionista Fundo Internacional para o Bem-estar dos Animais (IFAW) lamenta: “foi uma oportunidade perdida, a última chance para responder às ameaças que o urso polar enfrenta”

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